8 de abril de 2010

Nós sempre Soubemos


Filme EUA x John Lennon
aumenta suspeitas de que
serviços de inteligência
estiveram por trás do
assassinato de Lennon


Acaba de estrear em São Paulo o documentário “EUA x John Lennon”. O filme aumenta ainda mais as suspeitas de que os serviços de inteligência dos Estados Unidos estiveram por trás do assassinato de Lennon. Fui um dos primeiros, se não o primeiro no Planeta, a levantar esta hipótese, há uns 25 anos. Ciente do engajamento de Lennon na esquerda dos EUA e de seu ativismo e militância contra a Guerra do Vietnã, fiquei mais do que intrigado quando soube de sua morte, a 8 de dezembro de 1980 (eu tinha então 32 anos).

Lennon, que se dizia pacifista e socialista à sua maneira, estava sendo rastreado na época pelo FBI, em tempo integral, por determinação do presidente Richard Nixon, no começo da década de 1970. Era odiado pela direita americana, vinha tentando melar a reeleição de Nixon (o mesmo das fitas de Watergate e da renúncia), não havia a menor dúvida de que o presidente queria vê-lo ardendo no inferno.

Foi quando escrevi esta série de artigos em que pergunto, no título, se John Lennon estaria vivo hoje, caso não tivesse sido assassinado em 1980. Não teria sido ele vítima de novos atentados, se tivesse sobrevivido àquele que o matou? Esta minha série de artigos foi publicada, primeiro, num jornal de Curitiba, há uns 25 anos. Depois, saiu em um jornal em língua portuguesa dos Estados Unidos, nos anos 90.

E no ano 2000 transformou-se em capítulo de meu livro Terra em Trânsito, hoje disponível em versão em pdf em meu sitewww.virobscurus.com.br. Depois disso, foi publicado livro nos EUA levantando a mesma suspeita. E o filho de Lennon com Yoko Ono, Sean Lennon, há alguns anos deu entrevista dizendo a mesma coisa, tanto que foi “aconselhado” a silenciar-se a respeito.

Aí vão os quatro textos da série, mostrando quem foi de fato Lennon e que ele tinha plena consciência de estar sendo perseguido, de que seus telefones haviam sido  grampeados e de que ele podia a qualquer momento ser vítima de atentado, como revela o filme.

Para achar os quatro artigos, clique no link

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