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18 de novembro de 2009

O FIXISMO E A CULTURA DE RUA

Estou escutando jovens dizendo e nomeando a Ausência do Estado de “Formação Espontânea”.
Desde quando favelas, falta de saneamento básico, esquistossomose é formação espontânea?
Mas não é de se espantar, pois até Aristóteles chegou a acreditar nessas “hipóteses”.
Secretarias, gestores e agentes culturais embasam-se nessa teoria para justificar a manifestação popular, que vem surgindo desses conglomerados.
Estamos às voltas com a ressurreição da “Era do Fixismo”, teoria que pretendia explicar o surgimento das espécies, afirmando que estas nasciam espontaneamente e já adaptadas ao ambiente em que vivem.
Isso seria abonar ainda mais a miséria e sacrificar os excluídos pois, de acordo com essa teoria, não haveria um antepassado comum e necessidade de mudanças. As espécies permaneceriam imutáveis.
Fiquei meio viúva com a morte de Tom Jobim, mas nada me impede de gostar de RAPs.
Assisti, recentemente, várias apresentações que fizeram do estilo musical, verdadeiras maravilhas instrumentais, letradas com primazia.
Foi assim com o Samba, é assim com o Pop, o Funk e será assim com o RAP.
Os "Curtas" e outras manifestações artísticas são peculiares e procuram mostrar com qualidade o que se vive e se sente nessas comunidades.
Gostemos ou não, as chamadas “Culturas de Rua” estão aí e como tudo o que existe pode ser bom ou ruim, tentamos aprimorar nossos olhos e ouvidos, peneirando, escolhendo e assimilando o que veio para ficar.
É insano pensar que essas pessoas só conseguem produzir nesse ambiente carente e desprovido do básico e essencial, O produto cultural advindo da falta de assistência, do medo e da exclusão é assimilado pela burguesia, enriquece os empresários e alimenta a mídia. A criatividade independe da classe ou status social. Ela é inerente ao ser humano.
A defesa dos Direitos Sociais tem que ser extensiva a todos os cidadãos sejam eles moradores da periferia ou não.
Fazer APOLOGIAS, às "Favelas", à miséria, parece  que é a justificativa das autoridades para não investir em estruturas que possam minimizar os danos causados pela exclusão e pela ausência do Estado.
O Poder Público tem a obrigação de tornar acessíveis os bens culturais, tanto no que diz respeito à literatura, às artes musicais, cênicas e plásticas, para que as gerações que crescem nestes ambientes possam escolher o caminho que melhor lhes convier.
Estamos vendo doutores e mestres fazendo sites na internet com o tema: FAVELA É ISSO AÍ
Gostei do Jô, quando expulsou uma maluca do seu programa pregando o Turismo na Favela.
Pessoas que são conduzidas por guias semi-analfabetos e provavelmente com o alvará do Chefe do Tráfico da região, para ver, como o apresentador mesmo definiu, os "MAKAQUITOS" enjaulados.
E estão prevendo locais que se tornarão "Baixadas Fluminenses" aqui em MInas, pequenas regiões agrícolas que ainda resistem às pressões das Grandes Empresas, e que estão localizadas na região metropolitana de BH. Em vez de aprovarem projetos para Crescimento Ordenado, estão criando sites para definirem de antemão estes locais.. Será que é "Desenvolvimento Estratégico" para desovar a população da Via Verde e do RODOANEL que migrará para a região ou será simplesmente falta de planejamento para avaliar impacto sócio ambiental dos grandes empreendimentos?
Desenvolvimento Sustentável não da VOTO, mas certamente conglomerados de pobreza dá.
Depois dos últimos acontecimentos que vimos pela TV a entrevistada que graças a Deus não me lembro mais do nome, deveria era ser presa e condenada por perdas e danos.
Já existem boas iniciativas como os chamados “Pontos de Cultura”, mas ainda são tímidas e requer pessoal capacitado para lidar com as mesmas. Projetos interessantes estão sendo implantados e fomentados pela “Lei Rouanet” que agora passa por reformas visando democratizar, atender e viabilizar ações necessárias em todas as regiões do país, pois os recursos se concentram somente nas regiões Sul e Sudeste.
Devemos ficar atentos e cobrarmos dos governantes, diretrizes para melhorar a qualidade de vida das pessoas, que em conseqüência da desigualdade social foram parar às margens das cidades e da educação adequada."Isso" é primordial.
Temos que sair do Fixismo e partir para o Evolucionismo para não praticarmos mais injustiça do que a já existente e não criarmos mais um produto... uma "COISA”...somente “Pra Inglês Vê.”
Maria Tereza Penna

O FIXISMO E A CULTURA DE RUA

Estou escutando jovens dizendo e nomeando a Ausência do Estado de “Formação Espontânea”.
Desde quando favelas, falta de saneamento básico, esquistossomose é formação espontânea?
Mas não é de se espantar, pois até Aristóteles chegou a acreditar nessas “hipóteses”.
Secretarias, gestores e agentes culturais embasam-se nessa teoria para justificar a manifestação popular, que vem surgindo desses conglomerados.
Estamos às voltas com a ressurreição da “Era do Fixismo”, teoria que pretendia explicar o surgimento das espécies, afirmando que estas nasciam espontaneamente e já adaptadas ao ambiente em que vivem.
Isso seria abonar ainda mais a miséria e sacrificar os excluídos pois, de acordo com essa teoria, não haveria um antepassado comum e necessidade de mudanças. As espécies permaneceriam imutáveis.
Fiquei meio viúva com a morte de Tom Jobim, mas nada me impede de gostar de RAPs.
Assisti, recentemente, várias apresentações que fizeram do estilo musical, verdadeiras maravilhas instrumentais, letradas com primazia.
Foi assim com o Samba, é assim com o Pop, o Funk e será assim com o RAP.
Os "Curtas" e outras manifestações artísticas são peculiares e procuram mostrar com qualidade o que se vive e se sente nessas comunidades.
Gostemos ou não, as chamadas “Culturas de Rua” estão aí e como tudo o que existe pode ser bom ou ruim, tentamos aprimorar nossos olhos e ouvidos, peneirando, escolhendo e assimilando o que veio para ficar.
É insano pensar que essas pessoas só conseguem produzir nesse ambiente carente e desprovido do básico e essencial, O produto cultural advindo da falta de assistência, do medo e da exclusão é assimilado pela burguesia, enriquece os empresários e alimenta a mídia. A criatividade independe da classe ou status social. Ela é inerente ao ser humano.
A defesa dos Direitos Sociais tem que ser extensiva a todos os cidadãos sejam eles moradores da periferia ou não.
Fazer APOLOGIAS, às "Favelas", à miséria, parece  que é a justificativa das autoridades para não investir em estruturas que possam minimizar os danos causados pela exclusão e pela ausência do Estado.
O Poder Público tem a obrigação de tornar acessíveis os bens culturais, tanto no que diz respeito à literatura, às artes musicais, cênicas e plásticas, para que as gerações que crescem nestes ambientes possam escolher o caminho que melhor lhes convier.
Estamos vendo doutores e mestres fazendo sites na internet com o tema: FAVELA É ISSO AÍ
Gostei do Jô, quando expulsou uma maluca do seu programa pregando o Turismo na Favela.
Pessoas que são conduzidas por guias semi-analfabetos e provavelmente com o alvará do Chefe do Tráfico da região, para ver, como o apresentador mesmo definiu, os "MAKAQUITOS" enjaulados.
E estão prevendo locais que se tornarão "Baixadas Fluminenses" aqui em MInas, pequenas regiões agrícolas que ainda resistem às pressões das Grandes Empresas, e que estão localizadas na região metropolitana de BH. Em vez de aprovarem projetos para Crescimento Ordenado, estão criando sites para definirem de antemão estes locais.. Será que é "Desenvolvimento Estratégico" para desovar a população da Via Verde e do RODOANEL que migrará para a região ou será simplesmente falta de planejamento para avaliar impacto sócio ambiental dos grandes empreendimentos?
Desenvolvimento Sustentável não da VOTO, mas certamente conglomerados de pobreza dá.
Depois dos últimos acontecimentos que vimos pela TV a entrevistada que graças a Deus não me lembro mais do nome, deveria era ser presa e condenada por perdas e danos.
Já existem boas iniciativas como os chamados “Pontos de Cultura”, mas ainda são tímidas e requer pessoal capacitado para lidar com as mesmas. Projetos interessantes estão sendo implantados e fomentados pela “Lei Rouanet” que agora passa por reformas visando democratizar, atender e viabilizar ações necessárias em todas as regiões do país, pois os recursos se concentram somente nas regiões Sul e Sudeste.
Devemos ficar atentos e cobrarmos dos governantes, diretrizes para melhorar a qualidade de vida das pessoas, que em conseqüência da desigualdade social foram parar às margens das cidades e da educação adequada."Isso" é primordial.
Temos que sair do Fixismo e partir para o Evolucionismo para não praticarmos mais injustiça do que a já existente e não criarmos mais um produto... uma "COISA”...somente “Pra Inglês Vê.”
Maria Tereza Penna