27 de dezembro de 2012

Religare para Desligare

A Dúvida

Enquanto você me testa
Você está sendo testada.
Você vai aonde a corda leva
E me leva aonde a corda vai...
Sua crença, não é a minha crença...
Minha crença não será a tua crença...
Sua coragem vai até aonde? Posso confiar?
Uma fraude dupla!
Então não confie em mim.
E não saberás da minha familiaridade!
Não peço ajuda , mas você diz: -Não precisa agradecer.
Continua sendo uma fraude e não és mais bem vinda na minha intimidade!
Um preço alto a pagar por sua "benevolência", talvez...
Eu li: Uma Bondade Cruel, mas você é uma Cruel Bondade..
Não te pertence mais...
Sem me dar conta da pressão invasiva e perniciosa
Por impulso, eu jogo fora o que atormenta
Magia contra mal olhado
E o copo me liberta como estilhaço de lucidez.
Afinal, o que tu queres?
Jogo Limpo?
Não aprendeu o jogo da minha morada...
Religare para Desligare...
Qual o teu preço?
A minha Fé leal eterna? Seria o preço?
Não estou a venda!...

A Certeza

A Certeza?
Não se questiona a certeza..
Pra que?
A certeza no olho do cego?
A certeza no olho que enxerga?
Não... A certeza apenas sente...
A certeza vê apenas...
A certeza É...
Apenas É...
Somente Fé...
Para o Ser É apenas Certeza
Alguma dúvida?

Um comentário:

Carmen Regina Dias disse...

Maravilha de poesia! Prosa sob as macieiras do Eden. Eros mandando suas setas em direção às maçãs. Ou bananas, se o céu for aqui mesmo.
"A Certeza?
Não se questiona a certeza..
Pra que?
A certeza no olho do cego?
A certeza no olho que enxerga?"

Parabéns, Tereza. Você desafia o trivial.

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