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12 de novembro de 2009

BLUE JEANS



Ilustração da Artista Plástica e Designer Maria Tereza Penna, autora do texto Blue Jeans

O “Pensamento” dos anos 60/70 não foi influenciado por Martin Luther King, Malcolm X, Betty Friedann, e nem Kennedy teve esse privilégio ou qualquer outro líder Americano ou de outro continente.
Não foi uma busca pela Libertação, não foi uma busca por Igualdade de Direitos nem uma luta Racial e creio que nem mesmo pela PAZ.
Não foram os “Panteras Negras”, nem “Sutiãs Queimados”, nem excluídos, nem ativistas ou militantes que influenciaram a juventude que representou a Cultura Hippie dos anos 60/70, ou melhor a Contra-Cultura.
Não nasceu de mentes ou foi implantado por qualquer Sistema Político ou Econômico.
É a única forma de expressão que pode ser chamada com certeza de “Geração Espontânea”.
É um Paradigma Emergente, um Pensamento Sistêmico.
Não podemos analisar a essência do momento sob a ótica estruturada e organizacional de pensadores ou de lideranças políticas, grupais ou tribais.
Foi uma ebulição, uma efervescência de sentimentos e emoções.
Foi como um chamamento, uma espécie de “Campo dos Sonhos” e se existe um pensador que pode representá-lo, esse é o inexistente escritor eremita, criado por Phil Alden Robinson, baseado no livro de W.P. Kinsella e interpretado por James Earl Jones na pele do personagem“Terence Mann”.
O filme aborda a obstinação de um homem em busca de redenções e da realização de um sonho que parece absurdo, mas, que tem um significado tão maravilhoso quanto o sentido da vida.
Escuta voz que diz “Se você construir ele virá”. “Alivie Sua Dor”. Como Abraão, ou um apóstolo, ele dá tudo que têm pela crença na fé, mas, o faz de uma forma pura, que transcende aos dogmas e à obediência.
E os anos 70 surgem como uma espécie de catarse da humanidade. Uma absolvição dos pecados e do “carma” do livre arbítrio.
Aconteceu em todos os cantos do mundo simultaneamente, mesmo que reconhecida ou representada sob diferentes formas, aspectos e culturas diversas.
Até no Brasil temos exemplos não tão expressivos por que culturalmente éramos diferentes antes da globalização. Mauá foi um deles.
A humanidade e a existência é que importavam.
Fritjof Capra tentou inultimente representar e trancrever o que estava ocorrendo.
Mas, mesmo a ideia de “Movimento” não é suficiente para exprimir o fenômeno ou a fenomenologia.
Mesmo transitando entre a sabedoria oriental, drogas ou sob a vigilância da ciencia, o máximo que conseguiu foi chegar à “Terra de Ninguém” com sua metafísica ontológica.
Destruiu-se uma geração inteira em nome do tal “Milagre Econômico”, ou simplesmente para provar a força de organizações facistas financiadas pelo dinheiro sem pátria como o foi a CIA e outras tantas.
Só quem lucrou com tudo isso foram alguns visionários como Brian Epstein. O produto cultural advindo da mobilização, da criatividade, da crença na “liberdade” enriqueceu os empresários e alimentou a mídia.
Foi um tiro no própio pé, pois os Estados Unidos, berço da “Máxima” PAZ & AMOR poderia ter sido o guia, o mentor das mudanças comportamentais e da evolução natural da humanidade.
Jamais ocorrerão Woodstocks, único e lendário, onde 500 mil pessoas se reuniram para cultuar o amor e a paz, sem pagar dízimos, somente os ingressos, na época 18 dólares e embalados pelo “SOM” e as drogas, mas não com o apelo que elas possuem hoje.
Não estou fazendo apologia, sou literalmente contra drogas sejam legais ou ilegais, só em casos de doenças onde elas são imprescindíveis. Estou analisando sob o prisma da época e dos acontecimentos onde, para os jovens e, somente à eles, o prazer era permitido sem culpas ou críticas. Lá, tudo era coletivo e para o coletivo.
Um belo exemplo para a HUMANIDADE que anda as voltas com armas e ismos.
Pena, que de tudo isso, só sobrou a calça JEANS.
O BLUE e a CAMISETA são hoje, somente, simbolos comuns das massas e da globalização conceitual muito abordada mesmo de forma didática por Elian Alabi Lucci
E de S em S e SS´S, nunca punirão os culpados. Se até hoje não encontraram os assassinos de Kennedy o que dirá questionar uma Placa Tectônica que simplesmente engoliu uma “perninha” do S de um “COMURBA”, de Brumadinho ou de um Rio, Doce ou Negro e matou algumas “almas anônimas”...
O SONHO ACABOU...

Maria Tereza Penna

BLUE JEANS



Ilustração da Artista Plástica e Designer Maria Tereza Penna, autora do texto Blue Jeans

O “Pensamento” dos anos 60/70 não foi influenciado por Martin Luther King, Malcolm X, Betty Friedann, e nem Kennedy teve esse privilégio ou qualquer outro líder Americano ou de outro continente.
Não foi uma busca pela Libertação, não foi uma busca por Igualdade de Direitos nem uma luta Racial e creio que nem mesmo pela PAZ.
Não foram os “Panteras Negras”, nem “Sutiãs Queimados”, nem excluídos, nem ativistas ou militantes que influenciaram a juventude que representou a Cultura Hippie dos anos 60/70, ou melhor a Contra-Cultura.
Não nasceu de mentes ou foi implantado por qualquer Sistema Político ou Econômico.
É a única forma de expressão que pode ser chamada com certeza de “Geração Espontânea”.
É um Paradigma Emergente, um Pensamento Sistêmico.
Não podemos analisar a essência do momento sob a ótica estruturada e organizacional de pensadores ou de lideranças políticas, grupais ou tribais.
Foi uma ebulição, uma efervescência de sentimentos e emoções.
Foi como um chamamento, uma espécie de “Campo dos Sonhos” e se existe um pensador que pode representá-lo, esse é o inexistente escritor eremita, criado por Phil Alden Robinson, baseado no livro de W.P. Kinsella e interpretado por James Earl Jones na pele do personagem“Terence Mann”.
O filme aborda a obstinação de um homem em busca de redenções e da realização de um sonho que parece absurdo, mas, que tem um significado tão maravilhoso quanto o sentido da vida.
Escuta voz que diz “Se você construir ele virá”. “Alivie Sua Dor”. Como Abraão, ou um apóstolo, ele dá tudo que têm pela crença na fé, mas, o faz de uma forma pura, que transcende aos dogmas e à obediência.
E os anos 70 surgem como uma espécie de catarse da humanidade. Uma absolvição dos pecados e do “carma” do livre arbítrio.
Aconteceu em todos os cantos do mundo simultaneamente, mesmo que reconhecida ou representada sob diferentes formas, aspectos e culturas diversas.
Até no Brasil temos exemplos não tão expressivos por que culturalmente éramos diferentes antes da globalização. Mauá foi um deles.
A humanidade e a existência é que importavam.
Fritjof Capra tentou inultimente representar e trancrever o que estava ocorrendo.
Mas, mesmo a ideia de “Movimento” não é suficiente para exprimir o fenômeno ou a fenomenologia.
Mesmo transitando entre a sabedoria oriental, drogas ou sob a vigilância da ciencia, o máximo que conseguiu foi chegar à “Terra de Ninguém” com sua metafísica ontológica.
Destruiu-se uma geração inteira em nome do tal “Milagre Econômico”, ou simplesmente para provar a força de organizações facistas financiadas pelo dinheiro sem pátria como o foi a CIA e outras tantas.
Só quem lucrou com tudo isso foram alguns visionários como Brian Epstein. O produto cultural advindo da mobilização, da criatividade, da crença na “liberdade” enriqueceu os empresários e alimentou a mídia.
Foi um tiro no própio pé, pois os Estados Unidos, berço da “Máxima” PAZ & AMOR poderia ter sido o guia, o mentor das mudanças comportamentais e da evolução natural da humanidade.
Jamais ocorrerão Woodstocks, único e lendário, onde 500 mil pessoas se reuniram para cultuar o amor e a paz, sem pagar dízimos, somente os ingressos, na época 18 dólares e embalados pelo “SOM” e as drogas, mas não com o apelo que elas possuem hoje.
Não estou fazendo apologia, sou literalmente contra drogas sejam legais ou ilegais, só em casos de doenças onde elas são imprescindíveis. Estou analisando sob o prisma da época e dos acontecimentos onde, para os jovens e, somente à eles, o prazer era permitido sem culpas ou críticas. Lá, tudo era coletivo e para o coletivo.
Um belo exemplo para a HUMANIDADE que anda as voltas com armas e ismos.
Pena, que de tudo isso, só sobrou a calça JEANS.
O BLUE e a CAMISETA são hoje, somente, simbolos comuns das massas e da globalização conceitual muito abordada mesmo de forma didática por Elian Alabi Lucci
E de S em S e SS´S, nunca punirão os culpados. Se até hoje não encontraram os assassinos de Kennedy o que dirá questionar uma Placa Tectônica que simplesmente engoliu uma “perninha” do S de um “COMURBA”, de Brumadinho ou de um Rio, Doce ou Negro e matou algumas “almas anônimas”...
O SONHO ACABOU...

Maria Tereza Penna