Há muitas portas…
Há uma porta
que navios de sonhos
embalados pela inocência
navegam por mares policromos
nas ondas da inconsciência.
Há outra porta
Onde uma Moura Torta
Quebra potes
Por que a sorte
Não lhe sorriu
uma só vez.
Há jardins
suspensos em nuvens
Para entrar só com testagens
que decifrem personagens
Enígmas e por quês…
E vê-se no espelho
se conhece e redescobre
Invertido no assemelho.
Várias portas…
Que confundem
E iludem
Para que?
Tanto ponto de interrogação!…
Que importa
e só abre uma vez…
Se indaga:
O que haverá por trás?
E o medo da saga
fecha-a para sempre
de vez…
E uma outra
Que se abre
para um quarto
simples e solitário
onde se pode ser
realizar e conceber...
Que as vezes me pergunto:
Se é feliz na multidão?
Eu afirmo com certeza
Estou serena na solidão…
2 comentários:
Oi amiga...
Muito lindo
o seu poema.
Bom te saber mais serena.
Ótimo domingo.
Bj
Olá Tereza, bela e profunda reflexão sobre o humano e seus sentimentos de medo no mundo de tantas portas...que em determinado tempo da vida...começa a se fecharem...o problema não é a solidão...e sim o abandono...
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