Promoção da Cultura, do Esporte, das Tradições, da Ética, do Desenvolvimento Sustentável, da Preservação Ambiental e Políticas Regulatórias, Políticas Públicas, Opiniões Interessantes, Literatura, Todas as formas de Arte Sustentáveis
Tenho mais 1 hora disso. Mas fico exposta e serei alvo de ridicularização por parte de inescruposos e oportunistas.
Tudo começou quando resolviem maio de 2008 formatar meu projeto para a Lei Rouanet.
Trabalho há 10 anos como voluntária num projeto de Desenvolvimento Sustentável com a finalidade de frear o crescimento desordenado através da Cultura e Resgate das Tradições.
Já gastei dos meus recursos R$130.000,00, quebrei uma Camionete e um Gol, fora 10 anos de trabalhos sem remuneração.
Sofri Bloqueios telefônicos e retaliações absurdas nesse intervalo.
Fiz algumas parcerias de peso que me conduziram até onde cheguei e já era hora de apresentar meu projetoao Ministério da Cultura pois havia ganhado respaldo e o reconhecimento de entidades e órgãos governamentais.
Foram anos de trabalhos onde chorei e ri de alegrias e tristezas. É um sonho e eu não desistirei dele.
Vamos lá...
Meu projeto fora aprovado em agosto de 2008 e eu enviei todos os documentos pedidos até outubro.
Esperava apenas a publicação no Diário Oficial da União, pois já tinha um patrocinador disposto a apoiar o mesmo que estava orçado em cerca de R$220.000,00.
Chegou 28 de dezembro recebi e-mail dizendo que não estivesse tudo dentro dos padrões arquivariam meu projeto.
Não dei muita importância, pois tudo estava devidamente protocolado no Minc aqui em BH.
A toda hora consultava na internet, ansiosa a publicação no DOU.
Comecei a me desesperar no final de 2008 e chorava a todo instante.
Meu patrocinador ligava todos os dias para saber se havia sido publicado. Eu ligava e nada.
Então no dia 2 de janeiro de 2009 recebi e-mail dizendo que meu projeto havia sido arquivado, pois não respondera às diligências.
Como?
Tinha tudo comigo!...
Liguei para o Minc e me informaram que tinha que refazer tudo...
Como pode isso?
Gastara horrores viajando por todos os municípios que fazem parte do projeto, gasolina, hospedagem, alimentação para fazer o diagnóstico correto.
Fiquei uma fera e continuei ligando até que me deram um telefone para que eu tentasse resolver.
Foram 16 dias de telefones ocupados e desespero.
Consegui que atendessem mas o Sr que havia me arquivado estava em reunião e Deusou uma conspiração de anjos me colocou nas mãos de Sra de lindo nome Valverde, que pegou meu protocolo e reiterou que estava tudo correto e mandou que publicassem no DOU.
Saiu 2 dias depois na Internet.
Fiquei Eufórica, mas meu patrocinador disse que deveria esperar até o final do ano para saber o que estaria disponível, pois havia passado o prazo para fechar a contabilidade.
Quase morri...
E 2009 foi um ano de crise.
Meu projeto fora enquadrado errôneamente no artigo 26 e era 18 com devolução total do imposto que patrocinaria meu projeto. Minha ONG estava classificada com Fins Lucrativos e é Sem Fins Lucrativos.
Consegui somente R$20.000, 00 com meu apoiador no final de 2009.
Eu tive enorme dificuldade em prorrogar o prazo para captação de recursos.
O Minc aqui em Minas , precisamente em BH, estava em obras e não podiam me dar o telefone do Ministério.
Aqui a 19 KM da capital somente agora (15 dias) consegui uma internet banda larga.
Estive bloqueada pela Oi quase o mês de Dezembro todo e meados de janeiro.
Consegui através da Ouvidoria corrigir os erros e a prorrogação do meu prazo através de pessoas comprometidas com o cargo e a responsabilidade que o Ministério necessita.
Uma Dra espetacular, paciente e interessada, redime toda essa infra estrutura falha que enlouquece as pessoas.
Dra Angela da Ouvidoria do Ministério da Cultura, muito obrigada por tudo!!!...
Tenho mais de 10 horas de gravação pedindo socorro a OI para trabalhar e mais 2 horas desse horror que vocês estão vendo no vídeo.
Vou recorrer a justiça novamente.
Desgastante e desasperador!!...
Tenho razões de sobra para acreditar em boicotes e retaliações por divergências de interesses.
Mas não desistirei do meu sonho...
É motivo de orgulho e compromisso para mim e essas mulheres que já estão envolvidas.
Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes.
É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros.
Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições.
Minas do cerrado que encantou os Guimarães
Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas…
Terra das Iaras…
Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres.
Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer.
Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso.
Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais.
Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados.
Minas Menina
Minas Mulher
Minas Mãe
Senhora do Ó
Dos Caetés e da Piedade
Terra da Palha e do Milho
Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta
Minas do Ouro que ofusca e inebria
Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem
Minas dos Mineiros
Das Pedras e Preciosidades
Minas de Badaró
Seu brado é um só no prazer e na dor
Quem te conhece não esquece jamais!
Oh!
Minas Gerais…
Maria Tereza Penna
Batismo de Morte ou Consciência de Vida
Ilustração de Maria Tereza Penna
Que nunca se apague no espaço-tempo a memória do cosmo aminiótico
Que a divindade máxima me receba e me banhe de líquido e de luz Que eu viva enquanto durar minha eternidade Cercada do carinho das dádivas E quando chegar a minha hora Que eu sinta o cheiro do inodoro Que eu leve comigo o sabor do insípido... Que eu enxergue claramente a transparência... Que o gelo que se derreter pelas incertezas Não inunde minha mente nem meu coração Que os céus conspirem e eu ainda possa andar sobre as águas. E eu leve comigo a sensação das águas banhando meus pés... Eu me dissolva nesse mar de luxúria e prazer. Reverenciando no infinito o que me foi doado uma vez. E lavando meu rosto molhado por minhas lágrimas salgadas. Eu sinta a saudade que nunca mais sentirei... Maria Tereza Penna
Pelas Ruas e por Guetos
Ilustração de Maria Tereza Penna
Meu olhar pode ser ríspido Ora lânguido Ora crítico
Meus gestos são falantes Grotescos Por vezes sedutores. Meu canto é desconexo Desafinado, Descompassado. Minha voz é rouca Rude Mas forte. E sei que será ouvida Questionada Debatida Porque é inquietante Provocante Porém sincera
Mas se obrigar-me Ao silêncio Sentirás a paixão do meu desejo A fome das verdades E o furor de minhas entranhas
Maria Tereza Penna
OS CAMINHOS
Os caminhos são muitos
Quando se deixa ser
Os caminhos são fáceis
Quando podemos escolher
Mas quando se escolhe fácil
As vezes deixamos de ser
Os caminhos se desfazem
Quando se teme a sorte
Os caminhos se fecham
Com a certeza da morte
Mas quando confiamos na sorte
Não tememos a morte.
Os caminhos se cruzam
Se quer alguém
Os caminhos se abrem
Quando se pensa além
Mas quando se pensa “alguém”
Não temos certeza de “quem”
Os caminhos são estradas
Por onde seguimos a caminhar
Os caminhos são estrelas
Por onde andamos a sonhar
Mas ao sonharmos pelo caminho
Com certeza poderemos suportar.
Maria Tereza Penna
Paixão
Acrílico sobre tela Maria Tereza Penna
Paixão
Arde
Queima
Dói
Estupra
Arrebenta
Come
Cospe
Vomita
Engasga
Sufoca
Mata
Paixão
Envolve
Protege
Acaricia
Manipula
Seduz
Entrega
Dissolve
Paixão
Cria
Vida
Na mais incrível verdade.
CENSURA E ABERRAÇÃO
Perdi a crença no futuro da NET e escrevi isso:agora a 1:30 da manhã com profundo pesar… Pode ser o horário, estado de espirito, mas não creio…
Censura e Aberração
Estou com o coração apertado Sensação de desamparo Que me tráz lágrimas aos olhos Não há mais caminhos nem atalhos
O que pensava ser libertário Hoje vejo subjugado É o grande adversário Que há muito nos tem cegado
Meu desejo de expressar É hoje mero pesar A decepção uma realidade De viver em liberdade
Não acredito mais Na reversão desse quadro Era a crença num espaço Que hoje vejo bloqueado
Não há marco regulatório Não há esperança nem nada Atentado com violência Que me deixou aprisionada
Pena, lástima e descrença É hoje o meu legado De quem acreditou que vivia Um momento trasfegado
Nunca mais…nunca mais!!!… Juro com convicção Acreditarei em histórias Circunspecção e abstração
Não quero apreciar jamais Tudo que sinto agora A ausência da presença Da proteção de outrora.
Acabou… tenho certeza Tudo findo e terminado A beleza da pureza De um viver apaixonado…
Vem chegando... Vem chegando... Sorrateiro se esquivando desconfiado deslizando tão mansinho e elegante A gente acha até que ele pisa em nuvens
Se achegando Encostando Enroscando Ronronando Implorando Suplicando de soslaio até a gente afagar
Aí a gente pega se apega apelida afunda em pelos Cuida alimenta e sustenta de carinho o que a gente viu chegar
Um dia se preocupa Olha as horas ansiosa Até o portão volta nervosa... incomodada angustiada até o portão volta nervosa... Se descabela se desgrenha se atropela até o portão volta nervosa... Até o dia amahecer.
Então se dá conta Que o amor não deixa rastro endereço nem recado Nem pedido, de desculpa... Não há remédio nem suspiro... Não tem nada que se peça que se faça que o encante que o force Retornar...
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