Promoção da Cultura, do Esporte, das Tradições, da Ética, do Desenvolvimento Sustentável, da Preservação Ambiental e Políticas Regulatórias, Políticas Públicas, Opiniões Interessantes, Literatura, Todas as formas de Arte Sustentáveis
Pensando sobre os ciclos, a evolução ou regressão.
Tentando não qualificar ou mensurar, apenas refletir.
Vendo um êxodo de pessoas em busca de condições melhores, ou apenas de futuro.
Para uma alguém urbano e uma pessoa rústica ou campesina que nunca experimentou mudanças radicais ou adversidades é pouco provável que entenda o que é escolher onde viver ou se encantar por um local e decidir construir algo mais que abrigos de concreto.
Quando dormi pela primeira vez no "sítio", o som forte do "silêncio" assustou meu ouvidos. Uma folha que se movia no chão, arranhava minha segurança. O rumor de sonidos animais era aterrador e sufocante. Mas ao primeiro raio da manhã, quando abri a porta da cozinha, o cheiro, as cores o farfalhar de galhos convergentes, penetraram sem pedir licença em minha lucidez, causando uma avaria de sentidos.
Eu que sempre tivera como tutela, paredes neutras, estava escandalizada com aquela profusão de tons e timbres que se ofereciam disputando espaços e vezes no discernimento.
Era tudo novo e reluzente. Sim, refletiam a luz que chegava sem que tivesse tempo para identifica-las e percebê-las em total nitidez.
Pareciam em tempo desfocadas ora extremamente hiper-reais.
Tudo aquilo era novo e inédito para mim.
Era como um encantamento que me transportava a outra dimensão. Uma atmosfera densa e pacífica que envolvia meu corpo como um manto que agasalha.
Meu peito se encheu de uma espécie de líquido rarefeito... Pulmões e guelras se revezavam para suprir e sustentar.
Eu vi hoje, algo que explica o que ando produzindo com mãos, braços, pernas e pés...
Ando fazendo sem folgas, isenta de me posicionar ou sobrepor. Apenas me deixando conduzir por caminhos, vielas, veias e rios.
Não sei onde desembocar.
Mas a imagem, que hoje vi, norteou e me levou a algo que já conhecia. Uma sensação de primeira vez, de raridade e singularidade. Como um renascimento já vivido, porém original.
Uma saída de útero presa ao umbilical.
Eu voltei à porta da cozinha. Estava ali parada novamente. Um regate atemporal e surpreendentemente contemporâneo que me arrastava pela memória e estabelecia onde e como meus olhos enxergavam momentos já frequentados e existidos.
Eu mudara...
Enquanto o momento permanecia, eu o reconhecia diferente. Ele não perpetuara... Meu olhar transformava o momento toda vez que o focava.
Lembro-me do preceito: Um simples olhar muda o fato.
Eu, transmutada através das emoções que não sobrevivem ao instante, me conformo com minhas limitações de não poder reter o tempo na mente. Apenas viver um instante por vez. Saber que a vida não estaciona. Ela insiste em avançar num renovar constante. E cada vez que olhar para trás, prossigo em frente.
Queria ter olhos de peixe!
PS: Continua....
Acrílico sobre tela - Maria Tereza Penna
Plantas Aquáticas - Maria Tereza Penna Acrílico sobre tela - Maria Tereza Penna
Carlos Drummond fez mais por Itabira que o extrativismo irresponsável. lamentou por um Doce Rio, morto em vida.
Lá não há metrôs, nem foguetes, nem Transformers que anunciem uma nova Era.
Aleijadinho fez mais pelo Circuito do Ouro com seus braços de madeira que 450 anos de exploração assassina. Os templos estão cobertos do metal precioso e a região coberta pela Lama.
Levaram todo nosso metal e construíram transportes velozes enquanto nosso transporte não passa de "Jardineira" sem flor.
Chegaram a outros planetas enquanto passamos uma vida dentro de caixas de latas. Quantas horas os brasileiros passam por dia em caixas de latas?
Não há nada que se possa aprender em caixas de latas com rodas, a não ser esperar, esperar, esperar...
Prisioneiros que entram sem resistir em suas celas divididas com dezenas de outros "Esperantes".
Entram por livre e espontânea vontade e ainda pagam para isso. Ao contrário de criminosos que recebem para entrar em suas celas, eles pagam...Pagam mais que pelo dízimo.. O que emprega e o que é empregado.. O que acredita e o que é beneficiado pela crença
Deveria ter ônibus com cursos a distância. Mais Caixas de lata com rodinhas... Quem sabe não desativam as escolas e fazem das Caixas de Lata, micro escolas que nos ensinem algo melhor que esperar. Esperar feito Pedro Pedreiro...
Esperar por um ônibus, mais uma hora, mais um dia, mais uma vida... Ou seria pela morte?
Enquanto os metrôs levam as pessoas a um destino, aqui os"Esperadores" esperam por um "Vingador do Futuro"... O que nos chega pela TV... Ou apenas esperaram apáticos e catatônicos.... sem ter pelo que esperar...
Cidades devastadas pela Lama..desoladas pelo medo.de perderem seu "Ganha Pão", saqueadas e destroçadas pela perseguição dos que denunciavam crimes, dos que lutavam por um lugar melhor.
Dizem que: Por onde as mineradoras passam, a natureza se renova e passa a atrair o turismo.
Realmente, em Minas mostraremos ao mundo as barragens de rejeitos.Holocausto de Vida e de Futuros..
Ouro Preto ficará para nos lembrar que bodes expiatórios fazem mais por um país que toda sua riqueza em ouro.
Estamos literalmente sem chão!
Não temos onde plantar, onde beber, nem onde pisar.
Não temos mais refúgio. Minas é o retrato da miséria..
Dos que se venderam, dos que perseguiram, dos que mataram, dos que não acreditaram que podiam fazer mais coisas além de serem toupeiras humanas. Só faltam enterrarem as mãos de Antônio Francisco Lisboa nos dejetos tóxicos. Ainda acreditam que a lepra é a maldição dos séculos seclorum...
Enquanto se divertem nas redes com o que seria óbvio e consequente em outros lugares, Empresas fogem do país sem dar satisfação. Levam todo "fruto" da atividade das suas "Facções Criminosas" a outras paragens. Ficam com o BÔNUS E NÓS COM O ÔNUS! e ainda dizemos: Amém!...
Carlos Drummond fez mais por Itabira que o extrativismo irresponsável. lamentou por um Doce Rio, morto em vida.
Lá não há metrôs, nem foguetes, nem Transformers que anunciem uma nova Era.
Aleijadinho fez mais pelo Circuito do Ouro com seus braços de madeira que 450 anos de exploração assassina. Os templos estão cobertos do metal precioso e a região coberta pela Lama.
Levaram todo nosso metal e construíram transportes velozes enquanto nosso transporte não passa de "Jardineira" sem flor.
Chegaram a outros planetas enquanto passamos uma vida dentro de caixas de latas. Quantas horas os brasileiros passam por dia em caixas de latas?
Não há nada que se possa aprender em caixas de latas com rodas, a não ser esperar, esperar, esperar...
Prisioneiros que entram sem resistir em suas celas divididas com dezenas de outros "Esperantes".
Entram por livre e espontânea vontade e ainda pagam para isso. Ao contrário de criminosos que recebem para entrar em suas celas, eles pagam...Pagam mais que pelo dízimo.. O que emprega e o que é empregado.. O que acredita e o que é beneficiado pela crença
Deveria ter ônibus com cursos a distância. Mais Caixas de lata com rodinhas... Quem sabe não desativam as escolas e fazem das Caixas de Lata, micro escolas que nos ensinem algo melhor que esperar. Esperar feito Pedro Pedreiro...
Esperar por um ônibus, mais uma hora, mais um dia, mais uma vida... Ou seria pela morte?
Enquanto os metrôs levam as pessoas a um destino, aqui os"Esperadores" esperam por um "Vingador do Futuro"... O que nos chega pela TV... Ou apenas esperaram apáticos e catatônicos.... sem ter pelo que esperar...
Cidades devastadas pela Lama..desoladas pelo medo.de perderem seu "Ganha Pão", saqueadas e destroçadas pela perseguição dos que denunciavam crimes, dos que lutavam por um lugar melhor.
Dizem que: Por onde as mineradoras passam, a natureza se renova e passa a atrair o turismo.
Realmente, em Minas mostraremos ao mundo as barragens de rejeitos.Holocausto de Vida e de Futuros..
Ouro Preto ficará para nos lembrar que bodes expiatórios fazem mais por um país que toda sua riqueza em ouro.
Estamos literalmente sem chão!
Não temos onde plantar, onde beber, nem onde pisar.
Não temos mais refúgio. Minas é o retrato da miséria..
Dos que se venderam, dos que perseguiram, dos que mataram, dos que não acreditaram que podiam fazer mais coisas além de serem toupeiras humanas. Só faltam enterrarem as mãos de Antônio Francisco Lisboa nos dejetos tóxicos. Ainda acreditam que a lepra é a maldição dos séculos seclorum...
Enquanto se divertem nas redes com o que seria óbvio e consequente em outros lugares, Empresas fogem do país sem dar satisfação. Levam todo "fruto" da atividade das suas "Facções Criminosas" a outras paragens. Ficam com o BÔNUS E NÓS COM O ÔNUS! e ainda dizemos: Amém!...
As pessoas se proíbem as verdades. Como ser honesto se excluímos palavras por serem impróprias ou perigosas?
Falamos dos ismos impregnados de ideologias censurando alguns.
Falam de Fascismos, mas não falamos do Sionismo.
Falamos do Terrorismo de forma parcial como se houvesse uma única forma de praticá-lo
Falamos do Comunismo, do Socialismo mas não tocamos no Capitalismo Selvagem.
ISSO É VANDALISMO!"
Temos tanto medo dos Ismos que só podemos dizer Amém!
Abaixo todos os ISMOS Hipócritas!" Os que só são propagados em causa própria! Os que endossam os fins e justificam os meios!
Ou se encara a verdade rasgando as cortinas ou vamos continuar com viseiras e com cabrestos!"
HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO - VALE AS CONTADAS ORALMENTE TAMBÈM - Talvez sejam as mais verdadeiras... Não sei mais!
EDUCAÇÃO EM NÓS!
As pessoas se proíbem as verdades. Como ser honesto se excluímos palavras por serem impróprias ou perigosas?
Falamos dos ismos impregnados de ideologias censurando alguns.
Falam de Fascismos, mas não falamos do Sionismo.
Falamos do Terrorismo de forma parcial como se houvesse uma única forma de praticá-lo
Falamos do Comunismo, do Socialismo mas não tocamos no Capitalismo Selvagem.
ISSO É VANDALISMO!"
Temos tanto medo dos Ismos que só podemos dizer Amém!
Abaixo todos os ISMOS Hipócritas!" Os que só são propagados em causa própria! Os que endossam os fins e justificam os meios!
Ou se encara a verdade rasgando as cortinas ou vamos continuar com viseiras e com cabrestos!"
HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO - VALE AS CONTADAS ORALMENTE TAMBÈM - Talvez sejam as mais verdadeiras... Não sei mais!
EDUCAÇÃO EM NÓS!
Ele , o Pensamento é o Grande Irmão que a tudo vê e tudo sabe.
Está a nossa espreita e ao nosso encalço em todos os lugares e impregnou nossa essência de princípios e valores.
Valores tão sem valores que fez da virtude algo volúvel e capaz de mudar nossos genes e de nos tornar mutantes.
Dizem que o sobrevivente é algo que pode se adaptar a qualquer situação ou circunstância.
O pensamento é o aliado da sobrevivência. Fará o possível e o impossível para mantê-la. Para registrá-la e certificá-la.
Será capaz dos "maiores" Atos de justiça e praticará com Justiça os "piores" julgamentos para manter a sobrevivência, independente da integridade do Ser.
Cumprirá com honra a máxima: O Fim Justifica os Meios. Tudo pela continuidade da vida.
E o advento não é o OVO. É o Pensamento!
O grande conceito para a existência é:
Penso... Logo existo!
O Nascedouro do Ego, das ideias e doutrinas. O começo da condenação e da crença.
Creio no SER.
Aquele que é. Não naquele que foi ou será.
Se foi... Já não É. E se será porque já não É mais, ou nunca foi. A diferença entre o Foi e o Será neste caso é a palavra mais, no Inverso seria menos...
O Ser é o referencial inicial. O Ser É.
O Ser está onde não importa as virtudes, somente o existir é vital.
É o abandono de Satisfação. Onde o Ego não está.
É o princípio e o fim. não há lugar para o meio. Talvez a meiose explique. O "Olho de Deus" contenha a força do inteiro. Antes do nascer de uma estrela, da Fecundação que só pode ser sabida e reconhecida no momento da Meiose. É onde as forças estão unidas em princípio, e separadas pelo fim. Fim de um outro começo. Outro que já não é o mesmo. A única certeza é que já foi e que não será outro inteiro. E o Ser anseia sua outra metade. Busca perene e eterna à procura do Perfeito, do Acabado e do Concluído. O Repleto da Abundancia e da Satisfação. Onde o pensamento não cabe e sim o Amor. O Ágape ou o Antes de...
A fala de Nulla na apresentação do Filme:
Sou de Ninguém! Não precisa ir mais longe...
Ele , o Pensamento é o Grande Irmão que a tudo vê e tudo sabe.
Está a nossa espreita e ao nosso encalço em todos os lugares e impregnou nossa essência de princípios e valores.
Valores tão sem valores que fez da virtude algo volúvel e capaz de mudar nossos genes e de nos tornar mutantes.
Dizem que o sobrevivente é algo que pode se adaptar a qualquer situação ou circunstância.
O pensamento é o aliado da sobrevivência. Fará o possível e o impossível para mantê-la. Para registrá-la e certificá-la.
Será capaz dos "maiores" Atos de justiça e praticará com Justiça os "piores" julgamentos para manter a sobrevivência, independente da integridade do Ser.
Cumprirá com honra a máxima: O Fim Justifica os Meios. Tudo pela continuidade da vida.
E o advento não é o OVO. É o Pensamento!
O grande conceito para a existência é:
Penso... Logo existo!
O Nascedouro do Ego, das ideias e doutrinas. O começo da condenação e da crença.
Creio no SER.
Aquele que é. Não naquele que foi ou será.
Se foi... Já não É. E se será porque já não É mais, ou nunca foi. A diferença entre o Foi e o Será neste caso é a palavra mais, no Inverso seria menos...
O Ser é o referencial inicial. O Ser É.
O Ser está onde não importa as virtudes, somente o existir é vital.
É o abandono de Satisfação. Onde o Ego não está.
É o princípio e o fim. não há lugar para o meio. Talvez a meiose explique. O "Olho de Deus" contenha a força do inteiro. Antes do nascer de uma estrela, da Fecundação que só pode ser sabida e reconhecida no momento da Meiose. É onde as forças estão unidas em princípio, e separadas pelo fim. Fim de um outro começo. Outro que já não é o mesmo. A única certeza é que já foi e que não será outro inteiro. E o Ser anseia sua outra metade. Busca perene e eterna à procura do Perfeito, do Acabado e do Concluído. O Repleto da Abundancia e da Satisfação. Onde o pensamento não cabe e sim o Amor. O Ágape ou o Antes de...
A fala de Nulla na apresentação do Filme:
Sou de Ninguém! Não precisa ir mais longe...
Eu não estou fazendo ainda conexão com o Improvável.
A vibração é palpável e pode ser sentida.
Eu não acredito na inércia. Pelo menos não neste universo infinito.
Eu creio na existência e a mesma é pura vibração.
A vibração está contida em U e U é vibração. Não há interseção, só há plenitude. Um conjunto racional e irracional de possibilidades. O diagrama de Veen pode ser encarado como um princípio racional para a trilha da Web. O caminho é a vibração. O Começo, o Fim e o Meio.
O instrumento é um veículo onde se organizam vibrações que estão contidas no Universo.
Um cometa transporta vibrações e creio que o vácuo é onde elas seguem em curso. Repleto de vielas onde elas seguem seu destino. Com a inércia ainda não consegui fazer conexão. Talvez na loucura algum dia... Nesse Mundo a gente não descarta possibilidades. Sigo na provação de não conseguir provar o improvável. Os sentidos só são confirmados pelo sentimento que produzem. Estamos presos em uma das trajetórias do vibrar. As sensações surgem como conseqüência da decisão. Amar ou não Amar. Ágape, ou amor ágape. E assim, a gente vai vivendo de vibração...
Eu não estou fazendo ainda conexão com o Improvável.
A vibração é palpável e pode ser sentida.
Eu não acredito na inércia. Pelo menos não neste universo infinito.
Eu creio na existência e a mesma é pura vibração.
A vibração está contida em U e U é vibração. Não há interseção, só há plenitude. Um conjunto racional e irracional de possibilidades. O diagrama de Veen pode ser encarado como um princípio racional para a trilha da Web. O caminho é a vibração. O Começo, o Fim e o Meio.
O instrumento é um veículo onde se organizam vibrações que estão contidas no Universo.
Um cometa transporta vibrações e creio que o vácuo é onde elas seguem em curso. Repleto de vielas onde elas seguem seu destino. Com a inércia ainda não consegui fazer conexão. Talvez na loucura algum dia... Nesse Mundo a gente não descarta possibilidades. Sigo na provação de não conseguir provar o improvável. Os sentidos só são confirmados pelo sentimento que produzem. Estamos presos em uma das trajetórias do vibrar. As sensações surgem como conseqüência da decisão. Amar ou não Amar. Ágape, ou amor ágape. E assim, a gente vai vivendo de vibração...
Na minha casa tinha uma radiola RCA Victor e uma TV.
Me lembro do meu avô sentado ao chão ouvindo as notícias do Golpe de 64. Não demonstrava simpatia. Só sei que depois disso podíamos escutar o hino Nacional sentados, ou fazendo outras atividades, o que antes era definitivamente proibido. Só em pé e com o olhar no horizonte ou acima do horizonte. Ele colocava a hora do Brasil todos os dias.
Meu pai tinha um rádio potente, com antenas cheias de arames e Bombril.Pegava o Japão e a BBC de Londres. Era a maior parte do lazer do meu Pai a tal BBC.Captava rádio amadores.
Ele vivia sonhando além mar.
Me lembro quando vieram buscar nossos pequenos tesouros. Eu dei uma correntinha: Ouro para o Bem do Brasil.
Me lembro que iam nas escolas com propostas de concursos para dissertarmos sobre a Bíblia e sobre os direitos de ocupação.
Eu escrevia, frequentava o catequismo. Adorava participar e me desdobrava em afazeres para contribuir com os espaços que decidia participar, investir.
Eu era solícita e amável., Mas não deixava de questionar o que me parecia falso ou incerto.
Certas coisas eram sagradas. Como eu via Deus? Não me lembro. Como eu sentia o Divino? Não sei.
Ser ou não ser? Eis a questão! Eu escuto o Hino Nacional de pé e com semblante altivo. Era a lição que meu avô queria deixar. A Liberdade de escolha é a premissa.
Só entendo agora que sempre rejeitamos o humano em nós e se deixar enganar é questão de sobrevivência hoje. Ou era antes? A inocência era a blindagem para que continuássemos fazendo.
Quando a gente percebe a mentira, é porque ela não é mais uma mentira, é um fato.
Quando você sabe que alguém mentiu, é porque ele não sabe mentir. É o que é e pronto!
Quando reconhece que vive uma mentira, você não é um "Enganado" Você é o cúmplice mantenedor da mentira.
Somos todos parceiros e sobreviventes nessa jornada. Conscientes ou não, acordados ou de acordo!
Na minha casa tinha uma radiola RCA Victor e uma TV.
Me lembro do meu avô sentado ao chão ouvindo as notícias do Golpe de 64. Não demonstrava simpatia. Só sei que depois disso podíamos escutar o hino Nacional sentados, ou fazendo outras atividades, o que antes era definitivamente proibido. Só em pé e com o olhar no horizonte ou acima do horizonte. Ele colocava a hora do Brasil todos os dias.
Meu pai tinha um rádio potente, com antenas cheias de arames e Bombril.Pegava o Japão e a BBC de Londres. Era a maior parte do lazer do meu Pai a tal BBC.Captava rádio amadores.
Ele vivia sonhando além mar.
Me lembro quando vieram buscar nossos pequenos tesouros. Eu dei uma correntinha: Ouro para o Bem do Brasil.
Me lembro que iam nas escolas com propostas de concursos para dissertarmos sobre a Bíblia e sobre os direitos de ocupação.
Eu escrevia, frequentava o catequismo. Adorava participar e me desdobrava em afazeres para contribuir com os espaços que decidia participar, investir.
Eu era solícita e amável., Mas não deixava de questionar o que me parecia falso ou incerto.
Certas coisas eram sagradas. Como eu via Deus? Não me lembro. Como eu sentia o Divino? Não sei.
Ser ou não ser? Eis a questão! Eu escuto o Hino Nacional de pé e com semblante altivo. Era a lição que meu avô queria deixar. A Liberdade de escolha é a premissa.
Só entendo agora que sempre rejeitamos o humano em nós e se deixar enganar é questão de sobrevivência hoje. Ou era antes? A inocência era a blindagem para que continuássemos fazendo.
Quando a gente percebe a mentira, é porque ela não é mais uma mentira, é um fato.
Quando você sabe que alguém mentiu, é porque ele não sabe mentir. É o que é e pronto!
Quando reconhece que vive uma mentira, você não é um "Enganado" Você é o cúmplice mantenedor da mentira.
Somos todos parceiros e sobreviventes nessa jornada. Conscientes ou não, acordados ou de acordo!
Ela arrancou
de suas entranhas os desejos indecorosos e secretos que sublimou durante sua
vida.
“Um Espanhol Louco.”
Baixo, atarracado, rosto variólico, irascível, um “espanhol louco” como era chamado em razão da tez morena e do gênio violento, Beethoven era freqüentemente tomado por crises de melancolia e fúria. Intransigência e insubmissão marcariam sua personalidade, bem como um rigor moral e intelectual onde não cabia a mentira e a hipocrisia.
Com esclerose
do ouvido interno como demonstra um documentado estudo de Francisco Hartung (“A
surdez de Beethoven”, Revista Paulista de Medicina, 1946), frente aos sons
Beethoven podia não percebê-los da mesma forma que uma pessoa dotada de
audição. Não obstante lograva imaginá-los, além do que captava as vibrações
sonoras pela pele, músculos, ossos, processo que lhe permitia “construir” internamente
o som musical.
"Os freqüentes contrastes entre êxtase, esgotamento e mudanças de humor seriam refletidos em suas obras por súbitas mudanças de andamento, dinâmica, intensidade, densidade tímbrica. E isso na medida em que a criação musical contorna, encobre, disfarça conflitos e até representa um “mecanismo de defesa”, mas nunca os penetra, nunca os revela, nunca os resolve.”
Suas indagações, a eterna e incansável busca da humanidade que se seguem entre perguntas e respostas.
Ao contrário
dos que perdem o órgão ou membro com o qual realiza seu ser, a música se
materializa através de seus poros.
Ele, o
instrumento e a consumação.
O membro e o
ato.
“O fim traria um apaziguamento emocional e a
renúncia à lenda da ascendência “nobre”, com os últimos meses de vida propiciando
reconciliações e sentimentos de amor.”
Ao final da
vida se tornara permanente e universal, a despeito de “ter passado de moda”. E
tal como Shakespeare, sua morte “autenticaria” o salvo conduto de pertencer ao
mundo inteiro!”
"A aspiração obsessiva à nobreza
levara-o a substituir o termo“van” do nome por “von”, na medida
em que “van”, predicado flamengo, nomeava apenas a região
de origem do seu proprietário, e “von”,
Bee
To
Ven
Beethoven A Abelha convida ao sublime.
Maria Tereza Penna
Parecer sobre a aula do dia 19/05 - Ícones da Música Ocidental III - Maestro Andersen Viana
Ela arrancou
de suas entranhas os desejos indecorosos e secretos que sublimou durante sua
vida.
“Um Espanhol Louco.”
Baixo, atarracado, rosto variólico, irascível, um “espanhol louco” como era chamado em razão da tez morena e do gênio violento, Beethoven era freqüentemente tomado por crises de melancolia e fúria. Intransigência e insubmissão marcariam sua personalidade, bem como um rigor moral e intelectual onde não cabia a mentira e a hipocrisia.
Com esclerose
do ouvido interno como demonstra um documentado estudo de Francisco Hartung (“A
surdez de Beethoven”, Revista Paulista de Medicina, 1946), frente aos sons
Beethoven podia não percebê-los da mesma forma que uma pessoa dotada de
audição. Não obstante lograva imaginá-los, além do que captava as vibrações
sonoras pela pele, músculos, ossos, processo que lhe permitia “construir” internamente
o som musical.
"Os freqüentes contrastes entre êxtase, esgotamento e mudanças de humor seriam refletidos em suas obras por súbitas mudanças de andamento, dinâmica, intensidade, densidade tímbrica. E isso na medida em que a criação musical contorna, encobre, disfarça conflitos e até representa um “mecanismo de defesa”, mas nunca os penetra, nunca os revela, nunca os resolve.”
Suas indagações, a eterna e incansável busca da humanidade que se seguem entre perguntas e respostas.
Ao contrário
dos que perdem o órgão ou membro com o qual realiza seu ser, a música se
materializa através de seus poros.
Ele, o
instrumento e a consumação.
O membro e o
ato.
“O fim traria um apaziguamento emocional e a
renúncia à lenda da ascendência “nobre”, com os últimos meses de vida propiciando
reconciliações e sentimentos de amor.”
Ao final da
vida se tornara permanente e universal, a despeito de “ter passado de moda”. E
tal como Shakespeare, sua morte “autenticaria” o salvo conduto de pertencer ao
mundo inteiro!”
"A aspiração obsessiva à nobreza
levara-o a substituir o termo“van” do nome por “von”, na medida
em que “van”, predicado flamengo, nomeava apenas a região
de origem do seu proprietário, e “von”,
Bee
To
Ven
Beethoven A Abelha convida ao sublime.
Maria Tereza Penna
Parecer sobre a aula do dia 19/05 - Ícones da Música Ocidental III - Maestro Andersen Viana
Pedimos a colaboração de todos para divulgar amplamente a aprovação do Registro dos Modos de Fazer dos Derivados da Bananeira em Ravena, na categoria de Saberes. Segue em anexo o parecer do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Sabará a respeito do mesmo.
Desde já agradecemos!
Atenciosamente,
Secretaria Municipal de Cultura
(31) 3674-1561 | (31) 3672-7864
www.sabara.mg.gov.br
Pedimos a colaboração de todos para divulgar amplamente a aprovação do Registro dos Modos de Fazer dos Derivados da Bananeira em Ravena, na categoria de Saberes. Segue em anexo o parecer do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural e Natural de Sabará a respeito do mesmo.
Desde já agradecemos!
Atenciosamente,
Secretaria Municipal de Cultura
(31) 3674-1561 | (31) 3672-7864
www.sabara.mg.gov.br
Um exemplo de que a obra de arte depois de terminada não representa mais seu criador. A arte é liberdade e expressão. A arte tem compromisso com a liberdade. O bairrismo é totalitário. Como diz o ditado: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Tire as calças e pise em cima mas, não misture! Pise, mas não tripudie! O que tem o dito a ver com as calças?
Um exemplo de que a obra de arte depois de terminada não representa mais seu criador. A arte é liberdade e expressão. A arte tem compromisso com a liberdade. O bairrismo é totalitário. Como diz o ditado: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. Tire as calças e pise em cima mas, não misture! Pise, mas não tripudie! O que tem o dito a ver com as calças?
Ana dorme na hora dos insetos e acorda com os gorjeios dos
pássaros.
Suas noites são longas e proveitosas.
Fecha as portas ao entardecer e escancara as janelas ao amanhecer.
Ana separa o vestuário, se prepara enquanto a lua de vidro
surge na claraboia.
Ela possui o céu por cenário enquanto se banha.
Gosta das buchas vegetais e as mantém sempre secas e
limpas para não se tornarem abrigo de oportunistas.
Seu corpo merece essa precaução por incumbência.
Uma gentileza que agradece os percursos do dia.
Faz anos que Ana se dedica a esse ritual de aprestos.
Acredita que o dia acontece separado. Um de cada vez...
Aprendeu que o tempo é precioso e que os sonhos alforriam
as mágoas.
São suas certezas e convicções.
Uma crença, um culto que preserva nutre e salvaguarda.
Um aconchego que acaricia e acolhe. Um privilégio e uma proteção.
Descobrira que a solitude traz benefícios e prazeres
particulares que só a serenidade elucida.
Mas aquele era um anoitecer sem vento, sem sopro e sem velas.
Incomodava mais que outros dias...
Ana estava desassossegada. Não era comum aquela sensação que
não a importunava há meses.
Abriu o armário e escolheu baunilha para perfumar o aposento.
Encheu sua banheira com temperatura mais amena que de
costume. Não queria se aquecer mais que o necessário. Cálido era mais que o suficiente.
Têmpera então.
Despiu-se com calma e deitou seu corpo na banheira.
Pensou em como era boa essa sensação e quanto bem estar lhe
trazia... Queria esquecer a inquietude que lhe tirava o silêncio da alma.
Era uma hora de relaxamento e languidez e não queria pensar
sobre o que a estava afligindo.
Entregou-se mais desnuda que de rotina, acreditando que a
transparência lhe traria a compreensão e nitidez do sentimento que a importunava.
Nesse dia, ela se deixou afagar pelas águas mornas e foi
levada pela calmaria para um momento omitido de sua mente. Se transportou para horizontes longínquos até que fixou olhar em uma imagem que vinha ao seu encontro. Era Psiquê... A moça chega perto de Ana, Quase uma mirada de espelho e começa a falar... Quase um choramimgo... Relata sua sina neste mundo. Disse não gostar de ninguém,
e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente. Que foi levada ao alto
de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo
vento a um palácio magnifico. Lá, ela ouviu uma voz suave que a chamava... Caminhou
na direção do som e entregou-se ao Amor. Vivenciou o Amor, só não conheceu a sua
face.Precisa
reconquistar o Amor que perdeu porque ela invadira sua privacidade. Hoje ela, Psiquê caminha noite e dia, sem
repouso nem alimentação. Disse também que ela, era sua redenção, pois Ana vivia com o
Amor sem desejar possuí-lo. Psique então, num último anseio pede um pouco de
água limpa da nascente. Ana percebe as asas de Psiquê murchando... E Ana chora
lágrimas cristalinas que Psiquê apara com as mãos, mas a água se torna viva e
queima as mãos de Pisiquê. Psique chora...E Ana chora o choro de Pisiquê.Ana acorda e passa as costas da
mão no rosto molhado por lágrimas sinceras e condolentes.
Sai do conforto de águas, enxuga o corpo, veste roupa de
dormir enquanto expurga emoções e devaneios.
Findo o dia ela conclui: O amor não sobrevive sem confiança!
Ora à Vida agradecendo a sorte e as dádivas que lhe foram concedidas.
E a Paz gentilmente se faz presente para mais uma noite e um
fiel amanhecer...
Ana dorme na hora dos insetos e acorda com os gorjeios dos
pássaros.
Suas noites são longas e proveitosas.
Fecha as portas ao entardecer e escancara as janelas ao amanhecer.
Ana separa o vestuário, se prepara enquanto a lua de vidro
surge na claraboia.
Ela possui o céu por cenário enquanto se banha.
Gosta das buchas vegetais e as mantém sempre secas e
limpas para não se tornarem abrigo de oportunistas.
Seu corpo merece essa precaução por incumbência.
Uma gentileza que agradece os percursos do dia.
Faz anos que Ana se dedica a esse ritual de aprestos.
Acredita que o dia acontece separado. Um de cada vez...
Aprendeu que o tempo é precioso e que os sonhos alforriam
as mágoas.
São suas certezas e convicções.
Uma crença, um culto que preserva nutre e salvaguarda.
Um aconchego que acaricia e acolhe. Um privilégio e uma proteção.
Descobrira que a solitude traz benefícios e prazeres
particulares que só a serenidade elucida.
Mas aquele era um anoitecer sem vento, sem sopro e sem velas.
Incomodava mais que outros dias...
Ana estava desassossegada. Não era comum aquela sensação que
não a importunava há meses.
Abriu o armário e escolheu baunilha para perfumar o aposento.
Encheu sua banheira com temperatura mais amena que de
costume. Não queria se aquecer mais que o necessário. Cálido era mais que o suficiente.
Têmpera então.
Despiu-se com calma e deitou seu corpo na banheira.
Pensou em como era boa essa sensação e quanto bem estar lhe
trazia... Queria esquecer a inquietude que lhe tirava o silêncio da alma.
Era uma hora de relaxamento e languidez e não queria pensar
sobre o que a estava afligindo.
Entregou-se mais desnuda que de rotina, acreditando que a
transparência lhe traria a compreensão e nitidez do sentimento que a importunava.
Nesse dia, ela se deixou afagar pelas águas mornas e foi
levada pela calmaria para um momento omitido de sua mente. Se transportou para horizontes longínquos até que fixou olhar em uma imagem que vinha ao seu encontro. Era Psiquê... A moça chega perto de Ana, Quase uma mirada de espelho e começa a falar... Quase um choramimgo... Relata sua sina neste mundo. Disse não gostar de ninguém,
e nenhum de seus admiradores tornara-se seu pretendente. Que foi levada ao alto
de um rochedo e deixada à própria sorte, até adormecer e ser conduzida pelo
vento a um palácio magnifico. Lá, ela ouviu uma voz suave que a chamava... Caminhou
na direção do som e entregou-se ao Amor. Vivenciou o Amor, só não conheceu a sua
face.Precisa
reconquistar o Amor que perdeu porque ela invadira sua privacidade. Hoje ela, Psiquê caminha noite e dia, sem
repouso nem alimentação. Disse também que ela, era sua redenção, pois Ana vivia com o
Amor sem desejar possuí-lo. Psique então, num último anseio pede um pouco de
água limpa da nascente. Ana percebe as asas de Psiquê murchando... E Ana chora
lágrimas cristalinas que Psiquê apara com as mãos, mas a água se torna viva e
queima as mãos de Pisiquê. Psique chora...E Ana chora o choro de Pisiquê.Ana acorda e passa as costas da
mão no rosto molhado por lágrimas sinceras e condolentes.
Sai do conforto de águas, enxuga o corpo, veste roupa de
dormir enquanto expurga emoções e devaneios.
Findo o dia ela conclui: O amor não sobrevive sem confiança!
Ora à Vida agradecendo a sorte e as dádivas que lhe foram concedidas.
E a Paz gentilmente se faz presente para mais uma noite e um
fiel amanhecer...
Ontem eu escrevi:
Se não puder manter longe as maldades que as transformem antes que me toquem http://www.mineiridadeempencas.com.br/2015/02/circulo-vicioso.html … Afaste de Mim tudo que possa me magoar.
Não posso pedir isso.
Erros também podem ocorrer sem serem intencionais ou até mesmo premeditados que acontecem sem que a maldade pura e simples esteja presente.
As mágoas fazem parte do aprendizado e das relações.
Àqueles a quem eu magoei peço perdão e espero que transformem em algo de valor as consequências da minha falta.
E eu não peço mais a proteção contra mágoas. A sabedoria vem do aprendizado e do exercício da existência de como lidamos com a vida.
Fico somente com :
Que toda maldade a mim direcionada se transforme em Amor e sabedoria.
Ontem eu escrevi:
Se não puder manter longe as maldades que as transformem antes que me toquem http://www.mineiridadeempencas.com.br/2015/02/circulo-vicioso.html … Afaste de Mim tudo que possa me magoar.
Não posso pedir isso.
Erros também podem ocorrer sem serem intencionais ou até mesmo premeditados que acontecem sem que a maldade pura e simples esteja presente.
As mágoas fazem parte do aprendizado e das relações.
Àqueles a quem eu magoei peço perdão e espero que transformem em algo de valor as consequências da minha falta.
E eu não peço mais a proteção contra mágoas. A sabedoria vem do aprendizado e do exercício da existência de como lidamos com a vida.
Fico somente com :
Que toda maldade a mim direcionada se transforme em Amor e sabedoria.
Acordei antes das três horas. Hoje esperarei mais tempo pelo canto dos pássaros. Primeiro as aves,com seus gorjeios, depois chegam Beethoven, Mozart, Bach e seus companheiros se unindo à orquestra visceral...Villa Lobos não pede licença, já é conhecido e festejado pelos habitantes da região.
Um clarão invade o espaço como uma lanterna. Passa rapidamente sobre a janela e se afasta me deixando novamente imersa no silêncio e na escuridão. Perdi o sono...
Estou a pensar:As Redes Sociais parecem impregnadas pelo ódio. Uma disseminação do sentimento gratuito. A covardia dos Trolls estão infestando e afastando as boas iniciativas. Pessoas fazem campanhas para candidatos em vez de acabar com a carreira do político. Político de carreira Não! Estão investindo cada vez mais seu tempo e sua criatividade em algo que só nos traz dissabores.
Estamos às vésperas das Olimpíadas. Um evento que canaliza as atenções do mundo inteiro ao mesmo tempo, centralizada em um local onde se encontram pessoas que pregam saúde, superação e vontade de vencer. Então porque não fazer a Compensação Ambiental Antecipada e que aconteça sem culpas esse evento de grande porte? Por que não um grande flash mob de pessoas em vários países imbuídas do desejo de harmonia e Sobrevivência Sustentável! Calculemos impacto e mãos a obra! Vamos junto, compensando a natureza e em defesa da PAZ!
LEI da COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ANTECIPADA para Grandes Eventos. Compensação Ambiental Antecipada para concessão de Outorgas e Alvarás! PS: Já pensaram? Pessoas plantando árvores nativas de suas regiões ou outras atividades em prol da sustentabilidade, todas ocorrendo ao mesmo tempo para cobrir impacto ambiental ocasionado por um evento que estão promovendo? Ao menos não poderiam filmar os países dos atletas em locais preservados e com abundância de generosidade NATURAL?
Acordei antes das três horas. Hoje esperarei mais tempo pelo canto dos pássaros. Primeiro as aves,com seus gorjeios, depois chegam Beethoven, Mozart, Bach e seus companheiros se unindo à orquestra visceral...Villa Lobos não pede licença, já é conhecido e festejado pelos habitantes da região.
Um clarão invade o espaço como uma lanterna. Passa rapidamente sobre a janela e se afasta me deixando novamente imersa no silêncio e na escuridão. Perdi o sono...
Estou a pensar:As Redes Sociais parecem impregnadas pelo ódio. Uma disseminação do sentimento gratuito. A covardia dos Trolls estão infestando e afastando as boas iniciativas. Pessoas fazem campanhas para candidatos em vez de acabar com a carreira do político. Político de carreira Não! Estão investindo cada vez mais seu tempo e sua criatividade em algo que só nos traz dissabores.
Estamos às vésperas das Olimpíadas. Um evento que canaliza as atenções do mundo inteiro ao mesmo tempo, centralizada em um local onde se encontram pessoas que pregam saúde, superação e vontade de vencer. Então porque não fazer a Compensação Ambiental Antecipada e que aconteça sem culpas esse evento de grande porte? Por que não um grande flash mob de pessoas em vários países imbuídas do desejo de harmonia e Sobrevivência Sustentável! Calculemos impacto e mãos a obra! Vamos junto, compensando a natureza e em defesa da PAZ!
LEI da COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ANTECIPADA para Grandes Eventos. Compensação Ambiental Antecipada para concessão de Outorgas e Alvarás! PS: Já pensaram? Pessoas plantando árvores nativas de suas regiões ou outras atividades em prol da sustentabilidade, todas ocorrendo ao mesmo tempo para cobrir impacto ambiental ocasionado por um evento que estão promovendo? Ao menos não poderiam filmar os países dos atletas em locais preservados e com abundância de generosidade NATURAL?
Situada na região pélvica do país, Minas exala um cheiro que é capaz de atravessar serras e mares aliciando e seduzindo as gentes.
É intrigante e provocadora na sua opulência ostensiva; ora produzindo sonhos, ora atormentando aventureiros.
Minas das igrejas, das artes barrocas e das tradições.
Minas do cerrado que encantou os Guimarães
Minas das montanhas, das cachoeiras, dos rios e das matas misteriosas…
Terra das Iaras…
Seu brilho ofuscante é capaz de cegar dos mais recatados aos mais atrevidos dos seres.
Nemo perturbado, não consegue conter suas sereias que, encantadas pelo seu dourado cintilante, fogem para cá, se entregando livres à luxúria e ao prazer.
Minas da viola, do tempero, das bebidas quentes dos homens fortes, dos causos brejeiros contados em prosa e verso.
Das quadrilhas, da fogueira onde fervilham idéias e ideais.
Suas entranhas ardem com a força que penetra seu ventre onde são forjados indivíduos corajosos e honrados.
Minas Menina
Minas Mulher
Minas Mãe
Senhora do Ó
Dos Caetés e da Piedade
Terra da Palha e do Milho
Sabor de Pão e Queijo e de Romeu e Julieta
Minas do Ouro que ofusca e inebria
Minas do Ferro cunhado na brasa dos corações flamejantes de sua gente, que arrefecidos se transformam e se fundem
Minas dos Mineiros
Das Pedras e Preciosidades
Minas de Badaró
Seu brado é um só no prazer e na dor
Quem te conhece não esquece jamais!
Oh!
Minas Gerais…
Maria Tereza Penna
Batismo de Morte ou Consciência de Vida
Ilustração de Maria Tereza Penna
Que nunca se apague no espaço-tempo a memória do cosmo aminiótico
Que a divindade máxima me receba e me banhe de líquido e de luz Que eu viva enquanto durar minha eternidade Cercada do carinho das dádivas E quando chegar a minha hora Que eu sinta o cheiro do inodoro Que eu leve comigo o sabor do insípido... Que eu enxergue claramente a transparência... Que o gelo que se derreter pelas incertezas Não inunde minha mente nem meu coração Que os céus conspirem e eu ainda possa andar sobre as águas. E eu leve comigo a sensação das águas banhando meus pés... Eu me dissolva nesse mar de luxúria e prazer. Reverenciando no infinito o que me foi doado uma vez. E lavando meu rosto molhado por minhas lágrimas salgadas. Eu sinta a saudade que nunca mais sentirei... Maria Tereza Penna
Pelas Ruas e por Guetos
Ilustração de Maria Tereza Penna
Meu olhar pode ser ríspido Ora lânguido Ora crítico
Meus gestos são falantes Grotescos Por vezes sedutores. Meu canto é desconexo Desafinado, Descompassado. Minha voz é rouca Rude Mas forte. E sei que será ouvida Questionada Debatida Porque é inquietante Provocante Porém sincera
Mas se obrigar-me Ao silêncio Sentirás a paixão do meu desejo A fome das verdades E o furor de minhas entranhas
Maria Tereza Penna
OS CAMINHOS
Os caminhos são muitos
Quando se deixa ser
Os caminhos são fáceis
Quando podemos escolher
Mas quando se escolhe fácil
As vezes deixamos de ser
Os caminhos se desfazem
Quando se teme a sorte
Os caminhos se fecham
Com a certeza da morte
Mas quando confiamos na sorte
Não tememos a morte.
Os caminhos se cruzam
Se quer alguém
Os caminhos se abrem
Quando se pensa além
Mas quando se pensa “alguém”
Não temos certeza de “quem”
Os caminhos são estradas
Por onde seguimos a caminhar
Os caminhos são estrelas
Por onde andamos a sonhar
Mas ao sonharmos pelo caminho
Com certeza poderemos suportar.
Maria Tereza Penna
Paixão
Acrílico sobre tela Maria Tereza Penna
Paixão
Arde
Queima
Dói
Estupra
Arrebenta
Come
Cospe
Vomita
Engasga
Sufoca
Mata
Paixão
Envolve
Protege
Acaricia
Manipula
Seduz
Entrega
Dissolve
Paixão
Cria
Vida
Na mais incrível verdade.
CENSURA E ABERRAÇÃO
Perdi a crença no futuro da NET e escrevi isso:agora a 1:30 da manhã com profundo pesar… Pode ser o horário, estado de espirito, mas não creio…
Censura e Aberração
Estou com o coração apertado Sensação de desamparo Que me tráz lágrimas aos olhos Não há mais caminhos nem atalhos
O que pensava ser libertário Hoje vejo subjugado É o grande adversário Que há muito nos tem cegado
Meu desejo de expressar É hoje mero pesar A decepção uma realidade De viver em liberdade
Não acredito mais Na reversão desse quadro Era a crença num espaço Que hoje vejo bloqueado
Não há marco regulatório Não há esperança nem nada Atentado com violência Que me deixou aprisionada
Pena, lástima e descrença É hoje o meu legado De quem acreditou que vivia Um momento trasfegado
Nunca mais…nunca mais!!!… Juro com convicção Acreditarei em histórias Circunspecção e abstração
Não quero apreciar jamais Tudo que sinto agora A ausência da presença Da proteção de outrora.
Acabou… tenho certeza Tudo findo e terminado A beleza da pureza De um viver apaixonado…
Vem chegando... Vem chegando... Sorrateiro se esquivando desconfiado deslizando tão mansinho e elegante A gente acha até que ele pisa em nuvens
Se achegando Encostando Enroscando Ronronando Implorando Suplicando de soslaio até a gente afagar
Aí a gente pega se apega apelida afunda em pelos Cuida alimenta e sustenta de carinho o que a gente viu chegar
Um dia se preocupa Olha as horas ansiosa Até o portão volta nervosa... incomodada angustiada até o portão volta nervosa... Se descabela se desgrenha se atropela até o portão volta nervosa... Até o dia amahecer.
Então se dá conta Que o amor não deixa rastro endereço nem recado Nem pedido, de desculpa... Não há remédio nem suspiro... Não tem nada que se peça que se faça que o encante que o force Retornar...