11 de março de 2015

Um Brinde: Uma Taça de Óleo Negro.

Não acredito nas imagens nas redes. Eu só acredito na beleza, porque mesmo na mentira elas me contam a verdade.
A destruição do patrimônio mundial sendo retratada aos olhos do planeta e parece que as pessoas só se preocupam com uma coisa: O óleo preto. O óleo que levou à desgraça as terras e os povos. O mesmo que elege e depõe chefes de Estado.
O óleo que move as pernas e deturpa o pensamento. Faz chegar antes da hora e atrasa o raciocínio.
Sim, O Óleo Preto!
O que fatalmente se tornará supérfluo algum dia, mas esse dia só chegará com a extinção da lama negra. Essa lama que leva os seres desde que se manisfestaram na terra.
O Caldo Negro. A putrefação das espécies. O que propicia o desenvolvimento, as revoluções industriais e econômicas.
Em nome do Óleo, do Empoderamento, do Desenvolvimento, Amém! É a oração da modernidade!
E as barbáries acontecem diante dos olhos atônitos dos que se preocupam.
Lá uma estátua construída com o sangue humano, aqui uma árvore que significa a sobrevivência no planeta.
E quem se importa?
Um cara com uma machadinha pode definir o destino do mundo a longo prazo. E armas de destruição em massa pode praticar a extinção em segundos ou menos.
À mercê das imagens!
E o ataque das imagens achincalham a nossa mente, bombardeiam nossos neurônios.
Vândalos dizem que culturas são melhores que outras. Que nações produzem talentos e outras não.
Não respeitam a história, nem os povos. Só o que produzem é melhor. Mas esquecem que só começaram a produzir o seu melhor com  a participação dos braços alheios.
Só com os braços livres para realizar belezas é que a mente se manifestou. As belezas ocidentais e orientais. Sem o trabalho de braços vigorosos, não haveriam as maravilhas. O trabalho escravo e as minas de onde se retiravam as matérias primas são os que propiciaram a imitação da beleza natural.
E o arrogante sempre numera os talentos das artes. Alguns países tem muitos, outros só um.
Se os críticos fossem colocados em uma tribo primitiva eles seriam completos idiotas. Por isso os Índios tapavam a boca e se permitiam risinhos e aceitaram as crianças pomposas que acabavam de chegar. Como esses completos idiotas acabariam com eles? Seria um disparte!
A arte só pode ser medida no seu habitat. A troca do fazer artístico, a união e a consequência é o que sobra da humanidade. Os registros só podem ser medidos através do que sobra da arte dos povos. A África, a Ásia, a Europa, a Austrália e as Américas só podem ser encontradas e revividas dentro das paredes e dos solos onde encontramos os registros das civilizações. De onde podemos ouvir as notas da ancestralidade. É de onde analisamos e resgatamos a história para a posteridade. De onde as lembranças podem sair vivas.  Os árticos e polos estão ainda preservados pelo gelo que escorre nos oceanos?
Só assim as ciências podem trabalhar e definir datas e traçar rumos. Sem os registros das sobras da arte não teríamos passado, presente e muito menos futuro.
No óleo, na lama negra estão contidos somente os resíduos sem DNA e sem antepassados e que move uma revolução.
Podemos beber sem medo. As vísceras, o sangue, os ossos e toda a matéria orgânica se transforma em Energia. Pura? Não creio. Lá estão todos os seres viventes que se transformaram em um caldo mostram que somos feitos da mesma matéria; sem distinção, sem preconceito, pois viemos da mesma essência e tudo que resta é parte dela.
Não há nada para contar da individualidade. É o Anti Ego. O que que vai dissolver todos EGOS.
Um buraco que jorra e ri da nossa prepotência! Tomem, sorvam o que restou de tudo! Devolvo a vocês, diz a terra em gargalhadas e soluços. Façam bom proveito!
Assim Jorra a Vida nos buracos do planeta!
Então bebamos à nossa saúde!

Alemán: Prosit (pro-zit) o prost.
Albano : Gezuar.
Armenio : Genatzt.
Austriaco : Prosit.
Azerbayano : Nuş olsun (Nush ohlsun).
Belga : Op uw gezonheid.
Birmano : Aung myin (Au-ng my-in).
Bosnio : Živjeli (Zhee-vi-lee).
Brasileño : Saude.
Catalán : ¡Salut!
Checo : Přípitek.
Chino : Ganbei.
Coreano : Kong gang ul wi ha yo.
Croata : Nazdravlje Zhee-ve-lee (Naz-dra-vlee).
Danés : ¡Skål!
Euskera : Osasuna.
Egipcio : Fee sihetak.
Eslovaco : Na zdravie (Naz-drah-vee-ay).
Estonio : Tervist.
Francés : ¡Santé!
Filipino : Mabuhay.
Finlandés : Kippis (Kip-piss).
Galés : Iechyd da.
Gallego : Salud.
Hawaiano : Okole malune.
Hebreo : L'Chaim.
Hungaro : Kedves egeszsegere.
Holandés : Proost o Geluch.
Indio : A la sature.
Inglés : Cheers.
Italiano : Salute o chin chin.
Japonés : Kampai.
Latín : ¡Salutem!
Lituano : I sveikas.
Macedonio : На здравје (Na zdravye) .
Mongol : Эрүүл мэндийн төлөө (Eruhi mehdiin toloo).
Neozelandés : Kia ora.
Noruego : Skal.
Portugués : ¡Á vossa!
Esperanto : Je via sano.
Hebreo : Lechaym (le-chaim).
Islandés : ¡Skál!
Polaco : Na zdrowie.
Rumano : ¡Noroc!
Ruso : Na zdorovje (pronunciado algo como nazdarobia; se usa solo en algunas regiones de Rusia).
Sueco : Skal.
Tailandés : Chok dee.
Turco : Şerefe Sher-i-feh.
Ucraniano : Boodmo.
Vietnamita : Dô (Jou).
Yiddish : Sei gesund (Say geh-sund)
Tupi Guarani: ?????

Um taça feita de um crânio humano!

Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria -
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.

Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.

Mais vale guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
- Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
...Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.

E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor ai repousa?
É bom fugindo à podridão do lado
Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!...


Lord Byron
(Tradução de Castro Alves)


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