31 de agosto de 2016

ESCREVENDO COM IMAGINAÇÃO


Ilustração Maria Tereza Penna 

ESCREVENDO COM IMAGINAÇÃO


Ilustração Maria Tereza Penna 

Saia da Toca!

As coisas surgem para todos... Me apareceu ontem

Saia da Toca!

As coisas surgem para todos... Me apareceu ontem

18 de agosto de 2016

HORS CONCURS

ESSE EU PROÍBO DE PARTICIPAR DE QUALQUER OLIMPÍADA!

O Hor concour

Desafiando a gravidade

HORS CONCURS

ESSE EU PROÍBO DE PARTICIPAR DE QUALQUER OLIMPÍADA!

O Hor concour

Desafiando a gravidade

21 de junho de 2016

BANDIDEX

Tudo dentro do contexto, faz sentido...
Fora, é plausível de discussão e julgamento imparcial ou falho!
Não tens inimigo mais poderoso, mais astuto, mais emperrado e mais doméstico do que o teu amor-próprio. Se queres errar frequentemente sentencia pelo seu voto.
-- (Pd.) Manuel Bernardes

Uma vírgula, um ponto, uma frase fora do contexto pode te condenar ao purgatório.
Escrevendo a essa hora, pensando sobre o que incomoda.
As vezes somos cruéis conosco, o que nos obriga a meditar às 2:00 da manhã e correr para registrar a culpa, almejando a redenção.
Falei sobre um caso ocorrido em 1977. Veio a tona para levantar uma discussão.
Uma colega ia trabalhar com trajes não convencionais ao ambiente de trabalho, e que já saíra  algumas vezes, com o dono da empresa, trabalhava para sustentar a família, acabou se envolvendo em um caso Sui Generis.
Não havia computador para nós em 77. E recorrer ao Aurélio era a alternativa para menos erros e maiores desempenhos. Era o livro mágico das palavras..
Procurávamos o Glossário há mais de uma semana em vão. Fomos obrigados a adquirir outro exemplar, devido ás nossas demandas.
De repente, eis que ele aparece como uma almofada, onde o que nomeei de "Piriguete" ontem, estava sentada, fazendo do livro um trono particular.
O "dono " da "firma", o tal que saíra com a Piriguete desabafa: Inteligência, quando não entra por cima, tende a entrar por baixo! 
E saiu marchando chão pesado.
Por que eu nomeei a colega de piriguete?
Por que ela era livre para fazer o que bem entende? Respeitar locais, normas, é imprescindível. Porém ela obtera salvo conduto, pois o Dono era um Bandidex! Ele era Lei local, Sed lex dura lex com poderes de abrir e fechar portas. Então ela estava no espaço que preenchera. Por que julgamos com malícia e não com a imparcialidade ou com honestidade?
 Justiça seja feita, ela era bonita, cuidava de uma família, conseguia digitar, o que era imprescindível nas épocas das IBMS.
E vemos que o mundo mudou... Ou não... Não importa desde que respeitemos a nós e aos outros...
Ouvi sobre "Empoderamento" . talvez seja isso que me fez pronunciar com maldade a palavra desfrutável.
Podemos sim! com normas, pensamentos e talentos particulares impactar multidões. Com verdade e atitudes libertárias. dar um basta na violência doméstica, na discriminação e na arbitrariedade dos que impõe ou explora vulneráveis. Independente de raça, credo ou gênero.
Conheço Ladys, Godivas ou apenas mulheres que saem nuas às ruas. Mulheres na simplicidade ou na liberdade. No sentimento ou na exposição de serem elas mesmas. Mulheres domésticas ativas  ou agrestes. Algumas carregam transtornos na alma e na mente. Estigmatizadas ou diagnosticadas, Porém, nada justifica o assédio, a violência ou o ESTUPRO. Agora com permissão COLETIVA! UMA CULTURA abominável vem a tona. Nossa civilização adoeceu!
Vi, agora, no instante em que liguei o computador, a Tina Turner em seus 78 anos. Bela, Altiva, e Capaz,  vestida como uma "Piriguete" motivando pessoas a continuarem vivas e muito felizes!
Quer saber? VIVA O Rrock n roll! Viva o ROCK!VIVA O POP! Viva as "Piriguetes"!

Diva! Guerreira! Libertária! Não é a Lady Godiva! 
É a TINA TURNER!

BANDIDEX

Tudo dentro do contexto, faz sentido...
Fora, é plausível de discussão e julgamento imparcial ou falho!
Não tens inimigo mais poderoso, mais astuto, mais emperrado e mais doméstico do que o teu amor-próprio. Se queres errar frequentemente sentencia pelo seu voto.
-- (Pd.) Manuel Bernardes

Uma vírgula, um ponto, uma frase fora do contexto pode te condenar ao purgatório.
Escrevendo a essa hora, pensando sobre o que incomoda.
As vezes somos cruéis conosco, o que nos obriga a meditar às 2:00 da manhã e correr para registrar a culpa, almejando a redenção.
Falei sobre um caso ocorrido em 1977. Veio a tona para levantar uma discussão.
Uma colega ia trabalhar com trajes não convencionais ao ambiente de trabalho, e que já saíra  algumas vezes, com o dono da empresa, trabalhava para sustentar a família, acabou se envolvendo em um caso Sui Generis.
Não havia computador para nós em 77. E recorrer ao Aurélio era a alternativa para menos erros e maiores desempenhos. Era o livro mágico das palavras..
Procurávamos o Glossário há mais de uma semana em vão. Fomos obrigados a adquirir outro exemplar, devido ás nossas demandas.
De repente, eis que ele aparece como uma almofada, onde o que nomeei de "Piriguete" ontem, estava sentada, fazendo do livro um trono particular.
O "dono " da "firma", o tal que saíra com a Piriguete desabafa: Inteligência, quando não entra por cima, tende a entrar por baixo! 
E saiu marchando chão pesado.
Por que eu nomeei a colega de piriguete?
Por que ela era livre para fazer o que bem entende? Respeitar locais, normas, é imprescindível. Porém ela obtera salvo conduto, pois o Dono era um Bandidex! Ele era Lei local, Sed lex dura lex com poderes de abrir e fechar portas. Então ela estava no espaço que preenchera. Por que julgamos com malícia e não com a imparcialidade ou com honestidade?
 Justiça seja feita, ela era bonita, cuidava de uma família, conseguia digitar, o que era imprescindível nas épocas das IBMS.
E vemos que o mundo mudou... Ou não... Não importa desde que respeitemos a nós e aos outros...
Ouvi sobre "Empoderamento" . talvez seja isso que me fez pronunciar com maldade a palavra desfrutável.
Podemos sim! com normas, pensamentos e talentos particulares impactar multidões. Com verdade e atitudes libertárias. dar um basta na violência doméstica, na discriminação e na arbitrariedade dos que impõe ou explora vulneráveis. Independente de raça, credo ou gênero.
Conheço Ladys, Godivas ou apenas mulheres que saem nuas às ruas. Mulheres na simplicidade ou na liberdade. No sentimento ou na exposição de serem elas mesmas. Mulheres domésticas ativas  ou agrestes. Algumas carregam transtornos na alma e na mente. Estigmatizadas ou diagnosticadas, Porém, nada justifica o assédio, a violência ou o ESTUPRO. Agora com permissão COLETIVA! UMA CULTURA abominável vem a tona. Nossa civilização adoeceu!
Vi, agora, no instante em que liguei o computador, a Tina Turner em seus 78 anos. Bela, Altiva, e Capaz,  vestida como uma "Piriguete" motivando pessoas a continuarem vivas e muito felizes!
Quer saber? VIVA O Rrock n roll! Viva o ROCK!VIVA O POP! Viva as "Piriguetes"!

Diva! Guerreira! Libertária! Não é a Lady Godiva! 
É a TINA TURNER!

8 de junho de 2016

Os Meninos

Os Meninos

5 de junho de 2016

Simples Assim

Meus cabelos sempre à esquerda. 
Caminhos de partidas...
Demorei 60 anos para direcioná-los à direita.
Que tomassem outros nortes...
Quantos anos ainda para que não tenham rumos?
Quantos custará para que eu saiba que subtrair pedaços de minhocas, não é multiplicar rabos?
A Rigidez vai diminuindo as chances de acertar...
Vai limitando espaços
E quando a Lucidez chega
Você já acostumou...
Descobre que acreditar no incerto dói
O simétrico é Tirânico
E o não simétrico, é "Desumano".
Meus canteiros são sinuosos, mas continuam produzindo verdes.
Enfim,..
O torto incomoda.

Resultado de imagem para einstein
Resultado de imagem para einstein
Meus cabelos já estão tão brancos como...
Mas soltá-los? Não me permito!
Eu? continuo a mesma! E os meus cabelos também!

https://www.facebook.com/eextraordinario/videos/1634837636842156/

Simples Assim

Meus cabelos sempre à esquerda. 
Caminhos de partidas...
Demorei 60 anos para direcioná-los à direita.
Que tomassem outros nortes...
Quantos anos ainda para que não tenham rumos?
Quantos custará para que eu saiba que subtrair pedaços de minhocas, não é multiplicar rabos?
A Rigidez vai diminuindo as chances de acertar...
Vai limitando espaços
E quando a Lucidez chega
Você já acostumou...
Descobre que acreditar no incerto dói
O simétrico é Tirânico
E o não simétrico, é "Desumano".
Meus canteiros são sinuosos, mas continuam produzindo verdes.
Enfim,..
O torto incomoda.

Resultado de imagem para einstein
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Meus cabelos já estão tão brancos como...
Mas soltá-los? Não me permito!
Eu? continuo a mesma! E os meus cabelos também!

https://www.facebook.com/eextraordinario/videos/1634837636842156/

25 de maio de 2016

Marketing Alto Nível


É uma brincadeira. Não me levem a sério. Tudo é válido. Até bolsa de valores para pobres...
Bom a verdade é: Não tenho nem pro começo e todos que entram tem empresas, atividades rentáveis que lhe permitem escolher entre uma atividade ou outra. Não tenho relacionamentos para alimentar o empreendimento, nem consigo desenvolver ações para o objetivo. Não é a minha praia. Soluções em tempo de crises e onde parcerias estão crescendo. Porém tive a oportunidade de apreciar coisas inimagináveis e sabores sublimes, oferecidos em talheres "extremas" onde pude escolher as mãos! Maravilha das maravilhas!...
Degustei algo servido de forma distinta, generosa. Generosa de gentileza, não de abundância. Na medida e apresentação corretas. E que fica bem com algo que faço. Reparei nos detalhes, no que chamam de Savoir Fair. Aprendendo. E desaprendendo.. Inspiração graciosa... Agradeci ... Agradeci o prazer!
Não ter dinheiro as vezes te coloca com Paus e Pratas nas mãos...E você pode levar simplesmente as mãos nuas à boca experimentando como um bebê!

PS: Mas pode fazer com grana também! Sempre que desejar... Não somente às vezes... Correção contra o Pré-Conceito

AFF AFF Maria! 


Marketing Alto Nível


É uma brincadeira. Não me levem a sério. Tudo é válido. Até bolsa de valores para pobres...
Bom a verdade é: Não tenho nem pro começo e todos que entram tem empresas, atividades rentáveis que lhe permitem escolher entre uma atividade ou outra. Não tenho relacionamentos para alimentar o empreendimento, nem consigo desenvolver ações para o objetivo. Não é a minha praia. Soluções em tempo de crises e onde parcerias estão crescendo. Porém tive a oportunidade de apreciar coisas inimagináveis e sabores sublimes, oferecidos em talheres "extremas" onde pude escolher as mãos! Maravilha das maravilhas!...
Degustei algo servido de forma distinta, generosa. Generosa de gentileza, não de abundância. Na medida e apresentação corretas. E que fica bem com algo que faço. Reparei nos detalhes, no que chamam de Savoir Fair. Aprendendo. E desaprendendo.. Inspiração graciosa... Agradeci ... Agradeci o prazer!
Não ter dinheiro as vezes te coloca com Paus e Pratas nas mãos...E você pode levar simplesmente as mãos nuas à boca experimentando como um bebê!

PS: Mas pode fazer com grana também! Sempre que desejar... Não somente às vezes... Correção contra o Pré-Conceito

AFF AFF Maria! 


16 de maio de 2016

Isso foi Ontem? Aconteceu ontem? Ou Eita Mundo Velho


Rir é sempre o melhor recomeço! Recomeçar é a solução. Rir o melhor remédio!
Eita Mundo Velho!...

Isso foi Ontem? Aconteceu ontem? Ou Eita Mundo Velho


Rir é sempre o melhor recomeço! Recomeçar é a solução. Rir o melhor remédio!
Eita Mundo Velho!...

O Martelo Negado



Ando ceifando a terra. Dizem que quem planta seu próprio alimento, está imprimindo dinheiro. Aproveitem antes que a façanha seja proibida e sermos julgados como falsários. Meu avô, sabiamente,  me deu o LP , porém me negou o martelo. hahaha.
O danado gostava da Rita Pavone, e ela andava com gravatas ao pescoço..
Vestidos? só com martelo na mão! kkkkkk

O Martelo Negado



Ando ceifando a terra. Dizem que quem planta seu próprio alimento, está imprimindo dinheiro. Aproveitem antes que a façanha seja proibida e sermos julgados como falsários. Meu avô, sabiamente,  me deu o LP , porém me negou o martelo. hahaha.
O danado gostava da Rita Pavone, e ela andava com gravatas ao pescoço..
Vestidos? só com martelo na mão! kkkkkk

14 de maio de 2016

A Bandeja e o Jogo do Bicho e o Glamour

O Título poderia ter sido: A Bandeja, o Glamour e o Beliscão ou O Glamour na Liberdade.
A bandeja e o pires. Minha avó fazia questão dos dois. Se alguém fosse à nossa casa, ou simplesmente à porta por um copo d'água, deveria ser atendido com um pires abaixo não só da xícara, mas abaixo do copo. Deselegante, desrespeitoso tocar no copo que era para outra pessoa. Para mais de uma pessoa usa-se bandejas. Xícaras e copos com pires embaixo. Minha avó paterna tinha paninhos de linho com crochés, bordados e outros caprichos.
"Caprichos" era Glamour, ou ainda são.
Livros na cabeça e alguns poucos beliscões. Prazeres e pequenas torturas. Lembro-me de um beliscão apenas, mas que ficou gravado na memória. Abri sua gaveta de paninhos, de rendas francesas, com folhas de Patchouli entre brancos lençóis de Percal. Sempre arrumada, tudo colocado ordenadamente como se fosse um tesouro particular, não era permitida a façanha sem a supervisão de minha avó Alice.
Respeito ao Charme, ao sonhos de camisolas e Boa Sorte.
Alice cozinhava divinamente, passava as camisas e as cuecas de tricoline do meu avô e fazia alguns serviços da casa.
Ela se preocupava com os mínimos detalhes, porém reservava para si um mundo de maravilhas em recompensa ao esforço cotidiano.
As vezes ela sonhava com bichos. Adorava gatos pretos e quando aparecia algum ela amarrava laçarotes vermelhos ao pescoço. Os gatos que ficavam por alguns dias pareciam não se importar desde que, o leite e restos de carne fossem colocados à disposição.
Morávamos em apartamento e não era conveniente a adoção de animais. Criada desde a infância em grandes áreas rurais Alice se apegava facilmente aos bichos. Porém, assinava uma revista intitulada "Vida Doméstica".
Ela sonhava com animais e pedia para alguém jogar no Bicho.
Jogar no Bicho era uma prática que espalhava dinheiro principalmente nos morros.
Contravenção que quase todos praticavam sem culpas maiores a não ser o incômodo de estar cara a cara com a infração.
Engraçado pensar sobre como a Hipocrisia Constitucionalizada e Legalizada pode interferir de forma grotesca e facínora nos destinos dos brasileiros.
Não estou defendendo o Jogo, mas trocaram o que nasceu nas comunidades sem discussão de mérito ou validade, por organismos que praticam fraudes dentro das leis. Estatizaram a contravenção e jogaram o "Ópio" no povo. Não vou autenticar a privatização das instituições, nem endossar a máfia do saque.
A liderança dos morros usava terno de linho branco sapato bicolor, chapéu e gravata.
Produziam Cartolas, Pixinguinhas, Dongas, João da Baiana e outros...
Pós Áurea, eram os arautos da Liberdade. O Glamour na Liberdade...


  Pelo Telefone - Donga

O chefe da folia
Pelo telefone manda me avisar
Que com alegria
Não se questione para se brincar

Ai, ai, ai
É deixar mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás

Tomara que tu apanhe
Pra não tornar fazer isso
Tirar amores dos outros
Depois fazer teu feitiço

Ai, se a rolinha, sinhô, sinhô
Se embaraçou, sinhô, sinhô
É que a avezinha, sinhô, sinhô
Nunca sambou, sinhô, sinhô
Porque este samba, sinhô, sinhô
De arrepiar, sinhô, sinhô
Põe perna bamba, sinhô, sinhô
Mas faz gozar, sinhô, sinhô

O peru me disse
Se o morcego visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
De disse-não-disse

Ah! ah! ah!
Aí está o canto ideal, triunfal
Ai, ai, ai
Viva o nosso carnaval sem rival

Se quem tira o amor dos outros
Por deus fosse castigado
O mundo estava vazio
E o inferno habitado

Queres ou não, sinhô, sinhô
Vir pro cordão, sinhô, sinhô
É ser folião, sinhô, sinhô
De coração, sinhô, sinhô
Porque este samba, sinhô, sinhô
De arrepiar, sinhô, sinhô
Põe perna bamba, sinhô, sinhô
Mas faz gozar, sinhô, sinhô

Quem for bom de gosto
Mostre-se disposto
Não procure encosto
Tenha o riso posto
Faça alegre o rosto
Nada de desgosto

Ai, ai, ai
Dança o samba
Com calor, meu amor
Ai, ai, ai
Pois quem dança
Não tem dor nem calor

A Bandeja e o Jogo do Bicho e o Glamour

O Título poderia ter sido: A Bandeja, o Glamour e o Beliscão ou O Glamour na Liberdade.
A bandeja e o pires. Minha avó fazia questão dos dois. Se alguém fosse à nossa casa, ou simplesmente à porta por um copo d'água, deveria ser atendido com um pires abaixo não só da xícara, mas abaixo do copo. Deselegante, desrespeitoso tocar no copo que era para outra pessoa. Para mais de uma pessoa usa-se bandejas. Xícaras e copos com pires embaixo. Minha avó paterna tinha paninhos de linho com crochés, bordados e outros caprichos.
"Caprichos" era Glamour, ou ainda são.
Livros na cabeça e alguns poucos beliscões. Prazeres e pequenas torturas. Lembro-me de um beliscão apenas, mas que ficou gravado na memória. Abri sua gaveta de paninhos, de rendas francesas, com folhas de Patchouli entre brancos lençóis de Percal. Sempre arrumada, tudo colocado ordenadamente como se fosse um tesouro particular, não era permitida a façanha sem a supervisão de minha avó Alice.
Respeito ao Charme, ao sonhos de camisolas e Boa Sorte.
Alice cozinhava divinamente, passava as camisas e as cuecas de tricoline do meu avô e fazia alguns serviços da casa.
Ela se preocupava com os mínimos detalhes, porém reservava para si um mundo de maravilhas em recompensa ao esforço cotidiano.
As vezes ela sonhava com bichos. Adorava gatos pretos e quando aparecia algum ela amarrava laçarotes vermelhos ao pescoço. Os gatos que ficavam por alguns dias pareciam não se importar desde que, o leite e restos de carne fossem colocados à disposição.
Morávamos em apartamento e não era conveniente a adoção de animais. Criada desde a infância em grandes áreas rurais Alice se apegava facilmente aos bichos. Porém, assinava uma revista intitulada "Vida Doméstica".
Ela sonhava com animais e pedia para alguém jogar no Bicho.
Jogar no Bicho era uma prática que espalhava dinheiro principalmente nos morros.
Contravenção que quase todos praticavam sem culpas maiores a não ser o incômodo de estar cara a cara com a infração.
Engraçado pensar sobre como a Hipocrisia Constitucionalizada e Legalizada pode interferir de forma grotesca e facínora nos destinos dos brasileiros.
Não estou defendendo o Jogo, mas trocaram o que nasceu nas comunidades sem discussão de mérito ou validade, por organismos que praticam fraudes dentro das leis. Estatizaram a contravenção e jogaram o "Ópio" no povo. Não vou autenticar a privatização das instituições, nem endossar a máfia do saque.
A liderança dos morros usava terno de linho branco sapato bicolor, chapéu e gravata.
Produziam Cartolas, Pixinguinhas, Dongas, João da Baiana e outros...
Pós Áurea, eram os arautos da Liberdade. O Glamour na Liberdade...


  Pelo Telefone - Donga

O chefe da folia
Pelo telefone manda me avisar
Que com alegria
Não se questione para se brincar

Ai, ai, ai
É deixar mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás

Tomara que tu apanhe
Pra não tornar fazer isso
Tirar amores dos outros
Depois fazer teu feitiço

Ai, se a rolinha, sinhô, sinhô
Se embaraçou, sinhô, sinhô
É que a avezinha, sinhô, sinhô
Nunca sambou, sinhô, sinhô
Porque este samba, sinhô, sinhô
De arrepiar, sinhô, sinhô
Põe perna bamba, sinhô, sinhô
Mas faz gozar, sinhô, sinhô

O peru me disse
Se o morcego visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
De disse-não-disse

Ah! ah! ah!
Aí está o canto ideal, triunfal
Ai, ai, ai
Viva o nosso carnaval sem rival

Se quem tira o amor dos outros
Por deus fosse castigado
O mundo estava vazio
E o inferno habitado

Queres ou não, sinhô, sinhô
Vir pro cordão, sinhô, sinhô
É ser folião, sinhô, sinhô
De coração, sinhô, sinhô
Porque este samba, sinhô, sinhô
De arrepiar, sinhô, sinhô
Põe perna bamba, sinhô, sinhô
Mas faz gozar, sinhô, sinhô

Quem for bom de gosto
Mostre-se disposto
Não procure encosto
Tenha o riso posto
Faça alegre o rosto
Nada de desgosto

Ai, ai, ai
Dança o samba
Com calor, meu amor
Ai, ai, ai
Pois quem dança
Não tem dor nem calor

10 de maio de 2016

Antologia de Ouro

Museu Nacional da Poesia, convida para o lançamento da Antologia de Ouro, edição "Munap 10 anos", dia 15 de maio de 2016, de 10 às 12h, no Sementes de Poesia, Praça dos Fundadores, Parque Municipal, BH/MG.

AUTORES:
Adalgisa de Miranda Magalhães (in memoriam) (MG) Ademir Antonio Bacca (RS) Alexandra Vieira de Almeida (RJ) Alícia Barbosa (MG) Alirio Moraes (MG) Amador Ribeiro Neto (PB) Ana Cruz (in memoriam) (MG)Angela Togeiro Togeiro (MG) Angela Vieira Campos (MG) Angelina Andrade da Mata (MG) Antonio Galvao (MG) Aroldo Pereira Pereira (MG)Brenda Marques Pena (MG) Carlos Molina (MG) Castor (in memoriam) (MG) Cláudia Gonçalves (RS) Cláudia Cê Römmelt (Alemanha-PR)Claudio Mangifestasta (Argentina) Cleria De Lourdes Nogueira (MG)Cristina Mara Carvalho (MG) Dado Carvalho (SP) Darci M Oliveira (MG)Dora Oliveira (MG) Douglas Freire (MG) Eduardo Rennó (MG) Evandro Carvalho (MG) Fábio Martins (MG) Fernanda Augusta (MG) Fernando Marco Righi (MG) Gisele Dos Santos Lemos(MG) Graca Quintaoão (MG)Ilária Rato Zanandréa (ES) Ivone Ayres (MG) Jandira Santos Ventura (MG) Javier Robledo (Argentina) Joao Diniz (MG) José Hilton Rosa (MG)Joubert Cândido (MG) Karla Celene Campos (MG) Kátia Chaves Romano(MG) Kennedy Pessoa Barbosa (MG) Lígia Borba (PR) Luciana Brandão Carreira (PA) Luís Filipe Sarmento (Portugal) Marc Davi (MG) Marcos Fabrício Lopes da Silva (DF) Maria Antonia Moreira (MG) Maria da Consolação (MG) Maria Gracas Barbosa (MG) Maria Tereza Penna (MG)Maria Zinato (MG) Mariza Sorriso (RJ) Mateus Stelini (SP) Mauricio Gomes (SP) Miriam Quintao (MG) Myrian Naves (MG) Neuza Ladeira(MG) Olga Valeska (MG) Patrícia Castellani (MG) Paulo Cezar S. Ventura(MG) Rafael Belo (SP) Regina Mello (MG) Ricardo Silvestrin (RS) Roberta M. Sena (MG) Rodrigo Barroso Fernandes (RJ) Rosângela Álvares (MG)Sandra Fonseca (MG) Simone Martins Pedro (RJ) Tania Diniz (MG) Todd Irwin Marshall (USA-MG) Vanessa Tarabal (MG) Vitor Vidal (MG).
Organização Regina Mello
Apresentação José Antônio Orlando e Evandro Carvalho

Antologia de Ouro

Museu Nacional da Poesia, convida para o lançamento da Antologia de Ouro, edição "Munap 10 anos", dia 15 de maio de 2016, de 10 às 12h, no Sementes de Poesia, Praça dos Fundadores, Parque Municipal, BH/MG.

AUTORES:
Adalgisa de Miranda Magalhães (in memoriam) (MG) Ademir Antonio Bacca (RS) Alexandra Vieira de Almeida (RJ) Alícia Barbosa (MG) Alirio Moraes (MG) Amador Ribeiro Neto (PB) Ana Cruz (in memoriam) (MG)Angela Togeiro Togeiro (MG) Angela Vieira Campos (MG) Angelina Andrade da Mata (MG) Antonio Galvao (MG) Aroldo Pereira Pereira (MG)Brenda Marques Pena (MG) Carlos Molina (MG) Castor (in memoriam) (MG) Cláudia Gonçalves (RS) Cláudia Cê Römmelt (Alemanha-PR)Claudio Mangifestasta (Argentina) Cleria De Lourdes Nogueira (MG)Cristina Mara Carvalho (MG) Dado Carvalho (SP) Darci M Oliveira (MG)Dora Oliveira (MG) Douglas Freire (MG) Eduardo Rennó (MG) Evandro Carvalho (MG) Fábio Martins (MG) Fernanda Augusta (MG) Fernando Marco Righi (MG) Gisele Dos Santos Lemos(MG) Graca Quintaoão (MG)Ilária Rato Zanandréa (ES) Ivone Ayres (MG) Jandira Santos Ventura (MG) Javier Robledo (Argentina) Joao Diniz (MG) José Hilton Rosa (MG)Joubert Cândido (MG) Karla Celene Campos (MG) Kátia Chaves Romano(MG) Kennedy Pessoa Barbosa (MG) Lígia Borba (PR) Luciana Brandão Carreira (PA) Luís Filipe Sarmento (Portugal) Marc Davi (MG) Marcos Fabrício Lopes da Silva (DF) Maria Antonia Moreira (MG) Maria da Consolação (MG) Maria Gracas Barbosa (MG) Maria Tereza Penna (MG)Maria Zinato (MG) Mariza Sorriso (RJ) Mateus Stelini (SP) Mauricio Gomes (SP) Miriam Quintao (MG) Myrian Naves (MG) Neuza Ladeira(MG) Olga Valeska (MG) Patrícia Castellani (MG) Paulo Cezar S. Ventura(MG) Rafael Belo (SP) Regina Mello (MG) Ricardo Silvestrin (RS) Roberta M. Sena (MG) Rodrigo Barroso Fernandes (RJ) Rosângela Álvares (MG)Sandra Fonseca (MG) Simone Martins Pedro (RJ) Tania Diniz (MG) Todd Irwin Marshall (USA-MG) Vanessa Tarabal (MG) Vitor Vidal (MG).
Organização Regina Mello
Apresentação José Antônio Orlando e Evandro Carvalho