10 de maio de 2016

Antologia de Ouro

Museu Nacional da Poesia, convida para o lançamento da Antologia de Ouro, edição "Munap 10 anos", dia 15 de maio de 2016, de 10 às 12h, no Sementes de Poesia, Praça dos Fundadores, Parque Municipal, BH/MG.

AUTORES:
Adalgisa de Miranda Magalhães (in memoriam) (MG) Ademir Antonio Bacca (RS) Alexandra Vieira de Almeida (RJ) Alícia Barbosa (MG) Alirio Moraes (MG) Amador Ribeiro Neto (PB) Ana Cruz (in memoriam) (MG)Angela Togeiro Togeiro (MG) Angela Vieira Campos (MG) Angelina Andrade da Mata (MG) Antonio Galvao (MG) Aroldo Pereira Pereira (MG)Brenda Marques Pena (MG) Carlos Molina (MG) Castor (in memoriam) (MG) Cláudia Gonçalves (RS) Cláudia Cê Römmelt (Alemanha-PR)Claudio Mangifestasta (Argentina) Cleria De Lourdes Nogueira (MG)Cristina Mara Carvalho (MG) Dado Carvalho (SP) Darci M Oliveira (MG)Dora Oliveira (MG) Douglas Freire (MG) Eduardo Rennó (MG) Evandro Carvalho (MG) Fábio Martins (MG) Fernanda Augusta (MG) Fernando Marco Righi (MG) Gisele Dos Santos Lemos(MG) Graca Quintaoão (MG)Ilária Rato Zanandréa (ES) Ivone Ayres (MG) Jandira Santos Ventura (MG) Javier Robledo (Argentina) Joao Diniz (MG) José Hilton Rosa (MG)Joubert Cândido (MG) Karla Celene Campos (MG) Kátia Chaves Romano(MG) Kennedy Pessoa Barbosa (MG) Lígia Borba (PR) Luciana Brandão Carreira (PA) Luís Filipe Sarmento (Portugal) Marc Davi (MG) Marcos Fabrício Lopes da Silva (DF) Maria Antonia Moreira (MG) Maria da Consolação (MG) Maria Gracas Barbosa (MG) Maria Tereza Penna (MG)Maria Zinato (MG) Mariza Sorriso (RJ) Mateus Stelini (SP) Mauricio Gomes (SP) Miriam Quintao (MG) Myrian Naves (MG) Neuza Ladeira(MG) Olga Valeska (MG) Patrícia Castellani (MG) Paulo Cezar S. Ventura(MG) Rafael Belo (SP) Regina Mello (MG) Ricardo Silvestrin (RS) Roberta M. Sena (MG) Rodrigo Barroso Fernandes (RJ) Rosângela Álvares (MG)Sandra Fonseca (MG) Simone Martins Pedro (RJ) Tania Diniz (MG) Todd Irwin Marshall (USA-MG) Vanessa Tarabal (MG) Vitor Vidal (MG).
Organização Regina Mello
Apresentação José Antônio Orlando e Evandro Carvalho

Antologia de Ouro

Museu Nacional da Poesia, convida para o lançamento da Antologia de Ouro, edição "Munap 10 anos", dia 15 de maio de 2016, de 10 às 12h, no Sementes de Poesia, Praça dos Fundadores, Parque Municipal, BH/MG.

AUTORES:
Adalgisa de Miranda Magalhães (in memoriam) (MG) Ademir Antonio Bacca (RS) Alexandra Vieira de Almeida (RJ) Alícia Barbosa (MG) Alirio Moraes (MG) Amador Ribeiro Neto (PB) Ana Cruz (in memoriam) (MG)Angela Togeiro Togeiro (MG) Angela Vieira Campos (MG) Angelina Andrade da Mata (MG) Antonio Galvao (MG) Aroldo Pereira Pereira (MG)Brenda Marques Pena (MG) Carlos Molina (MG) Castor (in memoriam) (MG) Cláudia Gonçalves (RS) Cláudia Cê Römmelt (Alemanha-PR)Claudio Mangifestasta (Argentina) Cleria De Lourdes Nogueira (MG)Cristina Mara Carvalho (MG) Dado Carvalho (SP) Darci M Oliveira (MG)Dora Oliveira (MG) Douglas Freire (MG) Eduardo Rennó (MG) Evandro Carvalho (MG) Fábio Martins (MG) Fernanda Augusta (MG) Fernando Marco Righi (MG) Gisele Dos Santos Lemos(MG) Graca Quintaoão (MG)Ilária Rato Zanandréa (ES) Ivone Ayres (MG) Jandira Santos Ventura (MG) Javier Robledo (Argentina) Joao Diniz (MG) José Hilton Rosa (MG)Joubert Cândido (MG) Karla Celene Campos (MG) Kátia Chaves Romano(MG) Kennedy Pessoa Barbosa (MG) Lígia Borba (PR) Luciana Brandão Carreira (PA) Luís Filipe Sarmento (Portugal) Marc Davi (MG) Marcos Fabrício Lopes da Silva (DF) Maria Antonia Moreira (MG) Maria da Consolação (MG) Maria Gracas Barbosa (MG) Maria Tereza Penna (MG)Maria Zinato (MG) Mariza Sorriso (RJ) Mateus Stelini (SP) Mauricio Gomes (SP) Miriam Quintao (MG) Myrian Naves (MG) Neuza Ladeira(MG) Olga Valeska (MG) Patrícia Castellani (MG) Paulo Cezar S. Ventura(MG) Rafael Belo (SP) Regina Mello (MG) Ricardo Silvestrin (RS) Roberta M. Sena (MG) Rodrigo Barroso Fernandes (RJ) Rosângela Álvares (MG)Sandra Fonseca (MG) Simone Martins Pedro (RJ) Tania Diniz (MG) Todd Irwin Marshall (USA-MG) Vanessa Tarabal (MG) Vitor Vidal (MG).
Organização Regina Mello
Apresentação José Antônio Orlando e Evandro Carvalho

9 de maio de 2016

Aguardando o Giro da Vida

Perdi um Poema aquela noite...
Por frio, por preguiça no aconchego.
Não sei ao certo.
O fato é que perdi!
Perdi um poema aquela noite...
Não tive a coragem bastante para sair do meu conforto.
A verdade é
Perdi um poema aquela noite...
Restou algo que me consome
Que me leva a escrever esse lamento:
Perdi um Poema aquela noite...
Era algo sobre o sol?
Seria sobre a fidelidade?
E a frase de fé persiste na mente:
Aguardando o giro da vida...
Não me aventurei a buscar no instante.
A inspiração não se decora
Ou se pratica no momento,
Ou ela se esvai.

Maria Tereza Penna

PS:  A gente perde coisas... Mas algumas certas coisas a gente segue  buscando o retorno.
O sol reparece sempre, mesmo que encoberto ...

Soleil
Françoise Hardy



E era ele, o sol
Que nos despertava
Toda manhã
E o mar estava lindo
E corríamos para ele
De mãos dadas

Então nós andamos pela praia
Você procurava conchas
Como uma criança
Colocava na orelha
Para ouvir, eu me lembro,
O oceano dentro

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

Você tinha sempre muita fome
As ameixas e o vinho
Eram para você
Você explodia comigo
Quando eu não comia
Isso não era nada.

E a água escorria pela areia
Nossos sonhos eram parecidos
Eu me lembro
Nós falávamos da casa
E das crianças que teríamos
E estávamos bem

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

E é sempre ele, o sol
Que me acordará
Toda manhã.
Sol de inverno ou de verão
Ele vê os amores passar
E as tristezas

Quantas outras praias serão necessárias
Quantas outros rostos
Para como você,
Esquecer a casa
E a criança de cabelos loiros
Que nós não temos.

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

Aguardando o Giro da Vida

Perdi um Poema aquela noite...
Por frio, por preguiça no aconchego.
Não sei ao certo.
O fato é que perdi!
Perdi um poema aquela noite...
Não tive a coragem bastante para sair do meu conforto.
A verdade é
Perdi um poema aquela noite...
Restou algo que me consome
Que me leva a escrever esse lamento:
Perdi um Poema aquela noite...
Era algo sobre o sol?
Seria sobre a fidelidade?
E a frase de fé persiste na mente:
Aguardando o giro da vida...
Não me aventurei a buscar no instante.
A inspiração não se decora
Ou se pratica no momento,
Ou ela se esvai.

Maria Tereza Penna

PS:  A gente perde coisas... Mas algumas certas coisas a gente segue  buscando o retorno.
O sol reparece sempre, mesmo que encoberto ...

Soleil
Françoise Hardy



E era ele, o sol
Que nos despertava
Toda manhã
E o mar estava lindo
E corríamos para ele
De mãos dadas

Então nós andamos pela praia
Você procurava conchas
Como uma criança
Colocava na orelha
Para ouvir, eu me lembro,
O oceano dentro

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

Você tinha sempre muita fome
As ameixas e o vinho
Eram para você
Você explodia comigo
Quando eu não comia
Isso não era nada.

E a água escorria pela areia
Nossos sonhos eram parecidos
Eu me lembro
Nós falávamos da casa
E das crianças que teríamos
E estávamos bem

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

E é sempre ele, o sol
Que me acordará
Toda manhã.
Sol de inverno ou de verão
Ele vê os amores passar
E as tristezas

Quantas outras praias serão necessárias
Quantas outros rostos
Para como você,
Esquecer a casa
E a criança de cabelos loiros
Que nós não temos.

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

Sol, eu te amo
E para sempre
Você é fiel
Mas o amor
Não é constante como você
Por que?

3 de maio de 2016

Respeito às Tradições


A Liberdade se vestir segundo às suas convenções. O respeito às tradições e outras culturas. Civilizações que nos ensinam e nos elevam às melhores expectativas de estarmos humanos.O mínimo é o máximo na demonstração de boas-vindas!

Respeito às Tradições


A Liberdade se vestir segundo às suas convenções. O respeito às tradições e outras culturas. Civilizações que nos ensinam e nos elevam às melhores expectativas de estarmos humanos.O mínimo é o máximo na demonstração de boas-vindas!

Eu Não Sou A Minha Avó.

Você não vai acreditar no que esses bebês fizeram. :o
Publicado por Viralizando na NET em Segunda, 7 de março de 2016
Aldeia Global - Solução a curto prazo
A Espaços e ocupações sustentáveis
A Verdade nasce na Inocência
Até os Bebês preservam espaços. Ocupam, compartilham, brincam, mas trazem consigo um lugar onde regressar para um sono tranquilo. Sonhar e acordar.

Eu tinha 8 anos, quando crianças batiam a nossa porta pedindo algo para comer, minha avó convidava a entrar e sentar a nossa mesa.
Todo dia batiam a nossa porta. Os mesmos rostos afrodescendentes. Pupilas negras rodeadas por brancos de brilhos saltantes.
Comiam com a colher empurrada pela pulso.
Minha avó cozinhava muito bem e delirava quando não deixávamos nada no prato. Era a recompensa e parece e que essas crianças que chegavam era o prato feito de minha avó.
Mas quando voltavam insistentes, eu me aborrecia. Não queria almoçar ao lado de estranhos todos os dias. Não me sentia confortável. Uma vez ela chegou a colocar uma menina quase da minha idade dividindo meu quarto. Eu me exaltei por dentro. Não queria parecer egoísta, mas aquilo estava se tornando insustentável para mim. Não suportava dividir meu canto e a atenção de minha avó.
Não sentia mais fome...
Não gostava mais da comida da minha avó.
Meu avô também achava exagerada a atitude dela. Porém não fazia objeção. A atitude, já estava se tornando inconveniente para nossos olhos, ou melhor, nossas bocas. e olhos.
Dessa vez ela passara dos limites. Meu quarto! Meu quarto que era só meu! Onde eu lia Monteiro Lobato, Amava Tia Anastácia que criava vida com suas negras mãos, mas estava começando a me sentir invadida, Minha avó estava implantando uma revolução dentro da própria casa. Eu estava Revoltada! Como ela pudera fazer isso comigo? Ela deitava todas as noites na minha cama. Me fazia adormecer com suas histórias de sonhos particulares que dividia comigo e não mais compartilhava. Ao contrário: Eu partira e repartira meu quarto com outra criança da mesma idade. De imagem oposta a minha! Eu me senti preterida. Minha avó não gostava da minha aparência? Ela gostaria de ter outra neta? Ela queria contar histórias para outra menina? O que ela queria me dizer? Ou apenas se manifestava sem qualquer pretensão?
Ainda bem que a mãe da menina veio buscá-la antes que eu parasse de comer definitivamente.
Depois de casada, esperando um filho, bateram à minha porta. Abri aquela portinha  acima e vi um jovem de cor parda, pedindo dinheiro para comida. A cor sempre me vem a mente. A cor sempre se faz relevante quando não se vê jovens brancos pedindo comida. Nunca bateram à porta para pedir auxílios. Ou eram madres, freiras, ou pessoas ligadas à entidades beneficentes. Estava sozinha e com uma barriga enorme,  Abri minha bolsa e vi que não tinha quase nada lá. Peguei tudo e entreguei ao pedinte. Ele raivoso, esmagou a "esmola" e jogou basculante adentro e me fitou arrogante. Senti medo e alívio por não ter aberto a minha porta. Fechei o basculante, diante do rapaz, com receio que ele colocasse o braço para dentro e abrisse. a tranca. Percebi que a idade é fator para que portas sejam abertas. Percebi a vulnerabilidade de estar por vezes sozinha .Aprendi que nem todos recebem por sentir fome e que outros não querem aplacar a fome. Alguns querem ofender e machucar. Que nem todo o dinheiro do mundo irá satisfazê-los. pois a falta de oportunidade os tornou cruéis. Pessoas pedem ajuda para recomeçarem, para continuarem sua caminhada. A vida vai ensinando. Os tempos são outros, ou as pessoas mudaram. Ou sempre foram assim...
Eu sou diferente da minha avó. Eu gostaria de poder fazer coisas para inserir pessoas na comunidade em que vivem, mas não desejo abrir minhas portas particulares e colocar pessoas adentro.
Creio que o respeito e a justiça iguala a todos. Que a injustiça é a mãe do preconceito e da discriminação. Nós somos vítimas de nós mesmos.
Minha avó se chamava Alice. "Significado de Alice
Significa “de qualidade nobre”, “de linhagem nobre”.
Tem origem nas versões francesas Adaliz, Alesia, Aliz, utilizadas como diminutivo de Adelaide , que tem origem no germânico Adelheid, composto pelos elementos adal, que quer dizer “nobre” e haidu, que significa “espécie, tipo, qualidade”.
O nome Alice se tornou muito popular na Inglaterra e na França por volta do século XII, sob as formas de Alesia e Alicia.
Fonte: Dicionário de Nomes Próprios" http://www.significados.com.br/?s=Alice .
Cada um é especial à sua maneira.
Eu posso sair, doar ou vender meu tempo, repartir coisas e manifestar afeto, mas preciso de um lugar para retornar à minha solidão ou vivência. Necessito da solidão para conviver e compartilhar... Mesmo que rodeada de pessoas e compartilhando meu quarto eu preciso saber que meu espaço existe. E que faço parte de algo maior e mais justo. Eu não sou minha avó!


Onde come um, comem dois. Acredito nisso, mas cada um deles tem seu refugio para dormir. Isso deve ser a expressão: SE sentir em Casa. Estou de volta para meu aconchego...
Acabo de encontrar a meia que não estava no varal quando recolhi a roupa. A meia estava limpa. Roupa suja lavada. Me parece que estavam brincando com a peça, ou o vento a acomodou ali.

Eu Não Sou A Minha Avó.

Você não vai acreditar no que esses bebês fizeram. :o
Publicado por Viralizando na NET em Segunda, 7 de março de 2016
Aldeia Global - Solução a curto prazo
A Espaços e ocupações sustentáveis
A Verdade nasce na Inocência
Até os Bebês preservam espaços. Ocupam, compartilham, brincam, mas trazem consigo um lugar onde regressar para um sono tranquilo. Sonhar e acordar.

Eu tinha 8 anos, quando crianças batiam a nossa porta pedindo algo para comer, minha avó convidava a entrar e sentar a nossa mesa.
Todo dia batiam a nossa porta. Os mesmos rostos afrodescendentes. Pupilas negras rodeadas por brancos de brilhos saltantes.
Comiam com a colher empurrada pela pulso.
Minha avó cozinhava muito bem e delirava quando não deixávamos nada no prato. Era a recompensa e parece e que essas crianças que chegavam era o prato feito de minha avó.
Mas quando voltavam insistentes, eu me aborrecia. Não queria almoçar ao lado de estranhos todos os dias. Não me sentia confortável. Uma vez ela chegou a colocar uma menina quase da minha idade dividindo meu quarto. Eu me exaltei por dentro. Não queria parecer egoísta, mas aquilo estava se tornando insustentável para mim. Não suportava dividir meu canto e a atenção de minha avó.
Não sentia mais fome...
Não gostava mais da comida da minha avó.
Meu avô também achava exagerada a atitude dela. Porém não fazia objeção. A atitude, já estava se tornando inconveniente para nossos olhos, ou melhor, nossas bocas. e olhos.
Dessa vez ela passara dos limites. Meu quarto! Meu quarto que era só meu! Onde eu lia Monteiro Lobato, Amava Tia Anastácia que criava vida com suas negras mãos, mas estava começando a me sentir invadida, Minha avó estava implantando uma revolução dentro da própria casa. Eu estava Revoltada! Como ela pudera fazer isso comigo? Ela deitava todas as noites na minha cama. Me fazia adormecer com suas histórias de sonhos particulares que dividia comigo e não mais compartilhava. Ao contrário: Eu partira e repartira meu quarto com outra criança da mesma idade. De imagem oposta a minha! Eu me senti preterida. Minha avó não gostava da minha aparência? Ela gostaria de ter outra neta? Ela queria contar histórias para outra menina? O que ela queria me dizer? Ou apenas se manifestava sem qualquer pretensão?
Ainda bem que a mãe da menina veio buscá-la antes que eu parasse de comer definitivamente.
Depois de casada, esperando um filho, bateram à minha porta. Abri aquela portinha  acima e vi um jovem de cor parda, pedindo dinheiro para comida. A cor sempre me vem a mente. A cor sempre se faz relevante quando não se vê jovens brancos pedindo comida. Nunca bateram à porta para pedir auxílios. Ou eram madres, freiras, ou pessoas ligadas à entidades beneficentes. Estava sozinha e com uma barriga enorme,  Abri minha bolsa e vi que não tinha quase nada lá. Peguei tudo e entreguei ao pedinte. Ele raivoso, esmagou a "esmola" e jogou basculante adentro e me fitou arrogante. Senti medo e alívio por não ter aberto a minha porta. Fechei o basculante, diante do rapaz, com receio que ele colocasse o braço para dentro e abrisse. a tranca. Percebi que a idade é fator para que portas sejam abertas. Percebi a vulnerabilidade de estar por vezes sozinha .Aprendi que nem todos recebem por sentir fome e que outros não querem aplacar a fome. Alguns querem ofender e machucar. Que nem todo o dinheiro do mundo irá satisfazê-los. pois a falta de oportunidade os tornou cruéis. Pessoas pedem ajuda para recomeçarem, para continuarem sua caminhada. A vida vai ensinando. Os tempos são outros, ou as pessoas mudaram. Ou sempre foram assim...
Eu sou diferente da minha avó. Eu gostaria de poder fazer coisas para inserir pessoas na comunidade em que vivem, mas não desejo abrir minhas portas particulares e colocar pessoas adentro.
Creio que o respeito e a justiça iguala a todos. Que a injustiça é a mãe do preconceito e da discriminação. Nós somos vítimas de nós mesmos.
Minha avó se chamava Alice. "Significado de Alice
Significa “de qualidade nobre”, “de linhagem nobre”.
Tem origem nas versões francesas Adaliz, Alesia, Aliz, utilizadas como diminutivo de Adelaide , que tem origem no germânico Adelheid, composto pelos elementos adal, que quer dizer “nobre” e haidu, que significa “espécie, tipo, qualidade”.
O nome Alice se tornou muito popular na Inglaterra e na França por volta do século XII, sob as formas de Alesia e Alicia.
Fonte: Dicionário de Nomes Próprios" http://www.significados.com.br/?s=Alice .
Cada um é especial à sua maneira.
Eu posso sair, doar ou vender meu tempo, repartir coisas e manifestar afeto, mas preciso de um lugar para retornar à minha solidão ou vivência. Necessito da solidão para conviver e compartilhar... Mesmo que rodeada de pessoas e compartilhando meu quarto eu preciso saber que meu espaço existe. E que faço parte de algo maior e mais justo. Eu não sou minha avó!


Onde come um, comem dois. Acredito nisso, mas cada um deles tem seu refugio para dormir. Isso deve ser a expressão: SE sentir em Casa. Estou de volta para meu aconchego...
Acabo de encontrar a meia que não estava no varal quando recolhi a roupa. A meia estava limpa. Roupa suja lavada. Me parece que estavam brincando com a peça, ou o vento a acomodou ali.

29 de abril de 2016

Acreditar ou Não... Eis a Questão! (Auto Hipnose?)

Se podemos vislumbrar a existência de algo, podemos não acreditar na existência desse algo.
Acredito, logo existo? Acredito, logo existe? Não acredito, não existe! e voltamos ao zero, onde a mente inicia sua programação...

Acreditar ou Não... Eis a Questão! (Auto Hipnose?)

Se podemos vislumbrar a existência de algo, podemos não acreditar na existência desse algo.
Acredito, logo existo? Acredito, logo existe? Não acredito, não existe! e voltamos ao zero, onde a mente inicia sua programação...

Matrix Lobotemático


Nem tudo o que penso posso comentar...
Outro dia tive a liberdade de comentar com uma amiga que convivo há 45 anos:
Estamos ou estou numa Matrix.
Ela respondeu: -É! É isso!
Senti um alívio ao escutar, pois falei em tom de desabafo. Se comentasse isso com meus filhos eles já falariam: - É, você tem amigo da NASA, você está num Matrix e completariam: Você tem de parar Mãe! Tem de se tratar!
Eu gosto de cinema. Só não consegui assistir Matrix nem Harry Porter. Do Matrix só ficou na mente os óculos escuros de Keanu Reeves
Esse último, o das Magas Crianças, me dá sono por suas cores sombrias, brumas, neblinas e seu azul e vermelho em infinitas nuances, salvo raras exceções. Nunca chego ao final. Meus filhos assistem sempre e se encantam. Eu, deve ser a idade, ou o cansaço... Ou algo nos olhos que precisa de reparos. O tema é convidativo.
Mas consegui assistir até o final e por mais de uma vez Efeito Borboleta. Devo estar mesmo fora dos "Conformes". 
Pessoas que vivem neste mundo devem ser felizes, pois anseiam por primaveras e elas são fieis. Acontecem todos os anos.
A felicidade acontece todos os anos assiduamente...
Viver na penumbra e ter a certeza que dias melhores acontecerão é produzir esperança e satisfação.
Ou estar feliz é sentir o simples sem o compromisso com a verdade. Ouvi dizer que a verdade gera ódio. Só quando há extremos ou não há justiça.
Quando se vive na profusão de cores, onde o branco é a revelação de todas, onde um prisma pode comprovar a intuição e a composição da Luz, é obrigação e finalidade ser Feliz. Uma cobrança cruel, pois somos um universo em uma unidade Individual. Não temos interseção para motivar momentos felizes. Um paraíso que encantou Gauguin e outros. Os trópicos e suas abundâncias. "O Novo Mundo".
Mas voltemos ao Matrix.
Não acredito que estejamos sendo manipulados por Aliens perversos. Acredito sim, que produzimos realidades e criamos universos paralelos ou um único, coletivo.
Como dizem por aí: Estamos no mesmo barco ou no mesmo bonde.
E eu gostaria de possuir uma Varinha de Harry. Portar uma Condão de Magias nas horas em que me sinto vulnerável. Criar concretamente,. Possuir o livre arbítrio nas decisões.
Mas estou num redemoinho onde me transporto e carrego pessoas junto. O que "sonho" é manchete na manhã. Me sinto dirigindo um universo de coisas e preciso melhorar meu pensamento. Não consigo fazê-lo. A Culpa da Neurose! Tenho que sair dessa roda que os místicos nomeiam de Samsara , ou seja lá o que for que esteja me dirigindo.
Sonhar um sonho Feliz! Sonhar um Mundo onde pessoas sorriem e se completam. Pois somos parte de algo e nos foi dado o poder criar e mudar realidades.
Essa responsabilidade nos tirou do paraíso assim que soubemos da sua existência.
Nós somos condutores da mesma Nave e nossa Jornada é ÀS ESTRELAS!


Cientista da NASA diz que podemos estar em uma Matrix criada por aliens

Matrix Lobotemático


Nem tudo o que penso posso comentar...
Outro dia tive a liberdade de comentar com uma amiga que convivo há 45 anos:
Estamos ou estou numa Matrix.
Ela respondeu: -É! É isso!
Senti um alívio ao escutar, pois falei em tom de desabafo. Se comentasse isso com meus filhos eles já falariam: - É, você tem amigo da NASA, você está num Matrix e completariam: Você tem de parar Mãe! Tem de se tratar!
Eu gosto de cinema. Só não consegui assistir Matrix nem Harry Porter. Do Matrix só ficou na mente os óculos escuros de Keanu Reeves
Esse último, o das Magas Crianças, me dá sono por suas cores sombrias, brumas, neblinas e seu azul e vermelho em infinitas nuances, salvo raras exceções. Nunca chego ao final. Meus filhos assistem sempre e se encantam. Eu, deve ser a idade, ou o cansaço... Ou algo nos olhos que precisa de reparos. O tema é convidativo.
Mas consegui assistir até o final e por mais de uma vez Efeito Borboleta. Devo estar mesmo fora dos "Conformes". 
Pessoas que vivem neste mundo devem ser felizes, pois anseiam por primaveras e elas são fieis. Acontecem todos os anos.
A felicidade acontece todos os anos assiduamente...
Viver na penumbra e ter a certeza que dias melhores acontecerão é produzir esperança e satisfação.
Ou estar feliz é sentir o simples sem o compromisso com a verdade. Ouvi dizer que a verdade gera ódio. Só quando há extremos ou não há justiça.
Quando se vive na profusão de cores, onde o branco é a revelação de todas, onde um prisma pode comprovar a intuição e a composição da Luz, é obrigação e finalidade ser Feliz. Uma cobrança cruel, pois somos um universo em uma unidade Individual. Não temos interseção para motivar momentos felizes. Um paraíso que encantou Gauguin e outros. Os trópicos e suas abundâncias. "O Novo Mundo".
Mas voltemos ao Matrix.
Não acredito que estejamos sendo manipulados por Aliens perversos. Acredito sim, que produzimos realidades e criamos universos paralelos ou um único, coletivo.
Como dizem por aí: Estamos no mesmo barco ou no mesmo bonde.
E eu gostaria de possuir uma Varinha de Harry. Portar uma Condão de Magias nas horas em que me sinto vulnerável. Criar concretamente,. Possuir o livre arbítrio nas decisões.
Mas estou num redemoinho onde me transporto e carrego pessoas junto. O que "sonho" é manchete na manhã. Me sinto dirigindo um universo de coisas e preciso melhorar meu pensamento. Não consigo fazê-lo. A Culpa da Neurose! Tenho que sair dessa roda que os místicos nomeiam de Samsara , ou seja lá o que for que esteja me dirigindo.
Sonhar um sonho Feliz! Sonhar um Mundo onde pessoas sorriem e se completam. Pois somos parte de algo e nos foi dado o poder criar e mudar realidades.
Essa responsabilidade nos tirou do paraíso assim que soubemos da sua existência.
Nós somos condutores da mesma Nave e nossa Jornada é ÀS ESTRELAS!


Cientista da NASA diz que podemos estar em uma Matrix criada por aliens

O Produto

Ontem eu li de um poeta:
A Riqueza não é o oposto da Pobreza...
Ou seja:
A Pobreza não é o oposto da Riqueza...
Não importa. Para ambas afirmativas o resultado era o mesmo: A Justiça!
O Oposto de ambos é a Justiça!
Como diz a Regra: A ordem dos fatores não altera o produto.
Na multiplicação é fato, não fator.
Mas na vida, a justiça é Variável, não consequência.
Falso ou Verdadeiro?
Estava lá escrito postado por Mia Couto :
O oposto da Riqueza, não é a Pobreza.
É a Justiça.
Pensei cá com meus botões:
Coisa para se meditar...
Apenas comentei a possibilidade contrária e convidei a reflexão.

PS: Mia Couto é um poeta da atualidade. Com versos sensíveis vem conquistando espaço.



O Produto

Ontem eu li de um poeta:
A Riqueza não é o oposto da Pobreza...
Ou seja:
A Pobreza não é o oposto da Riqueza...
Não importa. Para ambas afirmativas o resultado era o mesmo: A Justiça!
O Oposto de ambos é a Justiça!
Como diz a Regra: A ordem dos fatores não altera o produto.
Na multiplicação é fato, não fator.
Mas na vida, a justiça é Variável, não consequência.
Falso ou Verdadeiro?
Estava lá escrito postado por Mia Couto :
O oposto da Riqueza, não é a Pobreza.
É a Justiça.
Pensei cá com meus botões:
Coisa para se meditar...
Apenas comentei a possibilidade contrária e convidei a reflexão.

PS: Mia Couto é um poeta da atualidade. Com versos sensíveis vem conquistando espaço.



13 de abril de 2016

Paz de Rock


Todas as pessoas seguem atrás do prazer. Independentemente da crença.
A verdadeira busca é a do prazer, mesmo na dor! O resto é modo de conter sentimentos e emoções. O exagero e a distorção de objetivos movidos por interesses alheios à paz e à satisfação, é o  que aprisiona e manipula.

Paz de Rock


Todas as pessoas seguem atrás do prazer. Independentemente da crença.
A verdadeira busca é a do prazer, mesmo na dor! O resto é modo de conter sentimentos e emoções. O exagero e a distorção de objetivos movidos por interesses alheios à paz e à satisfação, é o  que aprisiona e manipula.

12 de março de 2016

Klimt et Vienne

Découvrez la bande-annonce du spectacle "Klimt et Vienne, un siècle d'or et de couleurs" ! #KlimtVienne #CarrieresdeLumieres
Publicado por Carrières de Lumières em Quinta, 27 de março de 2014

Klimt et Vienne

Découvrez la bande-annonce du spectacle "Klimt et Vienne, un siècle d'or et de couleurs" ! #KlimtVienne #CarrieresdeLumieres
Publicado por Carrières de Lumières em Quinta, 27 de março de 2014

11 de março de 2016

Espaços e Ocupações Sustentáveis


Você não vai acreditar no que esses bebês fizeram. :o
Publicado por Viralizando na NET em Segunda, 7 de março de 2016
Aldeia Global - Solução a curto prazo
A Espaços e ocupações sustentáveis
A Verdade nasce na Inocência

Espaços e Ocupações Sustentáveis


Você não vai acreditar no que esses bebês fizeram. :o
Publicado por Viralizando na NET em Segunda, 7 de março de 2016
Aldeia Global - Solução a curto prazo
A Espaços e ocupações sustentáveis
A Verdade nasce na Inocência

Extremos

O Ódio é consequência do Amor exacerbado.
O Amor nunca será consequência do Ódio que excede. Não existe "Exagero", limites ou extremidades no Ódio, existe incomplacência ou somente ausência do Amor.
Vivemos as consequências dos FATOS e dos ACONTECIMENTOS , não das "Verdades" Históricas.
Mesmo que neguemos os Fatos, as consequências serão Reais.
Não se interpreta o prazer ou a dor. Só manifestam no sentir.

Extremos

O Ódio é consequência do Amor exacerbado.
O Amor nunca será consequência do Ódio que excede. Não existe "Exagero", limites ou extremidades no Ódio, existe incomplacência ou somente ausência do Amor.
Vivemos as consequências dos FATOS e dos ACONTECIMENTOS , não das "Verdades" Históricas.
Mesmo que neguemos os Fatos, as consequências serão Reais.
Não se interpreta o prazer ou a dor. Só manifestam no sentir.

29 de janeiro de 2016

OLHOS DE PEIXE


Exposição de Maria Tereza Penna> Desenhos, pinturas e gravuras. Suportes: Telas em Tecido, papéis de Bagaço de Cana, Fibra de Bananeira e Coqueiro.

OLHOS DE PEIXE


Exposição de Maria Tereza Penna> Desenhos, pinturas e gravuras. Suportes: Telas em Tecido, papéis de Bagaço de Cana, Fibra de Bananeira e Coqueiro.

30 de dezembro de 2015

Estamos Prontos!

Agradeço Oh Pai do Filho, O Sopro do Espírito ...
Agradeço Oh Pai ás bençãos concedidas!
Agradeço Oh Filho, A Vida que concebeste!
Vinde Oh Belíssima Vida!
Vinde Oh! Belíssima Vida!
Estamos Prontos!
Vida Belíssima esteja sobre nós!


Estamos Prontos!

Agradeço Oh Pai do Filho, O Sopro do Espírito ...
Agradeço Oh Pai ás bençãos concedidas!
Agradeço Oh Filho, A Vida que concebeste!
Vinde Oh Belíssima Vida!
Vinde Oh! Belíssima Vida!
Estamos Prontos!
Vida Belíssima esteja sobre nós!


Para Fora

Preciso colocar as coisas boas para fora. Estou avó a partir de 29/12.
Mas um Rio não se cala dentro.
Minha filha está...
Mas o Rio não se cala.
Chora... Chora mais alto que o choro do filho do filho...
A alegria virá para salvar a esperança que morre dentro...
Chora... Chora Rio... Me liberte para que eu possa sorrir para meu neto
E eu receba as bençãos do filho do Pai...
Que nasce e renasce em uma criança
Que Chora... Chora de tanta Vida...

Para Fora

Preciso colocar as coisas boas para fora. Estou avó a partir de 29/12.
Mas um Rio não se cala dentro.
Minha filha está...
Mas o Rio não se cala.
Chora... Chora mais alto que o choro do filho do filho...
A alegria virá para salvar a esperança que morre dentro...
Chora... Chora Rio... Me liberte para que eu possa sorrir para meu neto
E eu receba as bençãos do filho do Pai...
Que nasce e renasce em uma criança
Que Chora... Chora de tanta Vida...

19 de dezembro de 2015

Hymne à L'amour e Viva la vida!



Hoje fazem 100 anos do nascimento de Edith.
Edith a íntima! Somente Edith.
E me vem lágrimas aos olhos toda vez que ouço essa musica.
Lembro-me sentada à janela do Edifício na Rua Tupis onde morava minha avó materna.
Ela uma guerreira como Edith, amiga de Cecília Meirelles e que viajava todos os anos com as meninas maiores de 70 anos.
Minha avó tinha uma casa enorme em um bairro tradicional de Belo Horizonte, mas naquele momento residia em um apartamento pequeno. Aposentada, independente tinha uma máquina de costura, um fogão elétrico, mas preferia um fogareiro, para fazer as refeições ligeiras.
Àquela hora, ela estava sentada em frente à máquina de costura tentando agradar a neta de sete anos que era mimada pelo avô paterno.
Arrematava um vestido e queria que eu experimentasse.
Eu esperava sentada, olhando as paredes ao fundo que se estendiam até chegar aos céus.
O cheiro forte do querosene invadia minhas narinas que se dilatavam para reconhecer o odor as vezes estranho, outras instigante.
Foi quando eu escutei, vindo do apartamento abaixo, essa maravilha que me fazia adulta no tempo.
Por momentos eu deixara de ser uma menina ingênua de sete anos...
Por instantes eu me sentia uma mulher e experimentava dor e prazer.
E eu passei as costas da mão na face para esconder as lágrimas que escorriam na face, como agora enquanto escrevo.
Novamente um cheiro forte me vem a mente.
Uma associação um tanto estranha e sem nexo que só eu sei onde conecta.
Uma Janela...
Uma música que escala paredes brancas até aos céus...
Uma emoção forte que se dissolve numa olência que entontece e transporta o viajante...
E lágrimas que escorrem num tempo de criança e segredos de mulher!