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8 de agosto de 2010

Eu e meu Complexo de Édipo ou "Memória Emotiva"

 Quem dera se a Vida fosse sempre COR DE ROSA
Meu avó recitava poesias para eu dormir...Tudo em italiano, não porque não soubesse falar bem o português! Nunca ouvi meu avô falar com sotaque, ele admirava o bom português, mas porque era realmente belo e sonoro para seus ouvidos. Tínhamos coleções de “Caldas Aulete”, História do Brasil de Pedro Calmon e coleções de livros desde Clarissa, O Tronco do Ipê, toda a coleção de Monteiro Lobato, até chegarmos ao Retrato de Dorian Gray...
Dá para perceber que vivemos as várias etapas que nos foram oferecidas gradativamente aos longos dos anos...
Aos domingos escutávamos ópera ...
Eu e meus irmãos ficávamos sentados, ouvindo Rossini, Paganini, Verdi, Puccini, musícas de clássicos do Cinema, entre outros... E depois chegavam os tios (avós) que caiam num “chorinho” arretado!
Tenho os discos de grafite, rotação 78, guardados no tempo.
Futebol? Nem se fala, dava até polícia, por morarmos em Lourdes, pertinho da Sede do Clube Atlético Mineiro.
Imaginem um bando de italianos, ou melhor, Ítalo-Brasileiros, torcendo para o time do coração e para o Brasil na Copa do Mundo.
Era engraçado... Até hoje eu não consigo escutar o Hino Nacional sentada. Se tocar o Hino e estivermos no banheiro, é um sofrimento só! RSSSsss
Meu Pai era filho único, portanto já viram né? A última palavra era sempre do meu Avô!
Meu pai ficou sendo um pouco nosso irmão e meu complexo de Édipo teve como centro e pivô a figura do meu Avô... Rimei de chata que eu sou!
Eu fiz loucuras por ciúmes do meu Grandfather. Não gostava quando minhas colegas chegavam na janela da sala de aula só para ver meu avô que vinha me buscar na escola.
Mas enfim, Cést La Vie!... Tudo que é bom acaba cedo para esquecermos as coisas ruins que nos atormentariam a Memória. Nessa vida tudo passa, até Passarim e Passaredo.
Somente precisamos deixar a porta sempre aberta, pois, quando a "Memória" resolver voltar, encontre o caminho livre para se alojar e transcender.
O tempo, nosso maior aliado nos livrará de medos e angústias e deixará nossos corações receptivos para permitir que nossa alma retorne em forma de Lembranças e Saudades.
Assim seguiremos em nossa jornada nesse mundo, sempre buscando momentos alternados desde o útero até a maturidade.
Meu Avô
 
Mãe e Pai (do Útero à Maturidade)

Eu no auge do meu Complexo de Édipo

Eu e meu Complexo de Édipo ou "Memória Emotiva"

 Quem dera se a Vida fosse sempre COR DE ROSA
Meu avó recitava poesias para eu dormir...Tudo em italiano, não porque não soubesse falar bem o português! Nunca ouvi meu avô falar com sotaque, ele admirava o bom português, mas porque era realmente belo e sonoro para seus ouvidos. Tínhamos coleções de “Caldas Aulete”, História do Brasil de Pedro Calmon e coleções de livros desde Clarissa, O Tronco do Ipê, toda a coleção de Monteiro Lobato, até chegarmos ao Retrato de Dorian Gray...
Dá para perceber que vivemos as várias etapas que nos foram oferecidas gradativamente aos longos dos anos...
Aos domingos escutávamos ópera ...
Eu e meus irmãos ficávamos sentados, ouvindo Rossini, Paganini, Verdi, Puccini, musícas de clássicos do Cinema, entre outros... E depois chegavam os tios (avós) que caiam num “chorinho” arretado!
Tenho os discos de grafite, rotação 78, guardados no tempo.
Futebol? Nem se fala, dava até polícia, por morarmos em Lourdes, pertinho da Sede do Clube Atlético Mineiro.
Imaginem um bando de italianos, ou melhor, Ítalo-Brasileiros, torcendo para o time do coração e para o Brasil na Copa do Mundo.
Era engraçado... Até hoje eu não consigo escutar o Hino Nacional sentada. Se tocar o Hino e estivermos no banheiro, é um sofrimento só! RSSSsss
Meu Pai era filho único, portanto já viram né? A última palavra era sempre do meu Avô!
Meu pai ficou sendo um pouco nosso irmão e meu complexo de Édipo teve como centro e pivô a figura do meu Avô... Rimei de chata que eu sou!
Eu fiz loucuras por ciúmes do meu Grandfather. Não gostava quando minhas colegas chegavam na janela da sala de aula só para ver meu avô que vinha me buscar na escola.
Mas enfim, Cést La Vie!... Tudo que é bom acaba cedo para esquecermos as coisas ruins que nos atormentariam a Memória. Nessa vida tudo passa, até Passarim e Passaredo.
Somente precisamos deixar a porta sempre aberta, pois, quando a "Memória" resolver voltar, encontre o caminho livre para se alojar e transcender.
O tempo, nosso maior aliado nos livrará de medos e angústias e deixará nossos corações receptivos para permitir que nossa alma retorne em forma de Lembranças e Saudades.
Assim seguiremos em nossa jornada nesse mundo, sempre buscando momentos alternados desde o útero até a maturidade.
Meu Avô
 
Mãe e Pai (do Útero à Maturidade)

Eu no auge do meu Complexo de Édipo