23 de julho de 2017

Aprendizado

Ansiosa...
Muitos acontecimentos ao mesmo tempo.
Deslumbramento tardio. Sem reflexão ou avaliação satisfatória.
Só emoção e sentimentos. Nada saudável para quem convive ou relaciona.
Escutando questionamentos profundos que na hora não nos impactam, mas ficam no subconsciente revirando e libertando conceitos arraigados.
Em um encontro recente, um colega questionou Arte.
Por que a avaliação e o separamento nos distância da criação ou criatura?
Deveria fazer parte, ser utilitária no sentido de necessidade da manifestação cotidiana e inclusiva.
Membros de um corpo social. Talvez a palavra social já exclui a ideia de pertencimento. Partícipe, aquele que se manifesta, que cria, que faz, é básico e capaz.
Nas culturas "primitivas", originais, acontece de forma representativa da sobrevivência no habitat. Materiais recolhidos do solo bruto, da flora, da fauna,  do ar, do fogo do sol, são usados para tornar possível a realização, concretização e facilitação do convívio, do sustento e da manutenção permanente.
Nomeamos Cultura. E o questionamento válido era especificar como a Arte, o que é natural, nativo, puro e instintivo se caracteriza como exclusiva. Como explicar?
Aprendendo com jovens e formulando "desconceitos".
Entendendo o que escrevo por Insights:
http://www.mineiridadeempencas.com.br/2015/10/amor-ao-leo.html
Outro jovem fala do respeito às tradições, ao sistema organizacional de agrupamentos ou comunidades.
Eu interfiro, talvez pelo momento politico social que estamos vivendo:
A primeira coisa para se implantar uma ditadura é exilar os artistas! Expulsar pensamentos e ideias.
Essa é a nossa sociedade colonizadora.
O jovem falava de harmonia, da união para o bem comum, da sabedoria ancestral e da sobrevivência sustentável.
Eu embuída do Ego, dos Pré Conceitos não escutei ou não quis entender.
Mas ficou latejando na minha mente a fala daqueles moços tão conscientes dos limites e das diversidades existentes no planeta.
A não obrigatoriedade, a não globalização do pensamento, da concepção, da abstração, da caracterização e do julgamento. Estamos impondo condições, não buscando a compreensão e o entendimento e sim, o reconhecimento da superioridade do Modus Vivendi
Estamos sentenciando e as vezes condenando baseado em nossos valores, s visualizar a empatia na realidade.  Busca da energia a qualquer custo para acumulação, excessos e abusos para o desperdício.
E Arte é o antes de...
A manifestação! A criação ou a criatura em si é a concretização da experiência e da vivência, onde todos fazemos parte de algo. Somos a expressão da natureza, da coletividade e da convivência. Portanto tudo o que está , existe e é parte de algo acontecendo no tempo e em um espaço.
Agradeço a oportunidade de aprender com pessoas jovens de mente e espírito o que ainda não percebo.
Obrigada!

PS: Encontros, reencontros e a liberdade de assimilar novos pensamentos nas oficinas sobre a metodologia indígena.
Metodologia da Cobra discutida por Ma. Rio Mário Geraldo da Fonseca.

Um comentário:

Sylvio Mário Bazote disse...

Este mundo é uma doce e amedrontadora loucura! Se aprimoramos as lentes do nosso olhar, percebemos como diversos mundos coexistem. Haja gozo e coragem para viver tantas possibilidades...

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