Espantam o tédio
E curam como remédio
Ou lancinar como a dor do parir
Na alegria e na tristeza
Promoção da Cultura, do Esporte, das Tradições, da Ética, do Desenvolvimento Sustentável, da Preservação Ambiental e Políticas Regulatórias, Políticas Públicas, Opiniões Interessantes, Literatura, Todas as formas de Arte Sustentáveis
Ilustração de Maria Tereza Penna
Meu olhar pode ser ríspido
Ora lânguido
Ora crítico
Meus gestos são falantes
Grotescos
Por vezes sedutores.
Meu canto é desconexo
Desafinado,
Descompassado.
Minha voz é rouca
Rude
Mas forte.
E sei que será ouvida
Questionada
Debatida
Porque é inquietante
Provocante
Porém sincera
Mas se obrigar-me
Ao silêncio
Sentirás a paixão do meu desejo
A fome das verdades
E o furor de minhas entranhas
Maria Tereza Penna
Os caminhos são muitos
Quando se deixa ser
Os caminhos são fáceis
Quando podemos escolher
Mas quando se escolhe fácil
As vezes deixamos de ser
Os caminhos se desfazem
Quando se teme a sorte
Os caminhos se fecham
Com a certeza da morte
Mas quando confiamos na sorte
Não tememos a morte.
Os caminhos se cruzam
Se quer alguém
Os caminhos se abrem
Quando se pensa além
Mas quando se pensa “alguém”
Não temos certeza de “quem”
Os caminhos são estradas
Por onde seguimos a caminhar
Os caminhos são estrelas
Por onde andamos a sonhar
Mas ao sonharmos pelo caminho
Com certeza poderemos suportar.
Maria Tereza Penna
Acrílico sobre tela Maria Tereza Penna
Paixão
Arde
Queima
Dói
Estupra
Arrebenta
Come
Cospe
Vomita
Engasga
Sufoca
Mata
Paixão
Envolve
Protege
Acaricia
Manipula
Seduz
Entrega
Dissolve
Paixão
Cria
Vida
Na mais incrível verdade.
Perdi a crença no futuro da NET e escrevi isso:agora a 1:30 da manhã com profundo pesar… Pode ser o horário, estado de espirito, mas não creio…
Censura e Aberração
Estou com o coração apertado
Sensação de desamparo
Que me tráz lágrimas aos olhos
Não há mais caminhos nem atalhos
O que pensava ser libertário
Hoje vejo subjugado
É o grande adversário
Que há muito nos tem cegado
Meu desejo de expressar
É hoje mero pesar
A decepção uma realidade
De viver em liberdade
Não acredito mais
Na reversão desse quadro
Era a crença num espaço
Que hoje vejo bloqueado
Não há marco regulatório
Não há esperança nem nada
Atentado com violência
Que me deixou aprisionada
Pena, lástima e descrença
É hoje o meu legado
De quem acreditou que vivia
Um momento trasfegado
Nunca mais…nunca mais!!!…
Juro com convicção
Acreditarei em histórias
Circunspecção e abstração
Não quero apreciar jamais
Tudo que sinto agora
A ausência da presença
Da proteção de outrora.
Acabou… tenho certeza
Tudo findo e terminado
A beleza da pureza
De um viver apaixonado…
Maria Tereza Penna
Um comentário:
Pequenas coisas aos olhos, imensas ao coração;ao vê-las, diminutas, ao sentí-las imensidão. Talvez por isso dizem que, nos pequenos gestos estão as grandes intenções. ssentimento tem sensibilidade microscópicas.
Linda poesia, minha musa.
Abraços.
Zé Américo
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