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27 de agosto de 2010

Valsa para uma Lua Cheia

Lá estava ela
Branca
Redonda
Se esvaindo em Luz!... 


E  nuvens vaporosas
Macias
Bailantes
Delicadas
Suavemente
Em movimento andante
Desenhavam arabescos
Buscando seu quinhão de brilho.

Ela parecia  valsar
displicentemente
Deslizante
Escorregando
Tangentemente Impalpável
Em inigualável Estado de Graça

Lá estava ela
Redondamente farta aleitava
Prenha de fogo abrilhantava
Desprendendo lava...

Eu aqui ardendo em febre
De mil ampere
Olhava ela
Purgando em lastros
Pela  trilhadela

Quase me derreto
Nesse dueto...

Em seu fulgor me abraso
Acalmando chamas

Aplacando dramas
Crepitando anseio
De ilusão e devaneio
Dançando sigo
Sorvendo luz
Morrendo n’alma


Maria Tereza Penna

Valsa para uma Lua Cheia

Lá estava ela
Branca
Redonda
Se esvaindo em Luz!... 


E  nuvens vaporosas
Macias
Bailantes
Delicadas
Suavemente
Em movimento andante
Desenhavam arabescos
Buscando seu quinhão de brilho.

Ela parecia  valsar
displicentemente
Deslizante
Escorregando
Tangentemente Impalpável
Em inigualável Estado de Graça

Lá estava ela
Redondamente farta aleitava
Prenha de fogo abrilhantava
Desprendendo lava...

Eu aqui ardendo em febre
De mil ampere
Olhava ela
Purgando em lastros
Pela  trilhadela

Quase me derreto
Nesse dueto...

Em seu fulgor me abraso
Acalmando chamas

Aplacando dramas
Crepitando anseio
De ilusão e devaneio
Dançando sigo
Sorvendo luz
Morrendo n’alma


Maria Tereza Penna