Eu sempre ganhava presentes que me encantavam e me faziam agradecer brincando e rindo pela sala. Me lembro bem.
Não são só imagens. São sensações ressucitadas e novamente revividas.
Nunca me bastaram a alegria e a felicidade do momento. Era tão bom que me faziam querer saber de onde vinham. De onde surgiam e que provocavam emoções vibrantes de contentamento e liberdade.
Nunca me bastaram somente a gratidão.Eu sempre quis saber o porquê.
Sempre questionando de onde vim, para onde vou, buscando um caminho para encontrar comigo mesma. Quem sou? O que estou fazendo?
E anjos sempre surgem. Anjos que confortam, anjos que se zangam as vezes... Anjos que me fazem rir, anjos que pregam peças, anjos exigentes que ensinam com severidade e outros que pegam em nossa não e nos conduz.
E isso me intriga. Por quê?
Será o medo de perdê-los?
Será o medo de saber que não existem e que nunca mais voltarão se eu encará-los?
Não me basta sentir o amor e a gratidão.
Sempre atrás das portas para me certificar que Papai Noel virá num trenó com suas renas e postará meus presentes sobre o pé da árvore de neve.
Meu avô exigia a brancura da neve.
Porém, no fundo eu desejava era surpreender os que colocavam meus sonhos ao pé da Árvore.
Me recordo que passei a noite inteira atrás da porta. Me deixaram no chão atrás da porta, era verão mas creio que foi para que eu aprendesse a lição; Enquanto você ficar tentando entender, tentando ser desmancha prazer, vai dormir no chão atrás da porta.
E quando abri os olhos, vi bolas, bonecas e cores que me faziam pular de satisfação. Abracei meus sonhos que estavam a minha espera.
Porém até hoje me pergunto: Eu ficaria mais contente com a descoberta de meus pais juntos montando a pilha dos presentes? Adoraria ver a cara deles quendo soubessem que eu estava em busca da verdade. Chorando e rindo enquanto escrevo...
Eu sou discípula do anjo Pregador de Peças a espera do prazer de dizer: Te peguei com a boca na botija!
E sigo buscando entender a verdade.
Eu sou adepta do: Eu Hein!
Me oferecem castelos nas brumas de Avalon, mostram caminhos livres para seguir e até o que eu penso e escrevo como agora: Um quarto onde eu possa realizar e conceber. O quarto tem portas que se abrem para os céus, para uma floresta verde com o silêncio dos ventos, canto dos pássaros e águas puras, outra se abre para que eu aprenda com lições necessárias para a sobrevivência e para o aprendizado da com_vivência.
Talvez, apenas viver o presente me faria acreditar e agradecer.
Sentir gratidão pela vida é a grande lição para entender o Amor.
É a dádiva maior que os anjos nos oferecem.
E em vez de Eu Heim! Eu grite: Eureka!O aprendizado e a consciência nos liberta. Que a verdade aliada ao conhecimento sejam as chaves para o discernimento e a sabedoria. Estamos construindo realidades Universos particulares. Que a convivência na coletividade seja para a concretização de um mundo melhor.
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