Mostrando postagens com marcador Ilstração de Maria Tereza Penna. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ilstração de Maria Tereza Penna. Mostrar todas as postagens

18 de julho de 2010

Mineiridade é Coisa de Mineiro Viva o Dia das Minas Gerais

Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes. É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros.
Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições.
Minas do cerrado que encantou os Guimarães
Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas…
Terra das Iaras…
Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres.
Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer.
Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso.
Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais.
Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados.
Minas Menina
Minas Mulher
Minas Mãe
Senhora do Ó
Dos Caetés e da Piedade
Terra da Palha e do Milho
Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta
Minas do Ouro que ofusca e inebria
Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem
Minas dos Mineiros
Das Pedras e Preciosidades
Minas de Badaró
Seu brado é um só no prazer e na dor
Quem te conhece não esquece jamais!
Oh!
Minas Gerais…

Mineiridade é Coisa de Mineiro Viva o Dia das Minas Gerais

Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes. É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros.
Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições.
Minas do cerrado que encantou os Guimarães
Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas…
Terra das Iaras…
Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres.
Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer.
Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso.
Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais.
Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados.
Minas Menina
Minas Mulher
Minas Mãe
Senhora do Ó
Dos Caetés e da Piedade
Terra da Palha e do Milho
Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta
Minas do Ouro que ofusca e inebria
Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem
Minas dos Mineiros
Das Pedras e Preciosidades
Minas de Badaró
Seu brado é um só no prazer e na dor
Quem te conhece não esquece jamais!
Oh!
Minas Gerais…

11 de julho de 2010

Não Temos Tempo a Perder


Go Back
Banda Fórum
Composição: Sérgio Britto
Você me chama, eu quero ir pro cinema. você reclama, meu coração não contenta. Você me ama mas de repente, a madrugada mudou. E certamente, aquele trem já passou e se passou, passou, daqui pra melhor, foi!
Refrão
Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!
Você me chama, eu quero ir pro cinema. Você reclama, meu coração não contenta. Você me ama mas de repente, a madrugada mudou. E certamente, aquele trem já passou e se passou, passou, daqui pra melhor, foi!
Refrão
Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!

Não é o meu pais, é uma sombra que tem de concreta, do meu nariz em linha reta, não é a minha cidade...
É um sistema que invento e me transformo e que acrescento a minha idade, não é o nosso amor é a memoria que suja a história e enferruja,o que passou. Não é você, nem sou mais eu, adeus meu bem adeus, adeus, você mudou, mudei também, adeus amor, adeus, e vêm.

Só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!

Não Temos Tempo a Perder


Go Back
Banda Fórum
Composição: Sérgio Britto
Você me chama, eu quero ir pro cinema. você reclama, meu coração não contenta. Você me ama mas de repente, a madrugada mudou. E certamente, aquele trem já passou e se passou, passou, daqui pra melhor, foi!
Refrão
Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!
Você me chama, eu quero ir pro cinema. Você reclama, meu coração não contenta. Você me ama mas de repente, a madrugada mudou. E certamente, aquele trem já passou e se passou, passou, daqui pra melhor, foi!
Refrão
Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!

Não é o meu pais, é uma sombra que tem de concreta, do meu nariz em linha reta, não é a minha cidade...
É um sistema que invento e me transformo e que acrescento a minha idade, não é o nosso amor é a memoria que suja a história e enferruja,o que passou. Não é você, nem sou mais eu, adeus meu bem adeus, adeus, você mudou, mudei também, adeus amor, adeus, e vêm.

Só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber o que pode dar certo, não tenho tempo a perder, só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!

7 de junho de 2010

AVANTE MULHERES!!!

Como puderam fazer isso conosco?
Criaram um mundo de sonhos cor de rosa.
Fizeram nós mulheres nos sentirmos poderosas.
Nossa feminilidade aflorar...Nossas carências...
Reconheceram nossas TPM’s
Disseram que nós éramos maravilhosas e que podíamos tudo!!
Podíamos chorar, darmos nossos PIT’s que mesmo assim seríamos respeitadas e consideradas iguais.
Nesse mundo de homens que dirigem e fazem o que bem entendem, onde nos encaixamos?
Que espécie de fêmeas somos, que não conseguimos controlar nossos homens que partem para a guerra, para a pirataria, em busca do confronto ?
Nós fêmeas nos tornamos só mães.
Que espécies de filhos criamos?
Como fizemos tal barbárie?
Será que essa ganância toda é para nos presentear? Nós só fizemos pedir e chantagear?
Riquezas, conforto, purpurinas e futilidades...
Fomos traídas?
Não! Vendemos e vendemos barato nossa honra e nossa essência.
Compramos e corrompemos com a nossa comodidade caráter e honra.
Perdemos nossos encantos? Não creio! Ou nunca os tivemos?
Nós somos culpadas!
E temos o dever de questionar e reavaliar nossa conduta para transformar nosso mundo.
Ainda dá tempo! Vamos ressuscitar as MADRES, as MADONAS, as JOANAS, as TEREZAS, as BÁRBARAS, as CLARISSES, e outras tantas que romperam as barreiras e mudaram as regras.
Vamos dizer aos nossos filhos que somos mães, amantes, guerreiras e ensinarmos o Amor Maior, o Amor-Mor!
Porque uma nação que criou “Bonequinha de Luxo” , não iria fazer isso conosco.
Tamanha beleza e sensibilidade não poderiam sair de Monstros!!
Uma nação que criou tanta ternura não é a mesma que que irá nos destruir! Não podemos acreditar e permitir!
Avante Mulheres! Subam em cima do “Salto” e vamos a “Luta”!
Porque, somente nós podemos desfazer esse mal que tomou conta dos corações.
Partamos em busca da PAZ!
A PAZ é a única coisa que restou para ser reivindicada e que fará de nós Fêmeas, MULHERES

AVANTE MULHERES!!!

Como puderam fazer isso conosco?
Criaram um mundo de sonhos cor de rosa.
Fizeram nós mulheres nos sentirmos poderosas.
Nossa feminilidade aflorar...Nossas carências...
Reconheceram nossas TPM’s
Disseram que nós éramos maravilhosas e que podíamos tudo!!
Podíamos chorar, darmos nossos PIT’s que mesmo assim seríamos respeitadas e consideradas iguais.
Nesse mundo de homens que dirigem e fazem o que bem entendem, onde nos encaixamos?
Que espécie de fêmeas somos, que não conseguimos controlar nossos homens que partem para a guerra, para a pirataria, em busca do confronto ?
Nós fêmeas nos tornamos só mães.
Que espécies de filhos criamos?
Como fizemos tal barbárie?
Será que essa ganância toda é para nos presentear? Nós só fizemos pedir e chantagear?
Riquezas, conforto, purpurinas e futilidades...
Fomos traídas?
Não! Vendemos e vendemos barato nossa honra e nossa essência.
Compramos e corrompemos com a nossa comodidade caráter e honra.
Perdemos nossos encantos? Não creio! Ou nunca os tivemos?
Nós somos culpadas!
E temos o dever de questionar e reavaliar nossa conduta para transformar nosso mundo.
Ainda dá tempo! Vamos ressuscitar as MADRES, as MADONAS, as JOANAS, as TEREZAS, as BÁRBARAS, as CLARISSES, e outras tantas que romperam as barreiras e mudaram as regras.
Vamos dizer aos nossos filhos que somos mães, amantes, guerreiras e ensinarmos o Amor Maior, o Amor-Mor!
Porque uma nação que criou “Bonequinha de Luxo” , não iria fazer isso conosco.
Tamanha beleza e sensibilidade não poderiam sair de Monstros!!
Uma nação que criou tanta ternura não é a mesma que que irá nos destruir! Não podemos acreditar e permitir!
Avante Mulheres! Subam em cima do “Salto” e vamos a “Luta”!
Porque, somente nós podemos desfazer esse mal que tomou conta dos corações.
Partamos em busca da PAZ!
A PAZ é a única coisa que restou para ser reivindicada e que fará de nós Fêmeas, MULHERES

2 de junho de 2010

Centenário de Adoniran Barbosa








Acrílico sobre tela by Maria Tereza Penna/87
Amor de gato
Vem chegando...Vem chegando...
Sorrateiro
se esquivando
desconfiado
deslizando
tão mansinho e elegante
A gente acha até
que ele pisa em nuvens

Se achegando
Encostando
Enroscando
Ronronando
Implorando
Suplicando
de soslaio
até a gente
afagar

Aí a gente pega
se apega
apelida
afunda em pelos
Cuida
alimenta
e sustenta
de carinho
o que a gente viu chegar

Um dia
se preocupa
Olha as horas
ansiosa
Até o portão
volta nervosa...
incomodada
angustiada
até o portão
volta nervosa...
Se descabela
se desgrenha
se atropela
até o portão
volta nervosa...
Até o dia amahecer.

Então se dá conta
Que o amor
não deixa rastro
endereço
nem recado
Nem pedido,
de desculpa...
Não há remédio
nem suspiro...
Não tem nada
que se peça
que se faça
que o encante
que o force
Retornar...

Se um dia
Partir?

Foi-se...

Maria Tereza Penna

APAGA O FOGO
ADONIRAN BARBOSA
Homenagem ao CANTO LIVRO
Inês saiu dizendo que ia
comprar pavio pro lampião
pode me esperar, mané
que eu já volto já
acendi o fogão botei água pra esquentar
e fui pro portão só pra ver inês chegar
anoiteceu e ela não voltou
fui pra rua feito louco
pra saber o que aconteceu
Procurei na central
Procurei no hospital e no xadrez

andei a cidade inteira
e não encontrei inês
voltei pra casa triste demais
o que inês me fez não se faz
pois no chão bem perto do fogão
encontrei um papel escrito assim
pode apagar o fogo, mané
que eu não volto mais.

Vamos rezar para que não tenhamos que sair para comprar "Pavio para o Lampião", senão a gente não perde só a INÊS, a gente perderá coisas muito mais importantes. A INÊS a gente substitui, mas o resto...Será difícil!...
Maria Tereza Penna

Centenário de Adoniran Barbosa








Acrílico sobre tela by Maria Tereza Penna/87
Amor de gato
Vem chegando...Vem chegando...
Sorrateiro
se esquivando
desconfiado
deslizando
tão mansinho e elegante
A gente acha até
que ele pisa em nuvens

Se achegando
Encostando
Enroscando
Ronronando
Implorando
Suplicando
de soslaio
até a gente
afagar

Aí a gente pega
se apega
apelida
afunda em pelos
Cuida
alimenta
e sustenta
de carinho
o que a gente viu chegar

Um dia
se preocupa
Olha as horas
ansiosa
Até o portão
volta nervosa...
incomodada
angustiada
até o portão
volta nervosa...
Se descabela
se desgrenha
se atropela
até o portão
volta nervosa...
Até o dia amahecer.

Então se dá conta
Que o amor
não deixa rastro
endereço
nem recado
Nem pedido,
de desculpa...
Não há remédio
nem suspiro...
Não tem nada
que se peça
que se faça
que o encante
que o force
Retornar...

Se um dia
Partir?

Foi-se...

Maria Tereza Penna

APAGA O FOGO
ADONIRAN BARBOSA
Homenagem ao CANTO LIVRO
Inês saiu dizendo que ia
comprar pavio pro lampião
pode me esperar, mané
que eu já volto já
acendi o fogão botei água pra esquentar
e fui pro portão só pra ver inês chegar
anoiteceu e ela não voltou
fui pra rua feito louco
pra saber o que aconteceu
Procurei na central
Procurei no hospital e no xadrez

andei a cidade inteira
e não encontrei inês
voltei pra casa triste demais
o que inês me fez não se faz
pois no chão bem perto do fogão
encontrei um papel escrito assim
pode apagar o fogo, mané
que eu não volto mais.

Vamos rezar para que não tenhamos que sair para comprar "Pavio para o Lampião", senão a gente não perde só a INÊS, a gente perderá coisas muito mais importantes. A INÊS a gente substitui, mas o resto...Será difícil!...
Maria Tereza Penna

18 de novembro de 2009

O FIXISMO E A CULTURA DE RUA

Estou escutando jovens dizendo e nomeando a Ausência do Estado de “Formação Espontânea”.
Desde quando favelas, falta de saneamento básico, esquistossomose é formação espontânea?
Mas não é de se espantar, pois até Aristóteles chegou a acreditar nessas “hipóteses”.
Secretarias, gestores e agentes culturais embasam-se nessa teoria para justificar a manifestação popular, que vem surgindo desses conglomerados.
Estamos às voltas com a ressurreição da “Era do Fixismo”, teoria que pretendia explicar o surgimento das espécies, afirmando que estas nasciam espontaneamente e já adaptadas ao ambiente em que vivem.
Isso seria abonar ainda mais a miséria e sacrificar os excluídos pois, de acordo com essa teoria, não haveria um antepassado comum e necessidade de mudanças. As espécies permaneceriam imutáveis.
Fiquei meio viúva com a morte de Tom Jobim, mas nada me impede de gostar de RAPs.
Assisti, recentemente, várias apresentações que fizeram do estilo musical, verdadeiras maravilhas instrumentais, letradas com primazia.
Foi assim com o Samba, é assim com o Pop, o Funk e será assim com o RAP.
Os "Curtas" e outras manifestações artísticas são peculiares e procuram mostrar com qualidade o que se vive e se sente nessas comunidades.
Gostemos ou não, as chamadas “Culturas de Rua” estão aí e como tudo o que existe pode ser bom ou ruim, tentamos aprimorar nossos olhos e ouvidos, peneirando, escolhendo e assimilando o que veio para ficar.
É insano pensar que essas pessoas só conseguem produzir nesse ambiente carente e desprovido do básico e essencial, O produto cultural advindo da falta de assistência, do medo e da exclusão é assimilado pela burguesia, enriquece os empresários e alimenta a mídia. A criatividade independe da classe ou status social. Ela é inerente ao ser humano.
A defesa dos Direitos Sociais tem que ser extensiva a todos os cidadãos sejam eles moradores da periferia ou não.
Fazer APOLOGIAS, às "Favelas", à miséria, parece  que é a justificativa das autoridades para não investir em estruturas que possam minimizar os danos causados pela exclusão e pela ausência do Estado.
O Poder Público tem a obrigação de tornar acessíveis os bens culturais, tanto no que diz respeito à literatura, às artes musicais, cênicas e plásticas, para que as gerações que crescem nestes ambientes possam escolher o caminho que melhor lhes convier.
Estamos vendo doutores e mestres fazendo sites na internet com o tema: FAVELA É ISSO AÍ
Gostei do Jô, quando expulsou uma maluca do seu programa pregando o Turismo na Favela.
Pessoas que são conduzidas por guias semi-analfabetos e provavelmente com o alvará do Chefe do Tráfico da região, para ver, como o apresentador mesmo definiu, os "MAKAQUITOS" enjaulados.
E estão prevendo locais que se tornarão "Baixadas Fluminenses" aqui em MInas, pequenas regiões agrícolas que ainda resistem às pressões das Grandes Empresas, e que estão localizadas na região metropolitana de BH. Em vez de aprovarem projetos para Crescimento Ordenado, estão criando sites para definirem de antemão estes locais.. Será que é "Desenvolvimento Estratégico" para desovar a população da Via Verde e do RODOANEL que migrará para a região ou será simplesmente falta de planejamento para avaliar impacto sócio ambiental dos grandes empreendimentos?
Desenvolvimento Sustentável não da VOTO, mas certamente conglomerados de pobreza dá.
Depois dos últimos acontecimentos que vimos pela TV a entrevistada que graças a Deus não me lembro mais do nome, deveria era ser presa e condenada por perdas e danos.
Já existem boas iniciativas como os chamados “Pontos de Cultura”, mas ainda são tímidas e requer pessoal capacitado para lidar com as mesmas. Projetos interessantes estão sendo implantados e fomentados pela “Lei Rouanet” que agora passa por reformas visando democratizar, atender e viabilizar ações necessárias em todas as regiões do país, pois os recursos se concentram somente nas regiões Sul e Sudeste.
Devemos ficar atentos e cobrarmos dos governantes, diretrizes para melhorar a qualidade de vida das pessoas, que em conseqüência da desigualdade social foram parar às margens das cidades e da educação adequada."Isso" é primordial.
Temos que sair do Fixismo e partir para o Evolucionismo para não praticarmos mais injustiça do que a já existente e não criarmos mais um produto... uma "COISA”...somente “Pra Inglês Vê.”
Maria Tereza Penna

O FIXISMO E A CULTURA DE RUA

Estou escutando jovens dizendo e nomeando a Ausência do Estado de “Formação Espontânea”.
Desde quando favelas, falta de saneamento básico, esquistossomose é formação espontânea?
Mas não é de se espantar, pois até Aristóteles chegou a acreditar nessas “hipóteses”.
Secretarias, gestores e agentes culturais embasam-se nessa teoria para justificar a manifestação popular, que vem surgindo desses conglomerados.
Estamos às voltas com a ressurreição da “Era do Fixismo”, teoria que pretendia explicar o surgimento das espécies, afirmando que estas nasciam espontaneamente e já adaptadas ao ambiente em que vivem.
Isso seria abonar ainda mais a miséria e sacrificar os excluídos pois, de acordo com essa teoria, não haveria um antepassado comum e necessidade de mudanças. As espécies permaneceriam imutáveis.
Fiquei meio viúva com a morte de Tom Jobim, mas nada me impede de gostar de RAPs.
Assisti, recentemente, várias apresentações que fizeram do estilo musical, verdadeiras maravilhas instrumentais, letradas com primazia.
Foi assim com o Samba, é assim com o Pop, o Funk e será assim com o RAP.
Os "Curtas" e outras manifestações artísticas são peculiares e procuram mostrar com qualidade o que se vive e se sente nessas comunidades.
Gostemos ou não, as chamadas “Culturas de Rua” estão aí e como tudo o que existe pode ser bom ou ruim, tentamos aprimorar nossos olhos e ouvidos, peneirando, escolhendo e assimilando o que veio para ficar.
É insano pensar que essas pessoas só conseguem produzir nesse ambiente carente e desprovido do básico e essencial, O produto cultural advindo da falta de assistência, do medo e da exclusão é assimilado pela burguesia, enriquece os empresários e alimenta a mídia. A criatividade independe da classe ou status social. Ela é inerente ao ser humano.
A defesa dos Direitos Sociais tem que ser extensiva a todos os cidadãos sejam eles moradores da periferia ou não.
Fazer APOLOGIAS, às "Favelas", à miséria, parece  que é a justificativa das autoridades para não investir em estruturas que possam minimizar os danos causados pela exclusão e pela ausência do Estado.
O Poder Público tem a obrigação de tornar acessíveis os bens culturais, tanto no que diz respeito à literatura, às artes musicais, cênicas e plásticas, para que as gerações que crescem nestes ambientes possam escolher o caminho que melhor lhes convier.
Estamos vendo doutores e mestres fazendo sites na internet com o tema: FAVELA É ISSO AÍ
Gostei do Jô, quando expulsou uma maluca do seu programa pregando o Turismo na Favela.
Pessoas que são conduzidas por guias semi-analfabetos e provavelmente com o alvará do Chefe do Tráfico da região, para ver, como o apresentador mesmo definiu, os "MAKAQUITOS" enjaulados.
E estão prevendo locais que se tornarão "Baixadas Fluminenses" aqui em MInas, pequenas regiões agrícolas que ainda resistem às pressões das Grandes Empresas, e que estão localizadas na região metropolitana de BH. Em vez de aprovarem projetos para Crescimento Ordenado, estão criando sites para definirem de antemão estes locais.. Será que é "Desenvolvimento Estratégico" para desovar a população da Via Verde e do RODOANEL que migrará para a região ou será simplesmente falta de planejamento para avaliar impacto sócio ambiental dos grandes empreendimentos?
Desenvolvimento Sustentável não da VOTO, mas certamente conglomerados de pobreza dá.
Depois dos últimos acontecimentos que vimos pela TV a entrevistada que graças a Deus não me lembro mais do nome, deveria era ser presa e condenada por perdas e danos.
Já existem boas iniciativas como os chamados “Pontos de Cultura”, mas ainda são tímidas e requer pessoal capacitado para lidar com as mesmas. Projetos interessantes estão sendo implantados e fomentados pela “Lei Rouanet” que agora passa por reformas visando democratizar, atender e viabilizar ações necessárias em todas as regiões do país, pois os recursos se concentram somente nas regiões Sul e Sudeste.
Devemos ficar atentos e cobrarmos dos governantes, diretrizes para melhorar a qualidade de vida das pessoas, que em conseqüência da desigualdade social foram parar às margens das cidades e da educação adequada."Isso" é primordial.
Temos que sair do Fixismo e partir para o Evolucionismo para não praticarmos mais injustiça do que a já existente e não criarmos mais um produto... uma "COISA”...somente “Pra Inglês Vê.”
Maria Tereza Penna

12 de novembro de 2009

BLUE JEANS



Ilustração da Artista Plástica e Designer Maria Tereza Penna, autora do texto Blue Jeans

O “Pensamento” dos anos 60/70 não foi influenciado por Martin Luther King, Malcolm X, Betty Friedann, e nem Kennedy teve esse privilégio ou qualquer outro líder Americano ou de outro continente.
Não foi uma busca pela Libertação, não foi uma busca por Igualdade de Direitos nem uma luta Racial e creio que nem mesmo pela PAZ.
Não foram os “Panteras Negras”, nem “Sutiãs Queimados”, nem excluídos, nem ativistas ou militantes que influenciaram a juventude que representou a Cultura Hippie dos anos 60/70, ou melhor a Contra-Cultura.
Não nasceu de mentes ou foi implantado por qualquer Sistema Político ou Econômico.
É a única forma de expressão que pode ser chamada com certeza de “Geração Espontânea”.
É um Paradigma Emergente, um Pensamento Sistêmico.
Não podemos analisar a essência do momento sob a ótica estruturada e organizacional de pensadores ou de lideranças políticas, grupais ou tribais.
Foi uma ebulição, uma efervescência de sentimentos e emoções.
Foi como um chamamento, uma espécie de “Campo dos Sonhos” e se existe um pensador que pode representá-lo, esse é o inexistente escritor eremita, criado por Phil Alden Robinson, baseado no livro de W.P. Kinsella e interpretado por James Earl Jones na pele do personagem“Terence Mann”.
O filme aborda a obstinação de um homem em busca de redenções e da realização de um sonho que parece absurdo, mas, que tem um significado tão maravilhoso quanto o sentido da vida.
Escuta voz que diz “Se você construir ele virá”. “Alivie Sua Dor”. Como Abraão, ou um apóstolo, ele dá tudo que têm pela crença na fé, mas, o faz de uma forma pura, que transcende aos dogmas e à obediência.
E os anos 70 surgem como uma espécie de catarse da humanidade. Uma absolvição dos pecados e do “carma” do livre arbítrio.
Aconteceu em todos os cantos do mundo simultaneamente, mesmo que reconhecida ou representada sob diferentes formas, aspectos e culturas diversas.
Até no Brasil temos exemplos não tão expressivos por que culturalmente éramos diferentes antes da globalização. Mauá foi um deles.
A humanidade e a existência é que importavam.
Fritjof Capra tentou inultimente representar e trancrever o que estava ocorrendo.
Mas, mesmo a ideia de “Movimento” não é suficiente para exprimir o fenômeno ou a fenomenologia.
Mesmo transitando entre a sabedoria oriental, drogas ou sob a vigilância da ciencia, o máximo que conseguiu foi chegar à “Terra de Ninguém” com sua metafísica ontológica.
Destruiu-se uma geração inteira em nome do tal “Milagre Econômico”, ou simplesmente para provar a força de organizações facistas financiadas pelo dinheiro sem pátria como o foi a CIA e outras tantas.
Só quem lucrou com tudo isso foram alguns visionários como Brian Epstein. O produto cultural advindo da mobilização, da criatividade, da crença na “liberdade” enriqueceu os empresários e alimentou a mídia.
Foi um tiro no própio pé, pois os Estados Unidos, berço da “Máxima” PAZ & AMOR poderia ter sido o guia, o mentor das mudanças comportamentais e da evolução natural da humanidade.
Jamais ocorrerão Woodstocks, único e lendário, onde 500 mil pessoas se reuniram para cultuar o amor e a paz, sem pagar dízimos, somente os ingressos, na época 18 dólares e embalados pelo “SOM” e as drogas, mas não com o apelo que elas possuem hoje.
Não estou fazendo apologia, sou literalmente contra drogas sejam legais ou ilegais, só em casos de doenças onde elas são imprescindíveis. Estou analisando sob o prisma da época e dos acontecimentos onde, para os jovens e, somente à eles, o prazer era permitido sem culpas ou críticas. Lá, tudo era coletivo e para o coletivo.
Um belo exemplo para a HUMANIDADE que anda as voltas com armas e ismos.
Pena, que de tudo isso, só sobrou a calça JEANS.
O BLUE e a CAMISETA são hoje, somente, simbolos comuns das massas e da globalização conceitual muito abordada mesmo de forma didática por Elian Alabi Lucci
E de S em S e SS´S, nunca punirão os culpados. Se até hoje não encontraram os assassinos de Kennedy o que dirá questionar uma Placa Tectônica que simplesmente engoliu uma “perninha” do S de um “COMURBA”, de Brumadinho ou de um Rio, Doce ou Negro e matou algumas “almas anônimas”...
O SONHO ACABOU...

Maria Tereza Penna

BLUE JEANS



Ilustração da Artista Plástica e Designer Maria Tereza Penna, autora do texto Blue Jeans

O “Pensamento” dos anos 60/70 não foi influenciado por Martin Luther King, Malcolm X, Betty Friedann, e nem Kennedy teve esse privilégio ou qualquer outro líder Americano ou de outro continente.
Não foi uma busca pela Libertação, não foi uma busca por Igualdade de Direitos nem uma luta Racial e creio que nem mesmo pela PAZ.
Não foram os “Panteras Negras”, nem “Sutiãs Queimados”, nem excluídos, nem ativistas ou militantes que influenciaram a juventude que representou a Cultura Hippie dos anos 60/70, ou melhor a Contra-Cultura.
Não nasceu de mentes ou foi implantado por qualquer Sistema Político ou Econômico.
É a única forma de expressão que pode ser chamada com certeza de “Geração Espontânea”.
É um Paradigma Emergente, um Pensamento Sistêmico.
Não podemos analisar a essência do momento sob a ótica estruturada e organizacional de pensadores ou de lideranças políticas, grupais ou tribais.
Foi uma ebulição, uma efervescência de sentimentos e emoções.
Foi como um chamamento, uma espécie de “Campo dos Sonhos” e se existe um pensador que pode representá-lo, esse é o inexistente escritor eremita, criado por Phil Alden Robinson, baseado no livro de W.P. Kinsella e interpretado por James Earl Jones na pele do personagem“Terence Mann”.
O filme aborda a obstinação de um homem em busca de redenções e da realização de um sonho que parece absurdo, mas, que tem um significado tão maravilhoso quanto o sentido da vida.
Escuta voz que diz “Se você construir ele virá”. “Alivie Sua Dor”. Como Abraão, ou um apóstolo, ele dá tudo que têm pela crença na fé, mas, o faz de uma forma pura, que transcende aos dogmas e à obediência.
E os anos 70 surgem como uma espécie de catarse da humanidade. Uma absolvição dos pecados e do “carma” do livre arbítrio.
Aconteceu em todos os cantos do mundo simultaneamente, mesmo que reconhecida ou representada sob diferentes formas, aspectos e culturas diversas.
Até no Brasil temos exemplos não tão expressivos por que culturalmente éramos diferentes antes da globalização. Mauá foi um deles.
A humanidade e a existência é que importavam.
Fritjof Capra tentou inultimente representar e trancrever o que estava ocorrendo.
Mas, mesmo a ideia de “Movimento” não é suficiente para exprimir o fenômeno ou a fenomenologia.
Mesmo transitando entre a sabedoria oriental, drogas ou sob a vigilância da ciencia, o máximo que conseguiu foi chegar à “Terra de Ninguém” com sua metafísica ontológica.
Destruiu-se uma geração inteira em nome do tal “Milagre Econômico”, ou simplesmente para provar a força de organizações facistas financiadas pelo dinheiro sem pátria como o foi a CIA e outras tantas.
Só quem lucrou com tudo isso foram alguns visionários como Brian Epstein. O produto cultural advindo da mobilização, da criatividade, da crença na “liberdade” enriqueceu os empresários e alimentou a mídia.
Foi um tiro no própio pé, pois os Estados Unidos, berço da “Máxima” PAZ & AMOR poderia ter sido o guia, o mentor das mudanças comportamentais e da evolução natural da humanidade.
Jamais ocorrerão Woodstocks, único e lendário, onde 500 mil pessoas se reuniram para cultuar o amor e a paz, sem pagar dízimos, somente os ingressos, na época 18 dólares e embalados pelo “SOM” e as drogas, mas não com o apelo que elas possuem hoje.
Não estou fazendo apologia, sou literalmente contra drogas sejam legais ou ilegais, só em casos de doenças onde elas são imprescindíveis. Estou analisando sob o prisma da época e dos acontecimentos onde, para os jovens e, somente à eles, o prazer era permitido sem culpas ou críticas. Lá, tudo era coletivo e para o coletivo.
Um belo exemplo para a HUMANIDADE que anda as voltas com armas e ismos.
Pena, que de tudo isso, só sobrou a calça JEANS.
O BLUE e a CAMISETA são hoje, somente, simbolos comuns das massas e da globalização conceitual muito abordada mesmo de forma didática por Elian Alabi Lucci
E de S em S e SS´S, nunca punirão os culpados. Se até hoje não encontraram os assassinos de Kennedy o que dirá questionar uma Placa Tectônica que simplesmente engoliu uma “perninha” do S de um “COMURBA”, de Brumadinho ou de um Rio, Doce ou Negro e matou algumas “almas anônimas”...
O SONHO ACABOU...

Maria Tereza Penna