Dias 27 e 28 de janeiro se
comemora mundialmente o aniversário de Mozart, atualmente fazendo 257 anos...
Descarte nasceu em 1596 e estaria
completando 417 anos em 2013.
No momento Alma das Paixões de
Descartes, que este ano completam 365 anos, é meu interesse maior.
Surpreendo-me ao imaginar o que
Descartes faria com toda a nomenclatura de Hormônios, e a medição das energias
cerebrais atualmente.
É provável que ele faria miséria
nessa terra de Meu Deus... Botaria pra quebrar e se tornaria amigo da Emília do
baiano Monteiro Lobato com toda a certeza...
Prezado Mozart
Segue essa carta retardatária por
um bom motivo.
De férias e atrasada com
agradecimentos e carinhos que eu vou fazê-los a contento.
Estou em uma praia no nordeste,
onde não há internet veloz e o sinal aparece às vezes e por poucas horas.
Melhor pra mim... Quero sentir as
ondas ou ficar balançando em uma rede espiando o vento envergar palmeiras. “Com
Dedo de Gatilho”, resultado de uma queda ao me aventurar num rock paulera, meu
salto agarrou-se em uma fenda no chão e eu voei pelos ares.
Estou fazendo o que
preciso para minha cura.
Poderia ter uma disposição
melhor, mas foi feita com carinho. Releve e não ligue se acreditar que pintei
um Mozart Aborígene.
Fizemos uma festinha particular.
A meninada juntou e queria saber por que eu pintava em uma banana e quem era o
personagem ali retratado. Eu expliquei a importância da data e quem era você...
(desculpe a intimidade), mas não poderia nomeá-lo de outra maneira: Para mim,
você é você.
Queriam pegar a banana para
mostrar aos pais. Pedi que trouxessem os pais se assim o desejassem.
Aqui na praia, já me chamam: A Mulher
que Pinta Bananas. Tudo por sua culpa.
Aqui não se vê Funk, mas o Samba
e o Axé rolam solto. Música popular brasileira e o Axé baiano. Se você
estivesse aqui, estaria como o diabo gosta, “AmaDeus” no meio do povo, dançando
ao “o som sensual da Bahia” e a galera vibrando: Esse cara é você ou talvez
conseguisse: Ele é o cara.
Já estaria vestido à caráter: Um Maestro,
Mestre Sala, esperando pelo carnaval que chega breve.
Posso imaginar você captando a
musica regional, rodeado por índios e Mulatos Caboclos para alegrar o que
chamamos de: “Essa gente Hospitaleira”.
Aqui a cultura é negra e cabocla.
Um prato feito para sua audácia e criatividade.
Seria um Rondo à “La Ala Brasilis”...
E com cara cheia de uma boa pinga com “Cambucá”, ( Música: o compositor Vicente Paiva (1908-1964), autor da música Olhos Verdes (1951), imortalizou, nas vozes de Ângela Maria e Gal Costa, o sabor dos cambucás como a fruta que “conserva o cravo do pecado” e é comparada ao “beijo ardente e perfumado” da mulher brasileira.) frutinha que provoca sensações
e excitações, eu imagino você, no meio de mulheres e homens satisfeitos com o
turista que segue solando e fazendo com que dancem sonhos ao som de suas flautas
indígenas mágicas, e você, já se sentindo um nativo, gritaria eufórico: Esse
“Cara Sou Eu” hehehe... O amigo me faz rir e confirmar: O Artista está onde o
Povo está... Eita!... Amigão arretado!
Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes.
É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros.
Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições.
Minas do cerrado que encantou os Guimarães
Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas…
Terra das Iaras…
Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres.
Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer.
Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso.
Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais.
Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados.
Minas Menina
Minas Mulher
Minas Mãe
Senhora do Ó
Dos Caetés e da Piedade
Terra da Palha e do Milho
Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta
Minas do Ouro que ofusca e inebria
Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem
Minas dos Mineiros
Das Pedras e Preciosidades
Minas de Badaró
Seu brado é um só no prazer e na dor
Quem te conhece não esquece jamais!
Oh!
Minas Gerais…
Maria Tereza Penna
Batismo de Morte ou Consciência de Vida
Ilustração de Maria Tereza Penna
Que nunca se apague no espaço-tempo a memória do cosmo aminiótico
Que a divindade máxima me receba e me banhe de líquido e de luz Que eu viva enquanto durar minha eternidade Cercada do carinho das dádivas E quando chegar a minha hora Que eu sinta o cheiro do inodoro Que eu leve comigo o sabor do insípido... Que eu enxergue claramente a transparência... Que o gelo que se derreter pelas incertezas Não inunde minha mente nem meu coração Que os céus conspirem e eu ainda possa andar sobre as águas. E eu leve comigo a sensação das águas banhando meus pés... Eu me dissolva nesse mar de luxúria e prazer. Reverenciando no infinito o que me foi doado uma vez. E lavando meu rosto molhado por minhas lágrimas salgadas. Eu sinta a saudade que nunca mais sentirei... Maria Tereza Penna
Pelas Ruas e por Guetos
Ilustração de Maria Tereza Penna
Meu olhar pode ser ríspido Ora lânguido Ora crítico
Meus gestos são falantes Grotescos Por vezes sedutores. Meu canto é desconexo Desafinado, Descompassado. Minha voz é rouca Rude Mas forte. E sei que será ouvida Questionada Debatida Porque é inquietante Provocante Porém sincera
Mas se obrigar-me Ao silêncio Sentirás a paixão do meu desejo A fome das verdades E o furor de minhas entranhas
Maria Tereza Penna
OS CAMINHOS
Os caminhos são muitos
Quando se deixa ser
Os caminhos são fáceis
Quando podemos escolher
Mas quando se escolhe fácil
As vezes deixamos de ser
Os caminhos se desfazem
Quando se teme a sorte
Os caminhos se fecham
Com a certeza da morte
Mas quando confiamos na sorte
Não tememos a morte.
Os caminhos se cruzam
Se quer alguém
Os caminhos se abrem
Quando se pensa além
Mas quando se pensa “alguém”
Não temos certeza de “quem”
Os caminhos são estradas
Por onde seguimos a caminhar
Os caminhos são estrelas
Por onde andamos a sonhar
Mas ao sonharmos pelo caminho
Com certeza poderemos suportar.
Maria Tereza Penna
As Portas
Há muitas portas… Há uma porta que navios de sonhos embalados pela inocência navegam por mares policromos nas ondas da inconsciência. Há outra porta Onde uma Moura Torta Quebra potes Por que a sorte Não lhe sorriu uma só vez. Atrás de outra Há jardins suspensos em nuvens Para entrar só com testagens que decifre personagens Enígmas e por quês… Outra se abre E vê-se no espelho se conhece e redescobre Invertido no assemelho. Muitas portas… Várias portas… Que confundem E iludem Tantas portas… Para que? Tanto ponto de interrogação!… Há uma porta… Que importa e só abre uma vez… Se indaga: O que haverá por trás? E o medo da saga fecha-a para sempre de vez…
E uma outra Que se abre para um quarto escuro e solitário onde se pode ser realizar e conceber... Que as vezes me pergunto: Se é feliz na multidão? Eu afirmo com certeza Estou serena na solidão? Maria Tereza Penna
A OBRA
Sem dono, Sem título, Bela é! Senhora Anônima Fértil e submissa. Bela é como Bila A dar a luz sobre os joelhos Bela é como bilha A saciar a sede alheia Bela é... Como brilha! Bela é como pode... Que pode Bela não ser? Bela Bila, Bela bilha, Bela brilha... Quanto "Ser" Bela pode! Quisera Bela ter sua própria sorte. Quisera Bela ter sua própria morte. Ah! Pudesse Bela ser sua própria perdição!...
Pedacinhos de Chocolate
Abra a janela!
Céu Azul...
As nuvens se foram
Lindo Dia
Deixe entrar...
Aspire...
Cheiro de inverno
Penetrante
Fartando pulmões
Deixe entrar...
Veja! Olhe ali...
Paira um sorriso
Receoso da censura
Que priva fiéis
Do paraíso
Espera que se encante com a ternura
E deixe-o largamente se alojar.
E a gente se extasia!...
Esquece corpo cetônico
Sorve goles de Amarula
Degusta pedacinhos de Chocolate
E sente docemente
Estalar a língua no céu da boca.
Se embriaga de Tônico Serotônico...
E mesmo que um dia vá fugindo...
De resto a dor
O prantear uma saudade
A gente se conforma,
E sai pedindo
Que sonhos irreais
Virem verdade.
Maria Tereza Penna
Paixão
Acrílico sobre tela Maria Tereza Penna
Paixão
Arde
Queima
Dói
Estupra
Arrebenta
Come
Cospe
Vomita
Engasga
Sufoca
Mata
Paixão
Envolve
Protege
Acaricia
Manipula
Seduz
Entrega
Dissolve
Paixão
Cria
Vida
Na mais incrível verdade.
FÊMEA
Precisei de você Como se precisa do ar...
Queria você Do modo que viesse Da maneira que quisesse E tomasse do jeito Que desejasse...
Senti você em Mim Deslizando sobre meu corpo Tão macio e envolvente Que não resisti...
Me debati Num oceano imenso Inteiramente inerme E me dissolvi...
Me entreguei De forma tão completa Tão absoluta Que me abandonei Num desespero incontrolável Num desejo insaciável De sentir você Dentro de mim...
Experimentei um anseio inesgotável De uma paixão intensa Que só restou Me consumir Neste Poema
Maria Tereza Penna
REPENTES DE REPENTE
AS PORTAS
Há muitas portas… Há uma porta que navios de sonhos embalados pela inocência navegam por mares policromos nas ondas da inconsciência.
Há outra porta Onde uma Moura Torta Quebra potes Por que a sorte Não lhe sorriu uma só vez.
Atrás de outra Há jardins suspensos em nuvens Para entrar só com testagens que decifre personagens Enígmas e por quês…
Outra se abre E vê-se no espelho se conhece e redescobre Invertido no assemelho.
Muitas portas…
Várias portas… Que confundem E iludem
Tantas portas… Para que? Tanto ponto de interrogação…
Há uma porta… Que importa e só abre uma vez… Se indaga: O que haverá por trás? E o medo da saga fecha-a para sempre de vez…
E uma outra Que se abre para um quarto escuro e solitário onde se pode ser realizar e conceber... Que as vezes me pergunto: Se é feliz na multidão? Eu afirmo com certeza Estou serena na solidão…
Maria Tereza Penna
josaphatdisse: 20/11/2009 às 20:39 Gostei muito. Posso bater uma bola com você?
Eis que me sempre volta aquela imagem Do escafandro e da sombra em hora bela. Já a sombra se espraia em torno à ela E em minha alma permanece a imagem.
Havia lá um córrego selvagem, E os jardins e as rosas, as alamedas De flores, lembro bem que todas ledas Perfumavam a lembrança, a miragem.
Lá, na infância, fica aquela porta, Há o cadeado, o trinco, a maçaneta. Lá ficou a minha alma como morta.
Procuro um norte, um caminho, a greta Por onde passe o mito e sua clivagem, E da Citérea fique a sacanagem.
Vou aceitar o desafio Como parte desse tratado De repente em repente Faremos um bom contrato. Aí vai…
Alice no País do Pássaro Azul
A Bola, a Boneca, a Roda, Giram, cirandam…tonteiam… Vertigem que nos acomoda Na percepção Ilusória Dos braços de Morfeu
Brincadeiras e enigmas Arte de Portinari Nos encanta com a magia Saídas da cartola De um coelho em correria
Vejo um bosque Numa rua Pelo buraco da fechadura E um anjo Que nele mora Me seduz com a candura
Me esqueço da hora…
O tempo passa E nem me apercebo Em outra dimensão Vejo –me nua e descoberta “Desavergonhadamente” liberta Nas asas de um Azulão.
Voa Azulão!… Voa… “Pro s” cantos desse mundão Por esse lugar fascinante De luminosidade abundante Que inquietou meu coração!…
Maria Tereza Penna
BUENOS DIAS ARGENTINA
Chore Argentina... Chore por mim... Chore por ti. Derrame seu pranto sobre a A semente que brota Num renascer constante De esperança e de vida.
Buenas Noches Argentina
Em suas entranhas Nada se quebra Nada se parte Tudo se funde Na dor latente Que mais força lhe dá
Buenas Noches Argentina
O seu ventre vive Da certeza da fé Que germina abundante, Que cresce atraida Por um céu estrelado De beleza e magia.
Buenas Noches Argentina Proteja em seus braços Os que clamam por ti.
Ampare em seu seio Os que “quedam hijos” Os que se sucumbem Na dor reprimida Da carne ferida.
Boenas Noches Argentina Descanse nos braços que clamam por ti.
Boenas Noches Argentina...
Se aninhe nos abraços Dos meninos largados À sorte e a avaria. Que retornam cansados Com olhares famintos De carícias e afagos Em eterna agonia
Boenas Noches Argentina...
Descanse nos braços que clamam por ti. Dos que se entregam lânguidos E se dissolvem dolentes No aconchego e na ternura.
Boenas Noches Argentina Descanse nos braços que clamam por ti.
Sonhe seu sonho De lutas ancestrais Sonhe um sonho De busca fugaz Sonhe seu sonho E acorde em paz...
Buenos Dias Argentina!
Maria Tereza Penna
PRESTE ATENÇÃO ARGENTINA!!! NÃO NOS TRAIA !! Vamos rezar para que esta onda da elevação da auto-estima Americana se propague por todas as Américas, envolvendo todo o continente como uma aura de energia benfazeja. E que nós mães nunca mais derramaremos lágrimas por nossos filhos, a não ser que sejam de orgulho e de alegria.
BUENOS DIAS URUGUAI!...
MARTÍRIO E LOUCURA
Desgrenhadas, Tresloucadas, Em insano Luto Sob negros véus
No chão derramam suas desventuras
Seguem... Ardendo em choros, Na surda teimosia De quem jamais desiste
Se entregam Num lamento infindo, À um martírio eterno De um doer latente.
Se transmutam... Entre lágrimas e preces, No desencanto compassivo Da esperança perdida.
Se consomem... Em prantos desesperados, Pela desgraça veemente Da dúvida derradeira.
E se dissolvem... Num morrer constante, De uma dor pungente Que não sara nunca.
Maria Tereza Penna
PRESTE ATENÇÃO ARGENTINA!!! NÃO NOS TRAIA !! Vamos rezar para que esta onda da elevação da auto-estima Americana se propague por todas as Américas, envolvendo todo o continente como uma aura de energia benfazeja. E que nós mães nunca mais derramemos lágrimas por nossos filhos, a não ser que sejam de orgulho e de alegria.
BUENOS DIAS URUGUAI!...
CENSURA E ABERRAÇÃO
Perdi a crença no futuro da NET e escrevi isso:agora a 1:30 da manhã com profundo pesar… Pode ser o horário, estado de espirito, mas não creio…
Censura e Aberração
Estou com o coração apertado Sensação de desamparo Que me tráz lágrimas aos olhos Não há mais caminhos nem atalhos
O que pensava ser libertário Hoje vejo subjugado É o grande adversário Que há muito nos tem cegado
Meu desejo de expressar É hoje mero pesar A decepção uma realidade De viver em liberdade
Não acredito mais Na reversão desse quadro Era a crença num espaço Que hoje vejo bloqueado
Não há marco regulatório Não há esperança nem nada Atentado com violência Que me deixou aprisionada
Pena, lástima e descrença É hoje o meu legado De quem acreditou que vivia Um momento trasfegado
Nunca mais…nunca mais!!!… Juro com convicção Acreditarei em histórias Circunspecção e abstração
Não quero apreciar jamais Tudo que sinto agora A ausência da presença Da proteção de outrora.
Acabou… tenho certeza Tudo findo e terminado A beleza da pureza De um viver apaixonado…
Maria Tereza Penna
Mea Culpa Nossa Culpa
O inferno de Dante - Ilustração de Maria Tereza Penna A Noite, a sós , No volume amplificado do silêncio, o inseto insulta o ouvido. Interrompe subversivo o pensamento. As mãos se levantam, em protesto marcando o tempo num solfejo descompassado. Um reflexo de sanidade. A noite, a sós, o tempo da eternidade paira lento sobre a mente, abafando com seu peso denso a lucidez. arrasta-se respiração medrosa, aumentando a sensação do ócio enfastiado. Um corpo prensado sobre si mesmo. Um bloco. Uma sensação úmida de mormaço... A noite no escuro o medo subjuga, o pavor de estar só... Só, por não saber perdoar Só, nesse mundo de “Meu Deus”. A Noite, a sós , Na mais completa solidão Começo a rezar... Senhor que tirai os pecados.... do mundo e de quem mais? Devo desculpas aos meus filhos...? Por não ter sido a mãe que gostaria de ser...? Aos meus amigos, por não ter sido a companheira que deveria ser... ? Por não ter feito nada para coibir ou ser cúmplice da escravidão? Por enganar, espoliar torturar povos e culturas... ? Por procurar obter vantagens e por isso sofrer perdas? Por encher os cofres alheios com as guerras irmãs, onde ambos perdemos... Aos brancos, negros, amarelos e vermelhos e “marginais enviados a “luta” para que jamais retornassem... ? Pelas bombas... Hiroshima, Nagasaki, Pelas experiências e testes atômicos Pelos milhares de jovens que morreram em nome de um Milagre econômico que jamais existiu ou virá? Pela morte do “sorriso” do Papa João Paulo I. Pela Morte de John Lennon Pela ocupação desnaturada do Iraque... Pelos Holocaustos que houveram e ainda martirizam os "miseráveis" do Mundo... Pelos mísseis lançados na Coréia do Norte... Pelo arsenal das grandes potências que tudo podem e nada cedem. Por “eventos estratégicos” tendenciosos... Pelo nosso “Veículo lançador de satélites”. Pelas doenças, pestes e “Gripes Suínas”. Pelas drogas que destroem mentes e corações Por acontecimentos que são escamoteados para não provocar prejuízos maiores. Pelas censuras e ditaduras... Pelas falsas informações que nos fazem engolir e que nos alienam e corrompem. Pelas informações óbvias que nos impingem todos os dias, que martelam nosso cérebro, dizendo a cada instante que não somos capazes... Que somos um bando de otários à mercê de politiqueiros e intelectualóides. Por não praticarmos as Leis e a Justiça. Por não tentarmos mudar o Mundo. Por nos recusarmos a mudar Nosso Comportamento... Pedimos desculpas pelas tragédias, guerras que ocorreram em nome de idéias e ideais que têm ou não compromisso com a virtude. Desculpa a todos os povos indígenas. Peço perdão às nossas crianças por serem deseducadas, tolhidas e estupradas. Peço desculpas por não honrar compromisso com os “Direitos Humanos”. Ao nossos símbolos. Peço desculpas por esquecer, de pedir desculpas a quem realmente merece... Com os olhos escancarados, como sem vida, sufocada pelo terror, peço... Novamente pelo Ar que me falta... Peço desculpas às nossas Matas. Por nossa Fauna degradada Por nossa Flora rica e extinta. Às Águas. Ao poder do Fogo. E peço desculpas à Terra. Sabendo ser ela implacável, pois seu código é o de Hamurabi e certamente sofreremos o furor de suas entranhas... Peço perdão... À vida...opulenta e graciosa em sua dádiva... Pela corrupção de nossas Mentes e Almas Por Nossa Culpa, Mea Culpa, minha máxima Culpa... E que Algúem Em sua misericórdia infinita, Tenha piedade de nós... Maria Tereza Penna
Vem chegando... Vem chegando... Sorrateiro se esquivando desconfiado deslizando tão mansinho e elegante A gente acha até que ele pisa em nuvens
Se achegando Encostando Enroscando Ronronando Implorando Suplicando de soslaio até a gente afagar
Aí a gente pega se apega apelida afunda em pelos Cuida alimenta e sustenta de carinho o que a gente viu chegar
Um dia se preocupa Olha as horas ansiosa Até o portão volta nervosa... incomodada angustiada até o portão volta nervosa... Se descabela se desgrenha se atropela até o portão volta nervosa... Até o dia amahecer.
Então se dá conta Que o amor não deixa rastro endereço nem recado Nem pedido, de desculpa... Não há remédio nem suspiro... Não tem nada que se peça que se faça que o encante que o force Retornar...
Um comentário:
Adoreiiii! Vc e sua criatividade deliciosa.
Bj
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