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Mineiridade em Pencas

13 de maio de 2010

Oh Minas Gerais - Sempre interferindo na História do Brasil!!!

Postado por Maria Tereza Penna às 10:31
Marcadores: Hino de Minas, Ilstração de Maria Tereza Penna, Interferindo na História do Brasil, Minas Gerais, Mineiridade em Pencas
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Mineiridade é Coisa de Mineiro

Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes. É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros. Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições. Minas do cerrado que encantou os Guimarães Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas… Terra das Iaras… Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres. Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer. Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso. Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais. Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados. Minas Menina Minas Mulher Minas Mãe Senhora do Ó Dos Caetés e da Piedade Terra da Palha e do Milho Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta Minas do Ouro que ofusca e inebria Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem Minas dos Mineiros Das Pedras e Preciosidades Minas de Badaró Seu brado é um só no prazer e na dor Quem te conhece não esquece jamais! Oh! Minas Gerais… Maria Tereza Penna

Batismo de Morte ou Consciência de Vida

Ilustração de Maria Tereza Penna
Que nunca se apague no espaço-tempo a memória do cosmo aminiótico
Que a divindade máxima me receba e me banhe de líquido e de luz
Que eu viva enquanto durar minha eternidade
Cercada do carinho das dádivas
E quando chegar a minha hora
Que eu sinta o cheiro do inodoro
Que eu leve comigo o sabor do insípido...
Que eu enxergue claramente a transparência...
Que o gelo que se derreter pelas incertezas
Não inunde minha mente nem meu coração
Que os céus conspirem e eu ainda possa andar sobre as águas.
E eu leve comigo a sensação das águas banhando meus pés...
Eu me dissolva nesse mar de luxúria e prazer.
Reverenciando no infinito o que me foi doado uma vez.
E lavando meu rosto molhado por minhas lágrimas salgadas.
Eu sinta a saudade que nunca mais sentirei...


Maria Tereza Penna

Pelas Ruas e por Guetos

Ilustração de Maria Tereza Penna

Meu olhar pode ser ríspido
Ora lânguido
Ora crítico

Meus gestos são falantes
Grotescos
Por vezes sedutores.

Meu canto é desconexo
Desafinado,
Descompassado.

Minha voz é rouca
Rude
Mas forte.

E sei que será ouvida
Questionada
Debatida

Porque é inquietante
Provocante
Porém sincera

Mas se obrigar-me
Ao silêncio
Sentirás a paixão do meu desejo
A fome das verdades
E o furor de minhas entranhas

Maria Tereza Penna

OS CAMINHOS

Os caminhos são muitos

Quando se deixa ser

Os caminhos são fáceis

Quando podemos escolher

Mas quando se escolhe fácil

As vezes deixamos de ser

Os caminhos se desfazem

Quando se teme a sorte

Os caminhos se fecham

Com a certeza da morte

Mas quando confiamos na sorte

Não tememos a morte.

Os caminhos se cruzam

Se quer alguém

Os caminhos se abrem

Quando se pensa além

Mas quando se pensa “alguém”

Não temos certeza de “quem”

Os caminhos são estradas

Por onde seguimos a caminhar

Os caminhos são estrelas

Por onde andamos a sonhar

Mas ao sonharmos pelo caminho

Com certeza poderemos suportar.

Maria Tereza Penna

As Portas



Há muitas portas…

Há uma porta
que navios de sonhos
embalados pela inocência
navegam por mares policromos
nas ondas da inconsciência.

Há outra porta
Onde uma Moura Torta
Quebra potes
Por que a sorte
Não lhe sorriu
uma só vez.

Atrás de outra
Há jardins suspensos em nuvens
Para entrar só com testagens
que decifre personagens
Enígmas e por quês…

Outra se abre
E vê-se no espelho
se conhece e redescobre
Invertido no assemelho.

Muitas portas…
Várias portas…
Que confundem
E iludem

Tantas portas…
Para que?
Tanto ponto de interrogação!…

Há uma porta…
Que importa
e só abre uma vez…
Se indaga:
O que haverá por trás?
E o medo da saga
fecha-a para sempre de vez…

E uma outra
Que se abre
para um quarto
escuro e solitário
onde se pode ser
realizar e conceber...
Que as vezes me pergunto:
Se é feliz na multidão?
Eu afirmo com certeza
Estou serena na solidão?

Maria Tereza Penna

A OBRA

Sem dono,
Sem título,
Bela é!
Senhora Anônima
Fértil e submissa.
Bela é como Bila
A dar a luz sobre os joelhos
Bela é como bilha
A saciar a sede alheia
Bela é...
Como brilha!
Bela é como pode...
Que pode Bela não ser?
Bela Bila,
Bela bilha,
Bela brilha...
Quanto "Ser" Bela pode!
Quisera Bela ter sua própria sorte.
Quisera Bela ter sua própria morte.
Ah! Pudesse Bela ser sua própria perdição!...

Pedacinhos de Chocolate



Abra a janela!

Céu Azul...

As nuvens se foram

Lindo Dia

Deixe entrar...

Aspire...

Cheiro de inverno

Penetrante

Fartando pulmões

Deixe entrar...

Veja! Olhe ali...

Paira um sorriso

Receoso da censura

Que priva fiéis

Do paraíso

Espera que se encante com a ternura

E deixe-o largamente se alojar.

E a gente se extasia!...

Esquece corpo cetônico

Sorve goles de Amarula

Degusta pedacinhos de Chocolate

E sente docemente

Estalar a língua no céu da boca.

Se embriaga de Tônico Serotônico...

E mesmo que um dia vá fugindo...

De resto a dor

O prantear uma saudade

A gente se conforma,

E sai pedindo

Que sonhos irreais

Virem verdade.

Maria Tereza Penna

Paixão

Acrílico sobre tela Maria Tereza Penna


Paixão

Arde

Queima

Dói

Estupra

Arrebenta

Come

Cospe

Vomita

Engasga

Sufoca

Mata

Paixão

Envolve

Protege

Acaricia

Manipula

Seduz

Entrega

Dissolve

Paixão

Cria

Vida

Na mais incrível verdade.

FÊMEA


Precisei de você
Como se precisa do ar...

Queria você
Do modo que viesse
Da maneira que quisesse
E tomasse do jeito
Que desejasse...

Senti você em Mim
Deslizando sobre meu corpo
Tão macio e envolvente
Que não resisti...

Me debati
Num oceano imenso
Inteiramente inerme
E me dissolvi...

Me entreguei
De forma tão completa
Tão absoluta
Que me abandonei
Num desespero incontrolável
Num desejo insaciável
De sentir você
Dentro de mim...

Experimentei um anseio inesgotável
De uma paixão intensa
Que só restou
Me consumir
Neste Poema

Maria Tereza Penna

REPENTES DE REPENTE

AS PORTAS

Há muitas portas…
Há uma porta
que navios de sonhos
embalados pela inocência
navegam por mares policromos
nas ondas da inconsciência.

Há outra porta
Onde uma Moura Torta
Quebra potes
Por que a sorte
Não lhe sorriu
uma só vez.

Atrás de outra
Há jardins
suspensos em nuvens
Para entrar só com testagens
que decifre personagens
Enígmas e por quês…

Outra se abre
E vê-se no espelho
se conhece e redescobre
Invertido no assemelho.

Muitas portas…

Várias portas…
Que confundem
E iludem

Tantas portas…
Para que?
Tanto ponto de interrogação…

Há uma porta…
Que importa
e só abre uma vez…
Se indaga:
O que haverá por trás?
E o medo da saga
fecha-a para sempre
de vez…

E uma outra
Que se abre
para um quarto
escuro e solitário
onde se pode ser
realizar e conceber...
Que as vezes me pergunto:
Se é feliz na multidão?
Eu afirmo com certeza
Estou serena na solidão…

Maria Tereza Penna

josaphat disse:
20/11/2009 às 20:39
Gostei muito.
Posso bater uma bola com você?

Eis que me sempre volta aquela imagem
Do escafandro e da sombra em hora bela.
Já a sombra se espraia em torno à ela
E em minha alma permanece a imagem.

Havia lá um córrego selvagem,
E os jardins e as rosas, as alamedas
De flores, lembro bem que todas ledas
Perfumavam a lembrança, a miragem.

Lá, na infância, fica aquela porta,
Há o cadeado, o trinco, a maçaneta.
Lá ficou a minha alma como morta.

Procuro um norte, um caminho, a greta
Por onde passe o mito e sua clivagem,
E da Citérea fique a sacanagem.

Maria Tereza Penna disse:
21/11/2009 às 13:28

Vou aceitar o desafio
Como parte desse tratado
De repente em repente
Faremos um bom contrato.
Aí vai…

Alice no País do Pássaro Azul

A Bola, a Boneca, a Roda,
Giram, cirandam…tonteiam…
Vertigem que nos acomoda
Na percepção Ilusória
Dos braços de Morfeu

Brincadeiras e enigmas
Arte de Portinari
Nos encanta com a magia
Saídas da cartola
De um coelho em correria

Vejo um bosque
Numa rua
Pelo buraco da fechadura
E um anjo
Que nele mora
Me seduz com a candura

Me esqueço da hora…

O tempo passa
E nem me apercebo
Em outra dimensão
Vejo –me nua e descoberta
“Desavergonhadamente” liberta
Nas asas de um Azulão.

Voa Azulão!…
Voa…
“Pro s” cantos desse mundão
Por esse lugar fascinante
De luminosidade abundante
Que inquietou meu coração!…

Maria Tereza Penna

BUENOS DIAS ARGENTINA

Chore Argentina...
Chore por mim...
Chore por ti.
Derrame seu pranto sobre a
A semente que brota
Num renascer constante
De esperança e de vida.

Buenas Noches Argentina

Em suas entranhas
Nada se quebra
Nada se parte
Tudo se funde
Na dor latente
Que mais força lhe dá

Buenas Noches Argentina

O seu ventre vive
Da certeza da fé
Que germina abundante,
Que cresce atraida
Por um céu estrelado
De beleza e magia.

Buenas Noches Argentina
Proteja em seus braços
Os que clamam por ti.

Ampare em seu seio
Os que “quedam hijos”
Os que se sucumbem
Na dor reprimida
Da carne ferida.

Boenas Noches Argentina
Descanse nos braços
que clamam por ti.

Boenas Noches Argentina...

Se aninhe nos abraços
Dos meninos largados
À sorte e a avaria.
Que retornam cansados
Com olhares famintos
De carícias e afagos
Em eterna agonia

Boenas Noches Argentina...

Descanse nos braços
que clamam por ti.
Dos que se entregam lânguidos
E se dissolvem dolentes
No aconchego e na ternura.

Boenas Noches Argentina
Descanse nos braços
que clamam por ti.

Sonhe seu sonho
De lutas ancestrais
Sonhe um sonho
De busca fugaz
Sonhe seu sonho
E acorde em paz...

Buenos Dias Argentina!

Maria Tereza Penna

PRESTE ATENÇÃO ARGENTINA!!! NÃO NOS TRAIA !!
Vamos rezar para que esta onda da elevação da auto-estima Americana se propague por todas as Américas, envolvendo todo o continente como uma aura de energia benfazeja.
E que nós mães nunca mais derramaremos lágrimas por nossos filhos, a não ser que sejam de orgulho e de alegria.

BUENOS DIAS URUGUAI!...

MARTÍRIO E LOUCURA

Desgrenhadas,
Tresloucadas,
Em insano Luto
Sob negros véus

No chão derramam suas desventuras

Seguem...
Ardendo em choros,
Na surda teimosia
De quem jamais desiste

Se entregam
Num lamento infindo,
À um martírio eterno
De um doer latente.

Se transmutam...
Entre lágrimas e preces,
No desencanto compassivo
Da esperança perdida.

Se consomem...
Em prantos desesperados,
Pela desgraça veemente
Da dúvida derradeira.

E se dissolvem...
Num morrer constante,
De uma dor pungente
Que não sara nunca.

Maria Tereza Penna

PRESTE ATENÇÃO ARGENTINA!!! NÃO NOS TRAIA !!
Vamos rezar para que esta onda da elevação da auto-estima Americana se propague por todas as Américas, envolvendo todo o continente como uma aura de energia benfazeja.
E que nós mães nunca mais derramemos lágrimas por nossos filhos, a não ser que sejam de orgulho e de alegria.

BUENOS DIAS URUGUAI!...

CENSURA E ABERRAÇÃO

Perdi a crença no futuro da NET e escrevi isso:agora a 1:30 da manhã com profundo pesar… Pode ser o horário, estado de espirito, mas não creio…


Censura e Aberração

Estou com o coração apertado
Sensação de desamparo
Que me tráz lágrimas aos olhos
Não há mais caminhos nem atalhos

O que pensava ser libertário
Hoje vejo subjugado
É o grande adversário
Que há muito nos tem cegado

Meu desejo de expressar
É hoje mero pesar
A decepção uma realidade
De viver em liberdade

Não acredito mais
Na reversão desse quadro
Era a crença num espaço
Que hoje vejo bloqueado

Não há marco regulatório
Não há esperança nem nada
Atentado com violência
Que me deixou aprisionada

Pena, lástima e descrença
É hoje o meu legado
De quem acreditou que vivia
Um momento trasfegado

Nunca mais…nunca mais!!!…
Juro com convicção
Acreditarei em histórias
Circunspecção e abstração

Não quero apreciar jamais
Tudo que sinto agora
A ausência da presença
Da proteção de outrora.

Acabou… tenho certeza
Tudo findo e terminado
A beleza da pureza
De um viver apaixonado…


Maria Tereza Penna

Mea Culpa Nossa Culpa



O inferno de Dante - Ilustração de Maria Tereza Penna
A Noite, a sós , No volume amplificado do silêncio, o inseto insulta o ouvido. Interrompe subversivo o pensamento. As mãos se levantam, em protesto marcando o tempo num solfejo descompassado. Um reflexo de sanidade. A noite, a sós, o tempo da eternidade paira lento sobre a mente, abafando com seu peso denso a lucidez. arrasta-se respiração medrosa, aumentando a sensação do ócio enfastiado. Um corpo prensado sobre si mesmo. Um bloco. Uma sensação úmida de mormaço... A noite no escuro o medo subjuga, o pavor de estar só... Só, por não saber perdoar Só, nesse mundo de “Meu Deus”. A Noite, a sós , Na mais completa solidão Começo a rezar... Senhor que tirai os pecados.... do mundo e de quem mais?
Devo desculpas aos meus filhos...? Por não ter sido a mãe que gostaria de ser...?
Aos meus amigos, por não ter sido a companheira que deveria ser... ?
Por não ter feito nada para coibir ou ser cúmplice da escravidão?
Por enganar, espoliar torturar povos e culturas... ?
Por procurar obter vantagens e por isso sofrer perdas?
Por encher os cofres alheios com as guerras irmãs, onde ambos perdemos... Aos brancos, negros, amarelos e vermelhos e “marginais enviados a “luta” para que jamais retornassem... ?
Pelas bombas... Hiroshima, Nagasaki,
Pelas experiências e testes atômicos Pelos milhares de jovens que morreram em nome de um Milagre econômico que jamais existiu ou virá?
Pela morte do “sorriso” do Papa João Paulo I.
Pela Morte de John Lennon
Pela ocupação desnaturada do Iraque...
Pelos Holocaustos que houveram e ainda martirizam os "miseráveis" do Mundo...
Pelos mísseis lançados na Coréia do Norte...
Pelo arsenal das grandes potências que tudo podem e nada cedem.
Por “eventos estratégicos” tendenciosos...
Pelo nosso “Veículo lançador de satélites”.
Pelas doenças, pestes e “Gripes Suínas”.
Pelas drogas que destroem mentes e corações
Por acontecimentos que são escamoteados para não provocar prejuízos maiores.
Pelas censuras e ditaduras...
Pelas falsas informações que nos fazem engolir e que nos alienam e corrompem.
Pelas informações óbvias que nos impingem todos os dias, que martelam nosso cérebro, dizendo a cada instante que não somos capazes...
Que somos um bando de otários à mercê de politiqueiros e intelectualóides.
Por não praticarmos as Leis e a Justiça. Por não tentarmos mudar o Mundo.
Por nos recusarmos a mudar Nosso Comportamento...
Pedimos desculpas pelas tragédias, guerras que ocorreram em nome de idéias e ideais que têm ou não compromisso com a virtude.
Desculpa a todos os povos indígenas.
Peço perdão às nossas crianças por serem deseducadas, tolhidas e estupradas. Peço desculpas por não honrar compromisso com os “Direitos Humanos”.
Ao nossos símbolos.
Peço desculpas por esquecer, de pedir desculpas a quem realmente merece...
Com os olhos escancarados, como sem vida, sufocada pelo terror, peço...
Novamente pelo Ar que me falta...
Peço desculpas às nossas Matas.
Por nossa Fauna degradada
Por nossa Flora rica e extinta.
Às Águas. Ao poder do Fogo.
E peço desculpas à Terra. Sabendo ser ela implacável, pois seu código é o de Hamurabi e certamente sofreremos o furor de suas entranhas...
Peço perdão... À vida...opulenta e graciosa em sua dádiva...
Pela corrupção de nossas Mentes e Almas Por Nossa Culpa, Mea Culpa, minha máxima Culpa...
E que Algúem Em sua misericórdia infinita,
Tenha piedade de nós...
Maria Tereza Penna

AMOR DE GATO


Acrílico sobre tela de Maria Tereza Penna
Homenagem à
Dona Dita de Morro da Garça http://www.manuelzao.ufmg.br/festivelhas1/salaimprensa/morro1.htm

Vem chegando...
Vem chegando...
Sorrateiro
se esquivando
desconfiado
deslizando
tão mansinho e elegante
A gente acha até
que ele pisa em nuvens

Se achegando
Encostando
Enroscando
Ronronando
Implorando
Suplicando
de soslaio
até a gente
afagar

Aí a gente pega
se apega
apelida
afunda em pelos
Cuida
alimenta
e sustenta
de carinho
o que a gente viu chegar

Um dia
se preocupa
Olha as horas
ansiosa
Até o portão
volta nervosa...
incomodada
angustiada
até o portão
volta nervosa...
Se descabela
se desgrenha
se atropela
até o portão
volta nervosa...
Até o dia amahecer.

Então se dá conta
Que o amor
não deixa rastro
endereço
nem recado
Nem pedido,
de desculpa...
Não há remédio
nem suspiro...
Não tem nada
que se peça
que se faça
que o encante
que o force
Retornar...

Se um dia
Partir?

Foi-se...

Maria Tereza Penna

APAGA O FOGO - MARTINHO DA VILA

Homenagem ao CANTO LIVRO

Inês saiu dizendo que ia

comprar pavio pro lampião

pode me esperar, mané

que eu já volto já

acendi o fogão botei água pra esquentar

e fui pro portão só pra ver inês chegar

anoiteceu e ela não voltou

fui pra rua feito louco

pra saber o que aconteceu

Procurei na central
Procurei no hospital e no xadrez

andei a cidade inteira
e não encontrei inês
voltei pra casa triste demais
o que inês me fez não se faz
pois no chão bem perto do fogão
encontrei um papel escrito assim
pode apagar o fogo, mané
que eu não volto mais.

Martinho da Vila

Vamos rezar para que não tenhamos que sair para comprar "Pavio para o Lampião", senão a gente não perde só a INÊS, a gente perderá coisas muito mais importantes. A INÊS a gente substitui, mas o resto...Será difícil!...

Maria Tereza Penna

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